Matthew acorda pela manhã com o som, irritante, do seu despertador tocando, em uma tentativa fracassada, ele desliga o despertador e tenta volta a dormir, mas seu irmão mais velho Thomas o chama:
- Acorda pra vida, tá na hora de ir pra escola. - Diz Thomas ao passar pela porta do quarto de Matthew.
- Já tô indo. - Diz Matthew, meio sonolento, e em seguida se arrasta para fora da cama.
Ele caminha em direção a porta do quarto, passa pelo corredor, desce as escadas e segue, da sala, até a cozinha. Quando chegou lá, Thomas estava se sentando à mesa, seu pai já estava sentado e lendo seu jornal, sua mãe estava ao fogão terminando de fazer o café da manhã.
- Bom dia, querido! - Diz Sarah Powell, a mãe de Matthew e Thomas.
- Bom dia, mãe, bom dia, pai! - Matthew responde.
- Bom dia, campeão. - Diz Ryder Powell, o pai de Matthew e Thomas.
Matthew se senta à mesa ao lado de Thomas e, logo depois, a Sra. Powell se senta à mesa também e eles começam a refeição. Quando terminaram de comer, ajudaram a mãe a tirar a mesa e, em seguida, subiram para se vestir para a escola. Matthew foi para o seu quarto, tomou um banho, escovou os dentes, se vestiu para a escola, arrumou sua mochila, e saiu do quarto. No corredor, a caminho da escada, ele se encontrou com Thomas, que também já estava pronto.
- E aí, animado pra mais uma semana de aula? - Thomas pergunta enquanto desciam as escadas.
- Mais ou menos. - Matthew responde sorridente.
- Lembrou de pegar todos os materiais? - Thomas pergunta.
- Sim, Tommy, eu peguei tudo. - Matthew responde.
Ao descerem as escadas, eles se despedem de sua mãe e ela deseja uma boa aula aos dois, e, junto ao seu pai, eles caminham em direção à garagem. Chegando lá, eles entram no carro, o Sr. Powell começa a dirigir para fora da garagem e eles entram na estrada.
Quando chegaram na escola, Matthew e Thomas se despedem de seu pai e ele deseja uma boa aula a eles também. Logo depois, eles descem do carro e caminham em direção a entrada. Passando pelo o portão, eles adentram a escola e em poucos minutos o sinal toca e todos os alunos, que estavam no pátio, começam a ir em direção as suas salas de aula.
- Bom, é aqui a gente se separa. - Diz Matthew.
- Te vejo depois da aula, meu irmão. - Diz Thomas dando um tapinha nas costas dele.
Os dois sobem as escadas e cada um vai para um lado. Matthew chega em sua sala e à adentra, lá, ele se senta em uma carteira, e em alguns minutos a professora chega. Todos se sentam em seus lugares e ela dá início a sua aula.
- Bom dia, classe. - Diz a professora ao entrar na sala de aula. - Nós temos uma nova aluna hoje, essa é a Lindsay Dantas, eu quero que vocês façam ela se sentir muito bem vinda. - Ela diz ao lado de uma garota de pele branca, longos cabelos castanhos claros e ondulados, e um semblante perspicaz. - Pode se sentar onde você quiser, meu bem.
Lindsay segue rumo as carteiras e para em uma ao lado de Matthew, e pergunta:
- Posso sentar aqui?
- Claro. - Ele responde sorrindo e ela se senta.
- Ok, classe, peguem seus matérias que aula já vai começar. - Diz a professora.
Matthew abre sua mochila e procura um lápis entre os seus materiais, mas não o acha. - "Eu devo ter esquecido em casa." - Ele pensa em voz alta após procurar por toda a sua mochila. Ao desistir de procurar, Matthew vira para a carteira atrás dele, onde estava Kaylee Soares, uma conhecida dele e de Thomas.
- Kaylee, me empresta um lápis. - Ele pede a garota de pele branca, cabelos negros e lisos, roupas escuras e excêntricas, e um semblante frio a sua frente.
Kaylee ergue um de seus lápis para Matthew, sem olhar para frente, concentrada no que estava fazendo. Ele recebe o lápis e a agradece, e ela volta a desenhar em seu estimado caderno de desenho.
Enquanto isso, do outro lado do corredor.
Thomas chega na sua sala de aula, e a adentra, lá, ele avista Renan Collins, seu melhor amigo, que acena para ele se senta ao seu lado. Thomas caminha em direção ao garoto de pele negra, cabelos escuros e cacheados, e um semblante sorridente; e se senta na carteira. Eles se cumprimentam, e antes de começarem a conversar, uma garota nova chegou na sala. Ela tinha pele branca, curtos cabelos castanhos escuro e cacheados, e um semblante misterioso.
Ela caminha em direção as carteira e se senta. Em seguida, o professor chega.
- Bom dia, pessoal. - Diz o professor ao entrar na sala. - Você é a aluna nova? - Ele pergunta para a garota nova.
- Sim. - Ela confirma.
- Qual o seu nome? - O professor pergunta preparando a chamada.
- Victoria Müller. - Ela responde.
- Bom, seja bem vinda, Victoria. - Diz o professor escrevendo o nome dela no papel.
- Obrigada. - Ela agradece.
O professor manda todos pegarem os seus matérias porque a aula iria começar.
- Essa Victoria parece ser legal. - Diz Thomas.
- Eu acho que ela é muito bonita. - Diz Renan.
- É sério? - Diz Thomas arqueando uma sobrancelha.
- Que foi, é verdade. - Renan se defende.
Thomas revira os olhos e eles voltam a se concentrar na aula. No fim da aula, o sinal toca e todos saem das suas salas, e isso inclui Matthew e Thomas, que se reencontram no intervalo e vão ao refeitório, junto a Renan. Chegando lá, eles pegam sua comida, e se sentam em uma mesa juntos.
- Poxa, me esqueci de entrega o lápis da Kaylee. - Diz Matthew ao lembrar que ainda está com o lápis dela.
- Entrega no fim do intervalo. - Diz Thomas.
- Não precisa, ela tá bem ali. - Diz Renan apontando para Kaylee que estava almoçando em uma mesa próxima a deles.
- Tá eu vou lá... - Antes que Matthew se levantasse e fizesse o que disse, Thomas o interrompeu.
- Deixa que eu vou. - Matthew concorda e o entrega o lápis.
Thomas caminha em direção a mesa de Kaylee, e diz:
- Oi, Kay.
- Ah, Oi, Tom. - Kaylee para de mexer no seu celular, coloca os cotovelos sobre a mesa, e presta atenção nele.
- Eu vim devolver o lápis que você emprestou ao Matthew. - Ele diz entregando o lápis para ela.
- Ah, obrigada. - Ela agradece ao receber o lápis.
Thomas se despede de Kaylee e volta para a sua mesa. Alguns segundos depois, Lindsay se aproxima da mesa dela e diz:
- Oi, posso senta aqui?
- Sim. - Lindsay coloca sua comida em cima da mesa e se senta. - Você é a aluna nova, não é? - Kaylee pergunta olhando para a garota a sua frente.
- É, eu sou a Lindsay. - Ela responde estendendo a mão para Kaylee.
- Eu sou a Kaylee. - Ela aperta a mão de Lindsay e, logo depois, bebe um pouco do seu suco.
- Vem cá, aquele garoto que estava conversando com você era seu namorado? - Ela pergunta e Kaylee quase se engasgar com o suco.
- Não, não, o Thomas é só meu amigo, na verdade tá mais pra conhecido, a gente mal se fala. - Ela responde.
- No meu ver, vocês pareciam ter um química muito boa. - Diz Lindsay comendo a sua comida.
- Você acha? - Kaylee pergunta arqueando uma sobrancelha.
- Sim. Por que não se aproxima mais dele? - Diz Lindsay.
- Tem razão. Vamos sentar com eles. - Diz Kaylee pegando sua comida e levantando-se da mesa.
- Ei, espera aí. - Diz Lindsay ficando para trás.
- A gente vai sentar com vocês. Algum problema? - Diz Kaylee sentando na cadeira da mesa ao lado de Thomas. Lindsay chega logo atrás dela e se senta também, ao lado dela.
- Ham, não! - Diz Thomas franzendo o cenho.
- Ah, gente, essa é a Lindsay, a garota nova da minha classe. - Diz Matthew apontando para ela.
Ela os cumprimentam e eles retribuem. Logo depois, Renan avista Victoria saindo da cantina com sua comida, indo em busca de um lugar pra sentar. Ele rapidamente se levanta e à chama:
- Victoria! Senta com a gente.
Ela ouve o seu chamado e caminha em direção a eles, e se senta no espaço que preenche toda a rotatória da mesa, ao lado de Lindsay e Renan. Assim que se senta, ela cumprimenta a todos e eles retribuem.
- Aquele ali é o Matthew, o irmão dele Thomas, a amiga do Thomas, Kaylee, e amiga do Matthew, Lindsay. Gente, essa é a Victoria, a nova aluna da nossa sala. - Diz Renan apresentando todos para Victoria.
- Você também é aluna nova, né? - Ela pergunta para Lindsay.
- Sim, eu vi você na diretoria fazendo a matrícula. - Diz Lindsay se lembrando dela.
- E o que está achando da escola? - Pergunta Kaylee para Victoria.
- Ah, é bem legal! Não tive tempo de conhecer tudo, mas acabei de conhecer cinco pessoas muito boas. - Ela diz sorrindo.
- E eu assino em baixo. - Diz Lindsay, levantando a mão, e todos começam a rir.
Eles conversaram por muito tempo, e, naquele momento, uma grande amizade, entre os seis, nasceu!
Depois do almoço no refeitório, Matthew, Thomas, Lindsay, Kaylee, Renan e Victoria, foram para à biblioteca da escola, enquanto ainda não dava a hora do sinal tocar. Chegando lá, eles se espalharam pelas prateleiras, cada um em busca de um livro que o interessava.No fim dessa busca, Matthew pegou um de fantasia, Thomas pegou um de ação, Victoria pegou um de terror, Renan pegou um de comédia, Lindsay pegou um de ficção-científica e Kaylee pegou um de mistério. E eles se sentaram em duplas nas mesinhas que ficavam no centro da biblioteca.Matthew se sentou com Victoria, Thomas se sentou com Renan, e Kaylee se sentou com Lindsay. Quando Matthew foi abrir seu livro, para começar a ler, ele percebeu que uma página do livro estava marcada por algo que não o deixava se fechar por completo, por curiosidade, ele abriu direto na página que estava marcada, e dentro do livro estava uma pedra roxa com formato quadrado- Victoria, olha o que eu encontrei dentro do m
Depois disso. No lado direito do corredor.Matthew, Lindsay e Renan corriam pelos corredores da escola. Eles começaram a se pergunta de onde deveriam começar, até que chegaram nas portas do refeitório, que era o mais perto. Já que estavam com presa, decidiram avisar as pessoas de lá. Eles entraram e muitos alunos ainda estava lá.- Atenção todo mundo! - Diz Lindsay após entrar, correndo, na sala.- Temos um grande problema! - Diz Renan fazendo todos no refeitório prestarem atenção neles.- Tem um robo enorme que saiu de uma nave espacial vindo em direção à escola. - Diz Matthew apontando para a direção de onde o robô vinha.De repente o chão e as paredes começam a tremer, e lá em cima, no teto solar do refeitório, o robô aparece, com sua assustadora luz vermelha no lugar dos olhos. Todos olharam para cima e o viram.- Correção, ele já chegou. - Diz Matthew enquanto olhava para cima.Todos os alunos começa
Eles se viraram, imediatamente, para saber de quem era essa voz, e atrás deles estava uma mulher na casa de uns quarenta anos, de pele branca, cabelos escuros e lisos, e vestia um traje preto com detalhes âmbar e uma capa âmbar na frente e preta a trás. Ela também tinha um colar que possuía uma pedra com o mesmo formato que a deles, quadrada, mas na cor âmbar também. Por esse motivo ela estava voando, e pousou à frente deles.- Quem é você? - Pergunta Matthew para a mulher a frente deles.Ela sorrir e, em seguida, diz:- O meu nome é Louise Falcão, sou a guardiã das pedras que vocês carregam nos seus bolsos, mas também já fui conhecida como Senhora do Tempo.- Você fez isso? - Pergunta Lindsay espantada.- Sim. Esse é o meu poder. Eu posso acelerar, desacelerar, retroceder ou paralisar o fluxo do tempo. - Louise responde e eles olham uns para os outros.- O que você quer? - Pergunta Thomas.- Fui eu quem colocou as
A nave da Sra. Falcão deixou eles na rotatória que dava acesso as ruas de cada um deles, e em seguida, ela fez o tempo voltar a se mover.- Quando eu me mudei de escola, eu sabia que aconteceriam coisas surpreendentes, mas isso já é demais! - Diz Lindsay olhando para cima, de onde a nave decolou.- Gente! Nós acabamos de nos tornar heróis de verdade, com super-poderes e tudo! - Diz Renan pasmo.- A gente deve contar isso para os nossos pais? - Pergunta Lindsay.- Claro que não! Como você reagiria se seu filho tivesse super-poderes e a missão de salvar a terra? - Kaylee responde.- Ela tem razão, precisamos guardar segredo de todos. - Diz Victoria olhando para um lado e para o outro.- Vocês prometem guardar segredo? - Pergunta Matthew pondo sua mão no meio entre todos eles.Cada um deles diz - "Eu prometo" - enquanto colocam a mão sob a de Matthew, uma em cima da outra. Em seguida, eles se separam, d
Enquanto isso, na residência da família Dantas.Lindsay pesquisava em seu computador sobre a energia magnética para ver se expandia o seu conhecimento sobre seus poderes. Ela ergue a sua mão, novamente, e analisa com seu olhar de curiosidade a energia amarela, que começa rodear sua mão outra vez. Ela se perguntava que espécie de energia era aquela, então, ela se concentra e intensifica a energia deixando ela mais visível em sua mão.Lindsay quase sente que pode tocar a energia como algo físico, então ela fecha a sua mão de uma vez e a energia se expande para fora dela. De repente, de uma vez só, seu computador pifa e a tela fica bugada, a luz do seu quarto pisca alguma vezes antes de se desliga por completo, e sem mais nem menos, todas as luzes da casa de Lindsay, e do resto da rua inteira, se apagam em um blackout.- Que merda. - Ela diz surpresa com a reação que o seu feito causou.- Filha. - Diz o Senhor Dantas, o pai de Lindsay, ab
Mais tarde, na residência da família Müller.Victoria desce as escadas de sua casa e caminha em direção a cozinha, onde sua mãe, Senhora Müller, estava preparando o almoço.- Oi mãe, o que vai fazer pro almoço? - Pergunta Victoria ao se aproximar de sua mãe.- Ah, estou fazendo uma coisa muito especial para você...- Ah, lasanha caseira, é minha favorita! Mãe, não precisava. - Victoria interrompe a sua mãe, acidentalmente lento a mente dela e encontrando, antecipadamente, a resposta para a sua pergunta.- Filha, como sabia o que era o almoço? Eu nem respondi a sua pergunta. - Pergunta a Sra. Müller se virando para Victoria.- Ah, eu vi os ingrediente, então deduzir o que era. - Ela mente ao si dar conta do que tinha acontecido.- Nossa! Que percepção rápida. - Exclamou a Sra. Müller."O que quê está acontecendo?" Victoria pensa, silenciosamente, em sua mente, mas acaba projetando, acidentalment
Á noite, nas ruínas da escola Hércules, meio destruída, os escombros estava cercados por uma fita amarela da polícia com os dizeres: "não ultrapasse", em preto. Mas isso não impedia que repórteres, ansiosos por conteúdos e respostas, e pessoas curiosas se aglomerassem ao redor da fita, observando o fenômeno para depois fofocarem e publicarem nos jornais; gravando em câmeras profissionais e de celulares o ambiente iluminado pelas as luzes azul e vermelho das sirenes nos carros da polícia, girando e piscando, fundindo as cores refletidas em um quase roxo.O policial Ryder Powell chegou ao local em uma viatura da polícia, que juntou-se as outras. Ele rondava os destroços do robô-gigante, junto com outros policiais fardados que analisavam a composição da máquina escura, que literalmente não era desse mundo, e tentavam entender o que era esta coisa e para onde ela iria.A contemplação do povo foi, abruptamente, interrompida quando um barulho enorme, semelhante ao som da exp