ALANA No caminho para casa de Max, já liguei para doutro Thiago, que é namorado de Rui, dei o endereço, ele disse que estava atendendo ali perto e logo chegaria. Chegando na casa, entrei correndo, chegando no quarto, vejo Max deitado, olhando para o teto, quando percebi minha presença, diz: — A minha Alana veio cuidar de mim! — Sim, a sua Alana veio cuidar de você. Falei-me aproximando dele, coloquei a minha mão na sua testa, estava muito quente. — Preciso falar algumas coisas para você. — Precisamos conversar, sim, mas antes um médico vai olhar você, precisa estar bem. — O médico chegou. -Disse Regina chegando na porta do quarto. — Pode deixar entrar. Thiago chegou com a sua ajudante, a enfermeira Flavia, uma senhora dos seus cinquenta anos. — Boa tarde! — Eles cumprimentaram, e Thiago fez as apresentações, já começando a examinar Max. Flavia colheu sangue dele, e já colocou um soro. -O que ele tem? — Bem, Alana, acredito que dengue, mas teremos que confirmar com um exa
MAXIMILLIAN Realmente não estava nada bem, mas percebi quando ela chegou no quarto, nossa, essa mulher quer me matar, já é linda, porém estava espetacular, realmente ela precisava de uma folga. Ouvi ela dizendo que chamou um médico, ele foi-me apresentado como sendo o namorado de Rui, fiquei ainda mais feliz. Devo confessar, nunca gostei de agulhas, mas aquela enfermeira, fez o serviço que nem senti, mas logo apaguei, consegui ainda ouvir o médico dizer que poderia ser dengue. Comecei a acordar, ainda com os olhos percebi que ela estava ali, ela não me deixou, estava ali segurando a minha mão, abri os olhos e vi que realmente não irei conseguir ficar sem ela, irei declarar-me, nem que seja para ser rejeitado, mas ela precisa saber, que a amo. Vi que ainda tomava soro, então com a mão livre toquei o seu rosto, seus lábios, que tanto desejo beijar. Ela foi abrindo os olhos, e que visão. — Toda a minha riqueza apenas para acordar todos os dias, e ver você ao meu lado. — Acordaria
ALANA Quando ele disse que queria acordar todos os dias ao meu lado, quase joguei-me no seu colo. Porém, precisava conversar, acredito que estava faltando dialogo entre nós. Fiz com que se alimentasse, cuidei dele, e foi ótimo. Regina, fez gracinha, tirou fotos nossas, uma enquanto dormíamos, e outra, enquanto cuidava dele. Saber que a tal enfermeira voltou, deixou-me preocupada, mas todos na casa gostam de Max, não permitiram que ela chegue perto dele, e faça mal, mesmo assim, não sairei do seu lado, enquanto isso nõ se esclarecer. Depois que Regina saiu, resolvemos conversar. Foi ótimo ouvir ele dizer que me ama, mas doeu ver que ele tem tanta mágoa, por conta da sua condição física. Resolvi abrir-me, e também declarei o meu amor. Ele tocou-me no rosto, e tive o meu primeiro beijo. Estava nas nuvens, foi melhor que tudo que imaginei. Um frio na barriga, um calor em todo o corpo, o formigamento lá em baixo, indicando que o meu corpo deseja o dele, mas quero ir com calma.
MAXIMILLIAN Não posso viver com medo, principalmente medo de amar, ou ser rejeitado, logo eu que sempre superei os meus limites, nunca fiquei congelado e com medo. Ela disse que me ama, mas amar não quer dizer que ela vai querer ficar do lado de um inválido para o resto da vida. As palavras vinham, mas não saiam, preciso perguntar, tirar logo essa duvida. -Alana, ouvir você dizendo que me ama, foi uma das coisas mais lindas que já presenciei. Mas eu ainda tenho muitas dúvidas. -Max, eu te amo, e enquanto quiser estarei aqui, ao sei lado. Essas palavras deram-me uma coragem a mais. -Alana quer casar comigo? Ela abriu os olhos, assustada, pois falei tudo de uma vez, dava para ver que queria falar, mas não saia. -Eu te amo Alana, quero você do meu lado para o restante da minha vida, mas irei entender ser você não quiser amarrar a sua vida com um inválido. — Para de falar isso, você é um homem perfeito. Agora eu estava com medo de você me dizer que nosso beijo, tinha sido apenas
ALANA Quando está no convento, e uma das meninas arrumava um namorado, as outras ficavam em volta fazendo festa e dizendo, "TÁ NAMORANDO! TÁ NAMORANDO". Nunca me imaginei no meio da roda, mas agora queria que elas estivessem aqui, claro, que o meu namoro e bem mais sério, eu tenho um noivo, ele disse que me ama, que quer namorar para sempre comigo. Deixei ele no quarto e fui para o outro tomar banho, achei que não demorei, mas precisava dar-lhe os medicamentos, quando voltei, escutei o meu nome, olhei na direção, e vi ser do banheiro, a curiosidade foi maior que o pudor. Ele de costas para a porta, sentado na cadeira, que impedia de ver qualquer coisa a mais, porém observei o seu braço mexendo, enquanto ele falava palavras sem sentido, com o meu nome no meio, e então ele deu um grunido, e um líquido foi longe. Sai de lá correndo, se fosse uma semana atrás nem ia saber o que era, mas graças aos vídeos "educativos" que Regina mostrou-me, sei que ele estava se m@sturb@ndo pensando e
MAXIMILLIAN Decidi, simplesmente irei viver, deixar acontecer, foi assim que pedi ela em casamento, quero essa mulher do meu lado. E como me tem feito bem ter ela aqui, a sua presença parece ser minha cura, bem que desde que parei de tomar o tal remédio dado por Estela ando-me sentindo diferente, ainda é cedo para dizer, fazem apenas quatro dias sem aquilo, mas não sei se é a dengue, a falta do remédio ou a presença de Alana, acordei e algo estranho aconteceu, senti os meus joelhos doerem, como assim. Não comentei nada, vou esperar o médico dizer o que eu estava a tomar. Resolvi arriscar, chamei ela para um banho matinal, se der certo, vai ser o primeiro de muitos, ela aceitou. Agora estou aqui, com minha gatinha assustada no colo, admirando esse rosto lindo. -Alana, você sabe que por estar nessa cadeira de rodas, muita coisa não posso fazer. — Sim, mas não ligo. — Eu sei, e isso deixa-me ainda mais apaixonado por você. Porém, para podermos chegar a consumação do nosso casamen
ALANA Nunca que pensei sentir algo tão bom, o meu corpo reagiu aos toques dele, que sabia aonde ir, para me dar prazer. Terminamos o nosso banho com carinhos, no chuveiro. Vou acostumar-me logo com esse jeito safado de Max. Já estávamos no quarto, quando liguei para Rosa trazer o café da manhã. Aproveitamos a refeição, com Max fazendo muitos planos para nós dois, claro todos para depois que ele estiver recuperado. Liguei para o pessoal do coral, pedindo para alguém nos substituir, expliquei e todos mandaram melhoras para Max. Estavamos conversando, quando Regina veio avisar se a senhora Mary estava na casa, querendo conversar com Max. -Regina deixe vovó Mary na sala de visitas. Regina saiu e ele olhou para mim. -Alana, eu poderia descer e colocar as coisas no lugar, porém, assim eles nunca entenderam o seu lugar na minha vida, sei que saberá resolver essa situação. -Obrigada, por confiar em mim, fique tranquilo, irei conquistar sua avó. -Ela é difícil, por ter tido uma edu
MAXIMILLIAN Fiquei ansioso quando Alana foi falar com a minha avó Mary. A minha avó não é uma mulher m@, mas já sofreu muito, perder dois filhos, um deles tirando a própria vida, minha mãe num acidente, não deve ser nada fácil, sei que a ideia da enfermeira no meu pé foi de tia Isadora, a protegida do meu avô, que diz proteger a nora que o filho foi fraco para defender. A minha avó também gosta muito dela, já que a mesma faz todas as vontades de vovó. Chamei Regina, que já veio com um tablete na mão. — Deixa eu adivinhar, você está preocupada com a sua amada, não tema, coloquei vigia lá, quer ver comigo. — Você é um genio, claro que quero. Quando vi Alana chegando na sala, até fiquei sem ar, a mulher estava uma madame, estava elegante, andando com poder. Escutamos e vimos toda a conversa, a minha avó desafiou Alana, em dar uma neta, para ser a minha substituta, ela como o restante da família, acreditam que não posso ser pai, pelos métodos naturais. Quando Alana chegou no quar