Tive uma noite maravilhosa fazia algum tempo que não conseguia dormir assim, sem pesadelos ou insônia.
Preparei o café da manhã para meus pais, dei uma passada no quarto da Sophia para ver se estava tudo bem. Me bateu uma saudade muito grande das gêmeas, as irmãzinhas do Erick, decidi ir vê- las.No caminho encontrei uma mulher chorando ela chorava muito, de soluçar. Meu coração se comoveu com aquilo, cheguei mais perto para saber o que ela tinha.
- O que você tem? Porque está chorando?
- Acabei de pegar meu marido com outra, não sei o que fazer, acho que acabou pra mim, tenho dois filhos só não faço coisa pior por causa deles.
- Não, não faça nada com a sua vida, eu sei o que está passando passei por algo parecido, mas me mostraram uma solução, vou apresentá- la a você.
- Eu preciso mesmo de uma solução mas vou ter que pagar?
- Não vai pagar nada, já foi tudo pago.
- Não estou entendendo, alguém já pagou algo por mim sem me conhecer?
No domingo pela manhã acordei bem ansiosa quanto à tudo que me esperava para aquele dia.Apenas uma coisa me entristecia a falta do Erick, ele inventou uma desculpa dizendo que estava com muita dor de cabeça e não poderia ir, mas nada estragou meu dia, também havia convidado minhas amigas, porém só duas delas compareceram, estava de bom tamanho.- Amiga estou muito feliz por você, sério mesmo. (Christina)A Christina tinha uma vida muito conturbada seus pais eram separados, ela foi criada pelo pai, um advogado renomado, a mãe os deixou para viver com o amante. As vezes ela usava drogas na saída da escola, para aguentar a barra da falta de atenção, o fato de ter tudo o que sempre quis não tapava o buraco que a mãe fazia, mas só fui descobrir uma vez quando tinha passado mal dentro do banheiro, ela me pediu para não contar nada a ninguém fui leal e foi por isso que aceitou o meu convite.Minha outra amiga que compareceu foi a Sheyla, inseparável, amiga de
Eu havia me esquecido mais tinha marcado com minhas amigas um passeio no parque ou melhor com todos os amigos casais, o Erick me lembrou em cima da hora.- Meu Deus deixa ver o que eu posso levar.- Cloe você não ia levar os lanches?- É mesmo me ajuda a montar, pega os frios na geladeira.- Fica tranquila vai dar tempo.Chegamos um pouco depois do horário combinado, porém ninguém disse nada. Armei a toalha de mesa para por os lanches e os refrigerantes que o Erick havia trazido.- Nem vi a hora que vocês chegaram. (Keyla)- Pois é, eu havia me esquecido.- Será que a gente pode conversar um pouco?(Keyla)- O que foi?- Amiga eu não sou mais.(Keyla)- Não é mais o quê?- Você sabe, virgem.( Keyla )Quase cai pra trás com aquela notícia da Keyla, não sabia o que dizer à ela, até tentei esboçar alguma reação, mas o máximo que consegui foi um sorrisinho forçado.- E vocês dois? (Keyla)- Nós
Compareci à todos os ensaios, pelo menos assim eu me esquecia de todos os problemas.Não tive mais nenhuma notícia do Erick, naquela altura já deve ter conhecido outra pessoa. Mas eu não, no fundo torcia para ele voltar. Orava todas as noites para isso ocorrer, porém não obtive resposta.Durante aquele tempo a Chris havia se convertido e íamos sempre juntas a igreja.Os ensaios já duravam dois meses, a apresentação seria feita no teatro Municipal, todos se empenharam o máximo.Estávamos nos preparando para um mega evento.Foram divididas equipes, eu entrei na equipe de coreografia, no início errei bastante, quando menos esperava meus pensamentos pareciam fugir.- Cloe desse jeito, vamos ter que tirar você, é a única que não pegou todos os passos, o que houve?- Me desculpe.- Quando fazemos algo para Deus, temos que colocar toda força, dar o nosso melhor. Um dia estive no seu lugar, e sabe me disseram que todas as vezes
Quando vi aquela garotinha irritante, pensei comigo mesmo que era ela.Não foi nada fácil, conquistar seu coração, eu tentei várias vezes, queria mostrar à todos que ela seria minha garota.No primeiro dia de aula fiz de tudo para chamar a atenção dela, e nada era muito difícil.Foi quando me lembrei que a minha mãe tinha me dado uns trocados para o lanche, corri até a cantina não comprei nada para mim, pedi três bombons, pelo menos foi o que deu para comprar.Passei na sala da diretora e peguei um bloquinho de notas para escrever um bilhetinho para ela."Seja minha namorada"Levei até a sala antes dela chegar e deixei em sua mesa. Para minha surpresa ela deu o bombom para sua amiga. Aquilo foi demais.Porém não desisti, todos os dias comprava um chocolate para ela, minha mãe um dia recebeu reclamação na escola, por isso pediu a diretora para me mudar de horário e de sala.Foi um baque pra mim aquela
"Eu dormia, mas o meu coração velava; eis a voz do meu amado, que está batendo:" Cântico 5.2Pensar que aquele garotinho irritante estava prestes a se tornar meu marido, em outros tempos seria loucura, porém agora isso é meu sonho se tornando realidade, ria sozinha enquanto recebia os cuidados de noiva. Me lembrando dos bilhetinhos, do nosso primeiro encontro.Enquanto me aprontava minha mãe entrou.- Você está linda.- Obrigada mamãe.- Preciso te entregar uma coisa.- Entregar o quê?- Isso aqui.Ela tinha nas mãos um lindo colar de pérolas com um pingente de coração.- Mãe é lindo.Depois ela me ajudou a por o vestido.- Meu Deus como ela está linda. Disse minha sogra.- Obrigada.- Está na hora, querida vamos?- Sim mamãe.Para descer as escadas do salão de beleza foi um sacrifício, as daminhas, irmãzinhas do Erick, ficaram encantadas com o meu vestido, me chamavam de princesa.&
Minha mãe resolveu se hospedar no meu apartamento.Ela achava que era extremamente necessária a sua presença uma vez que, eu seria mãe de primeira viagem, estava feliz por tê- la com a gente, porém não podia fazer nada, que ela logo me advertia "Cloe não faz isso" , "Se alimente direito", Você tem médico", estava a ponto de explodir a qualquer momento.- Mãe está tudo bem, a sra. não precisa se preocupar tanto, eu sei o quanto quer me ver bem. Fico muito feliz por estar aqui.- Desculpa querida, as vezes me esqueço de que você não é mais a minha menininha, vou deixá- la mais a vontade.- Te amo mãe.Não aguentava mais minha barriga estava enorme perto de completar os nove meses, os bebês estavam muito bem, o Erick estava trabalhando dobrado, o único horário que a gente conseguia se falar era a noite, durante o dia ficava na companhia da mamãe, também contava com a ajuda da Ellen para com os afazeres de casa.- Mãe estou indo fazer u
Minha mãe resolveu se hospedar no meu apartamento.Ela achava que era extremamente necessária a sua presença uma vez que, eu seria mãe de primeira viagem, estava feliz por tê- la com a gente, porém não podia fazer nada, que ela logo me advertia "Cloe não faz isso" , "Se alimente direito", Você tem médico", estava a ponto de explodir a qualquer momento.- Mãe está tudo bem, a sra. não precisa se preocupar tanto, eu sei o quanto quer me ver bem. Fico muito feliz por estar aqui.- Desculpa querida, as vezes me esqueço de que você não é mais a minha menininha, vou deixá- la mais a vontade.- Te amo mãe.Não aguentava mais minha barriga estava enorme perto de completar os nove meses, os bebês estavam muito bem, o Erick estava trabalhando dobrado, o único horário que a gente conseguia se falar era a noite, durante o dia ficava na companhia da mamãe, também contava com a ajuda da Ellen para com os afazeres de casa.- Mãe estou indo fazer u
O lugar que eu mais amava era o meu jardim passava horas e horas ali. Era tão maravilhoso o modo como vento tocava meu rosto, dava uma certa sensação de liberdade, ouvir o som dos pássaros e sentir meus pés tocarem a grama, com certeza algo especial acontecia naquele lugar, toda vez que meus pais me davam uma bronca, ou pelas vezes que brigava com alguma amiga da escola, era ali que me refugiava, corria para a casa da árvore e passava um bom tempo até me sentir a vontade para voltar, adorava inventar histórias enquanto olhava as nuvens formarem seus desenhos, era incrível.Certo dia em um desses enquanto olhava os desenhos que as nuvens formavam ouvi uma gritaria que vinha detrás do muro eram uns moleques que tentavam pular o muro para pegar uma pipa, era muito engraçado ver as tentativas que faziam, um deles pe