Meu querido leitor, a vida é feita de escolhas como bem sabem. Mas nem tudo é nossa escolha. Maggie não escolhera se apaixonar por Narcisse, mas escolhera entrar no crime com ele, por mais que ela pense que não. Ela pode pensar que está completamente entregue e sujeita as coisas dele porém mal sabia ela que estava entregue e sujeita as coisas dela. Talvez o inferno dela fosse inteiramente ele, Céleste Narcisse.
Ambos não sabiam que haviam passado do Inferno e que seus destinos estava escrito nas mais lindas rosas do Paraíso.
FIM
PROXIMO LIVRO: QUERIDA LIRIOPE, VOLTE AO PARAÍSO
PRÓLOGODepois de dizerem "sim" ao padre, houve um banho de sangue. O padre foi morto com uma facada no peito e os que estavam presentes se assustaram mas não demonstraram sincero medo, pois sabiam que a dupla não iriam os machucar, pois eram de uma gangue parceira.- Você é meu porto seguro - Disse Maggie apontando a arma para a cintura de Narcisse - Esse pedido de casamento foi muito inesperado para mim, mas fiquei lisonjeada por ter me escolhido, dentre tantas outras mulheres e homens. Fico realmente muito feliz - Olhou para todos em volta sabendo que estavam assistindo e que ninguém chamaria a polícia. - Agora...- Eu sei, querida - Disse Narcisse respirando fundo. Como a loucura dela era linda! - Pode ir, eu não obrigo você a ficar. Mas saiba que vou atrás de você por onde for.Maggie mesmo notando a contradição, largou a arma no chão, no qual fez um barulho alto para a percepção de Narcisse, virou as costas e foi embora. Sumi
INTRODUÇÃO AO PARAÍSOMaggie foi até o refeitório e sentou-se sozinha. Estava detida em uma cadeia só para mulheres e sentia-se mal por isso. Sentia a falta de Narcisse e como sentia! Mesmo não gostando daquela refeição, começou a comer porque estava com fome. Faziam dois dias que não se alimentava por não gostar da comida de lá. Sentou-se uma mulher de cabelo raspado do seu lado e ela não entendeu por que ela fizera isso. Ficou em silêncio e continuou sua refeição.- Te achei muito bonita - Disse a mulher que estava em seu lado - Por que está sozinha?- Não quero me envolver muito com as pessoas daqui - Disse entre uma garfada e outra - Não vou ficar por muito tempo.- Sou Jane - Disse a mulher - Igual Jane Austen. Sei que não quer companhia, mas quero ser sua amiga. Ou mais que isso, se você quiser.- Se não quero nem amizade, por que vou querer mais que isso? - Perguntou Maggie estressada -
E SE FOSSE DAVID WILLIAMS?- Chegou uma carta dos hospitais psiquiátricos -Disse Claire do FBI se referindo à Richard e Billie Villeirs- Vamos ver o que temos aqui...Ela pegou uma das cartas e abriu. Todos viram que a sua reação não foi uma das melhores. Seu rosto empalideceu e ela soou frio. Abriu a outra carta e teve a mesma reação. Até que abriu a terceira e última e novamente, a mesma reação. Não podia ser. Uma notícia tão ruim assim? Ninguém estava entendendo o que estava acontecendo.- O que houve? - Perguntou o xerife sem saber de nada.- Simplesmente, nenhuma clínica ou hospital aceitou Cephisus e Liriope. Ninguém aceitou. Ninguém.- O que faremos agora? - Perguntou Richard perplexo.- Eu não sei.Ficaram ali, criando mil e uma ideias para resolver o caso, mas não chegaram a conclusão tão rápido. A
A FUGAMaggie se surpreendeu quando vieram dizendo que ela seria transferida para uma clínica psiquiátrica e uma esperança nasceu em seu coração pois pensou que talvez Narcisse iria ser transferido também. Não demorou muito para que ela entrasse em uma ambulância. O caminho pareceu longo demais e ela sentiu-se ansiosa. Demorou muito para ela enfim, chegar.Ela desceu da ambulância com as mãos algemadas e caminhou até onde seria o lugar que ela ficaria durante um bom tempo. Tudo tinha um padrão: as paredes eram todas brancas e as cadeiras eram pretas. O contraste de preto e branco naquele hospital a fez lembrar do David Williams. Sentiu falta e respirou fundo. Ela foi colocada dentro de um quarto todo branco e tiraram as algemas. "Se comporte" disse o homem deixando as roupas dela e sapatos no canto do quarto. Foi embora e a deixou sozinha.Ela levantou-se e foi até a porta: estava aberta. Saiu e viu uma silhueta ao longe - est
EM MEIO AO PARAÍSO Depois de saírem um pouco, aproveitando cada momento que aquela cidade proporcionava eles foram em busca de uma casa. Até conseguirem, se hospedaram no hotel mais conceituado de Chicago. Ficaram lá divertindo-se durante a noite, aproveitando cada regalia que o hotel proporcionava.Narcisse estava quieto e levantou-se para pegar duas taças de vinho no freezer perto da piscina. Maggie notava que ele estava silencioso demais mas não questionou muito pois ela mesma estava silenciosa e não estava querendo conversar muito. Aceitou a taça da bebida e bebeu rapidamente, como se estivesse desesperada. Mas estava mesmo.Maggie sentia-se estranha. Como se não fizesse parte de tudo aquilo e imagens de seu pai e do David Williams martelavam em sua mente, parecia que queria deixá-la louca. Eram pensamentos sobre como ela era culpada pela morte e fim do hospital que era
A DANÇAO carro estacionou e por um minuto Maggie se perguntou o porquê de ele ter parado ali.Mas depois ela viu que era um bar comum e combinação que talvez seu emprego seria de garçonete nesse bar.Ela desceu do carro e entrou no bar acompanhada de Simmel.Maggie entrou no bar e a primeira coisa que chamou a sua atenção foi um tanto de pessoas (homens e mulheres) dançando e recebendo dinheiro das pessoas da "platéia".Na hora ela já entendeu.Pensou em como perguntas mas não o fez da primeira.Estava confusa e por fim, dolorosamente aceitou que não tinha muita escolha.- Essas pessoas só dançam ou faze
CHICAGORACERSJá passado se passado dois dias desde que Maggie não voltara.Narcisse andara bebendo muito desde que ela sumira.E fumando muito também.Ele já havia mudado de hotel e estava em um hotel barato num bairro pobre de Chicago.Não podia transparecer muito os seus pensamentos e vontades, pois como investigações chegar nele facilmente.Então andara pensando em mudar seus planos para um hotel mais barato.Saiu para fora do hotel e pegou seu carro novo e dirigiu até a sede do Deus do Diabo.Conversou e não se demorou muito e logo saiu com informações preciosas.Dirigiu até a grande sede dos Chicago Racers.Era uma gan
DEMOLIÇÃOMaggie estava pronta para mais uma noite de trabalho e pedia à Deus - se é que ele existia - para ser como uma noite passada: dançar e não ter que sair com ninguém.Faltavam duas horas para um barco abrir e ela estava conversando com garotas e os garotos.- Eu tenho um pequeno segredinho - Disse um rapaz que ela jurava ser menor de idade, que se chamava Carl - eu acho que você vai precisar porque os caras enlouqueceram contigo.Ele tirou de sua pequena bolsa uma arma que Maggie não soube reconhecer qual era.Era pequena e por isso cabia em sua mini bolsa.Ela pegou e ele disse que era para ela manter com ela, para assustar um cliente que f