Sam está certa, ele não está apenas em busca da minha companhia, ele quer o "algo a mais". – Sabe Sam, resolvi correr o risco… achei melhor colocar um ponto final nessa história, preciso da calmaria de volta, minha paz… Sei que se eu não fizer nada, ele vai continuar, conheço pessoas como ele, implacável nos negócios, o que dizer da vida pessoal… vou provocar a chuva e deixar ele se molhar ao menos na garoa!... Então, é necessário que ele tenha essa oportunidade única e ponto. – Acho que está mais para reticências, do que para ponto final.– Aí Sam, claro que não! Quero acreditar ao menos que ele seja um homem de palavra. – Ele pode até ser um homem de palavra, mas também é um homem sedento, desejoso e determinado em te levar para satisfazer todas as loucuras que muito provavelmente, ele já tenha imaginado fazer com você. – Sam, assim você não está me ajudando!– Amiga, vai por mim, Marcus Straus está a anos luz do que possa ser uma normalidade… você sabe, que homens com o talent
Marcus Straus Ela fica encantadora com esse sorriso de menina nos lábios. Me delicio apenas em poder ficar aqui observando cada expressão que surge em seu rosto, a cada nova paisagem que aparece. Logo estaremos em nosso ponto de chegada e mal posso esperar.Aproveito ao máximo sua presença, não quero desperdiçar um segundo sequer.Percebo que ela fica um pouco apreensiva, quando o helicóptero ganha um pouco mais de velocidade e com isso, coloco minha mão em sua perna para que perceba que está tudo bem, que vamos ficar bem. Meia hora depois chegamos. Me solto do sinto de segurança e a ajudo como o seu. Desço do helicóptero e a ajudo a descer, nos despedimos do piloto e caminhamos até a entrada do andar. Seguimos na direção do elevador, entramos e ao fechar a porta, estamos só nos dois e com isso, sinto aquela corrente inesperada surgir de repente. A vontade de colocá-la sobre a parede do elevador e beijá-la ali mesmo é forte! Noto que ela também não está tão tranquila quanto a
Jessica GreenE que o fato de estamos jantando era algo que ele estava precisando e muito.– Também tive um dia bem corrido, mas consegui almoçar… Deixa eu te perguntar uma coisa. – Pode perguntar?– Vi o logotipo da sua empresa no helicóptero.– Sim, é meu!– Quando passamos pelo hall, também notei o logo da sua empresa ou estou enganada?!?– Não, não está… o grupo Straus tem um conglomerado de empresas, que vai desde o ramo alimentício até biomedicina… Estamos em diversos segmentos do mercado. Além de financiarmos vários estudos e pesquisas, entre outras coisas. – Eu já tinha lido a respeito, quando preparava o material para o projeto entre Straus e Trully… Mas uma coisa é ler, outra bem diferente é ver… não tinha idéia, do quanto vocês estão presentes em diversas áreas. – Muita coisa a imprensa não sabe… procuramos manter sigilo, pois há muitos interesses por trás, você sabe, que no mundo corporativo, mais significa menos… O que está achando do jantar?– Está muito bom
Jessica GreenEstou tão desarmada, tão livre, tão solta, não imaginava que poderia ser tão excepcional essa noite com ele. Nossa dança começa a nos envolver, ele dança muito bem, para um cara tão sisudo e sério. Estamos envolvidos pelo ambiente e a tudo que está à nossa volta. Começamos a dividir o mesmo espaço, sinto sua mão forte tomar conta da minha cintura, por um momento, quero segurar e não deixar; mas já não consigo. Nossos corpos juntos, numa entrega ao ritmo, tudo fica tão mais íntimo, tão sensual! Começamos a desfrutar daquela energia que sempre nos alcança de maneira tão absurdamente forte. Agarro seu pescoço e continuamos a percorrer nossos corpos, ao ritmo do som.Pele com pele, me segurando firme! Já não sei quanto tempo se passou, só sei que estamos banhados pelo suor, é maravilhoso esse momento! Tão profundo e ao mesmo tempo tão intenso!De repente percebemos que o ritmo muda, tento sair, no entanto Marcus me segura. Passa seus braços sobre meus omb
Jessica Green Abro meus olhos lentamente, buscando saber onde estou, meia confusa, sentindo o esgotamento do meu corpo. Minha cabeça dói. Mal consigo abrir os olhos.Acho que exagerei ontem nas bebidas. Ao olhar ao meu lado, vejo que não estou no meu quarto.Passo os olhos ao meu redor e faço força para me lembrar onde estou. Nossa minha cabeça dói!Porque fui beber tanto assim! Me forço a lembrar da noite anterior mesmo com a cabeça latejando e sou remetida a muito do que vivi, nesse momento me dou conta de onde muito possivelmente estou. Ah, não!!!Marcus! “Ai não!... Não Jesse, você não fez isso!!!”Corro os olhos para o outro lado da cama e percebo imediatamente que dormi sozinha.“Ufa, ainda bem!!!”Mas espera… onde será que ele está???"Ao olhar para a mesinha de apoio ao ao meu lado, me deparo com duas aspirinas e um copo com líquido verde. Como minha cabeça dói muito, vou logo pegando as aspirinas, o copo e bebo. O líquido desce acalmando um pouco o desconforto q
Marcus Straus Quando despertei, depois de fazer muita força, relutei bastante para não me render e ir dormir com ela naquela cama. Ela ali, entregue ao sono e eu aqui do outro lado da suíte, tentando controlar meus impulsos. Senti uma coisa estranha, uma mistura de frio na barriga com seu lá o quê, pois queria muito passar a noite com ela, toma–lá para mim e assim nos perder um no outro. Até aqui, nunca tinha desejado dormir com ninguém, nunca tive essa necessidade, nunca vi a obrigatoriedade nisso, por achar algo pessoal demais. Entretanto, ela me faz não querer deixá-la ir a lugar algum.Esquisito isso!Afasto essa sensação de perda que está tentando entrar em meu peito e vou me arrumar também. Em pouco tempo já estou pronto e vou ver se ela já está acordada. Uma alegria incomum me atinge, por apenas saber que ela está ali, comigo!Ao abrir a porta, vejo–a sair do banheiro e nossos olhos se encontram. Parece desconfortável com alguma coisa, mas não quero constrangê-la com nada.
“Eu sinto sua falta, oh eu sinto sua falta… Eu vou precisar de você mais e mais a cada dia… Eu sinto sua falta, mais do que as palavras podem dizer… Mais do que as palavras nunca poderão dizer...” (I miss you – Haddaway)Marcus StrausVoltei para casa naquele dia depois do trabalho, sentindo um imenso vazio. Parecia que tudo havia perdido o sentido, parecia que tudo havia perdido a graça. Não achei que deixar Jesse em casa fosse me causar tamanha angústia.Não sei como consegui trabalhar. Cheguei em casa, tão sozinho, tão solitário, tão aquém do que queria.Como pode uma noite mudar tudo de uma hora para outra. E detalhe, sem que muita coisa pudesse acontecer, mas só o que vivemos está sendo capaz de me deixar fora da minha normalidade. Quis acreditar que bastaria uma noite para tudo passar, para eu entender que não havia nada de extraordinário, mas pior que havia!Jesse se mostrou extraordinária como nenhuma outra!Por mais que meu cérebro diga para eu seguir em frente sem
Jessica Green E só estou conseguindo ir para o trabalho, pois teremos uma reunião entre nossas empresas hoje e isso me deu o gás que estava me faltando nos últimos dias. – Nossa Jê, você está apaixonada!!! – Não sei Sam como chamar isso, acho que paixão ainda é cedo para dizer… Mas que estou desejosa, querendo vê-lo e muito, ah, isso estou mesmo!... Bom deixa eu ir… Cuida dessas flores para mim… Vou levar só o cartão. E assim, me despeço da Sam e sigo até ao trabalho. Feliz da vida, com o presente tão inesperado desta manhã. Já passou algum tempo desde que cheguei na empresa e está sendo difícil me concentrar. Não consigo segurar a ansiedade, pois em pouco tempo estarei vendo aquele homem lindo! O telefone da minha mesa toca.– Trully Corporetion bom dia, Jessica Green… – Oi Jesse, pronta para a reunião.Olhei para o relógio, nossa cinco minutos para começar.– Sim Jey, prontíssima!– Então, vamos lá! O senhor Straus já está subindo e quero recepcioná-lo pess