MAXIMILLIAN Passei outra noite bebendo, me questionando o que havia feito. Uma parte dizia que ela merecia um cara completo, talvez o rapaz do RH, ele era jovem, bonito, saudável. Outra parte dizia que fui um idot@ que deveria lutar pelo amor dela, não ter deixado Bruna se esfregar em mim na frente dela. Dormi bêbado novamente, e outra vez vou atrasar-me, pedi que Regina fosse buscá-la, mas fui informado que a teimosa, foi para a empresa com aquela bicicleta. Não podia cobrar nada dela, pois fui eu que errei. Cheguei atrasado, era visível a forma fria que ela falava comigo, não entendo o porquê, ela estava toda feliz abraçada com o loiro do RH, mas o que estou pensando, ela não está nem aí para mim. Quando falou que iria ao médico, fiquei preocupado, quis ir junto, mas não deixou, mesmo assim fiz com que Regina a acompanha-se ela. Estou aqui agora preocupado, o que será que ela tem, como vou ajuda-la, seja o que for estarei do lado dela, dei um dia de folga, mesmo sabendo que
MAXIMILLIAN— Eu achei que ela havia saído do meu colo porque ficou com nojo de mim.— Se ela seguir o meu conselho, da proxima vez que sentar no seu colo, ela vai dar umas boas reboladas.— Mas, porque ela achou estar doente. Você disse que o caso dela e grave.— Sim, muito grave, quando ela me contou tudo, eu disse para ela que isso era normal entre homens e mulheres, ai ela me revelou que anda sonhando com você, e acordando toda molhada, mas que sofreu muito vendo você sair com Bruna, pois está-te amando e acredita que você nunca ira olhar para ela.Sorri, por ouvir isso mesmo não sendo da boca de Alana.-Ela disse que me ama.— Sim, eu disse que você também ama ela.— Como você sabia, que eu já amava ela?— Acho que os únicos que não sabiam que se amavam, era você e ela. Ela não acreditou que você senti algo por ela, por conta da história da Bruna, que fez a menina chorar a noite toda, por isso queria bater-te.— Estou mesmo precisando levar uns tapas, por fazer ela sofrer. Precis
ALANAOuvir da médica que o que tinha era apenas meu corpo reagindo s***, que o que tive foi uma e***** s****, comum, devido a algum estímulo externo, fez-me querer entra num buraco e ficar escondida.Sou realmente uma caipira ingénua, nunca mais irei olhar para Max.Foi então que começou a cair a ficha, sou tão suja como a tal Bruna, sai do consultório e comecei a chorar.Chegando no carro, pedi para que Regina me levasse a uma igreja, precisava confessar-me.O padre foi muito compreensivo, contei até mais detalhes para ele, que disse que precisava conversar com o rapaz que tem me afetado dessa forma, que talvez o sentimento fosse dele também.Mas, sei que não é, Max nunca irá olhar-me, da mesma forma que ele olha para Bruna ou qualquer outra.Voltei para o carro e quis ir para casa, apenas chorava.Regina não quis deixar-me sozinha, e como ela tem sido muito prestativa resolvi contar toda a verdade, ela escutou muito atenta, sem falar nada, mas quando terminei, começou a rir como lo
ALANA No caminho para casa de Max, já liguei para doutro Thiago, que é namorado de Rui, dei o endereço, ele disse que estava atendendo ali perto e logo chegaria. Chegando na casa, entrei correndo, chegando no quarto, vejo Max deitado, olhando para o teto, quando percebi minha presença, diz: — A minha Alana veio cuidar de mim! — Sim, a sua Alana veio cuidar de você. Falei-me aproximando dele, coloquei a minha mão na sua testa, estava muito quente. — Preciso falar algumas coisas para você. — Precisamos conversar, sim, mas antes um médico vai olhar você, precisa estar bem. — O médico chegou. -Disse Regina chegando na porta do quarto. — Pode deixar entrar. Thiago chegou com a sua ajudante, a enfermeira Flavia, uma senhora dos seus cinquenta anos. — Boa tarde! — Eles cumprimentaram, e Thiago fez as apresentações, já começando a examinar Max. Flavia colheu sangue dele, e já colocou um soro. -O que ele tem? — Bem, Alana, acredito que dengue, mas teremos que confirmar com um exa
MAXIMILLIAN Realmente não estava nada bem, mas percebi quando ela chegou no quarto, nossa, essa mulher quer me matar, já é linda, porém estava espetacular, realmente ela precisava de uma folga. Ouvi ela dizendo que chamou um médico, ele foi-me apresentado como sendo o namorado de Rui, fiquei ainda mais feliz. Devo confessar, nunca gostei de agulhas, mas aquela enfermeira, fez o serviço que nem senti, mas logo apaguei, consegui ainda ouvir o médico dizer que poderia ser dengue. Comecei a acordar, ainda com os olhos percebi que ela estava ali, ela não me deixou, estava ali segurando a minha mão, abri os olhos e vi que realmente não irei conseguir ficar sem ela, irei declarar-me, nem que seja para ser rejeitado, mas ela precisa saber, que a amo. Vi que ainda tomava soro, então com a mão livre toquei o seu rosto, seus lábios, que tanto desejo beijar. Ela foi abrindo os olhos, e que visão. — Toda a minha riqueza apenas para acordar todos os dias, e ver você ao meu lado. — Acordaria
ALANA Quando ele disse que queria acordar todos os dias ao meu lado, quase joguei-me no seu colo. Porém, precisava conversar, acredito que estava faltando dialogo entre nós. Fiz com que se alimentasse, cuidei dele, e foi ótimo. Regina, fez gracinha, tirou fotos nossas, uma enquanto dormíamos, e outra, enquanto cuidava dele. Saber que a tal enfermeira voltou, deixou-me preocupada, mas todos na casa gostam de Max, não permitiram que ela chegue perto dele, e faça mal, mesmo assim, não sairei do seu lado, enquanto isso nõ se esclarecer. Depois que Regina saiu, resolvemos conversar. Foi ótimo ouvir ele dizer que me ama, mas doeu ver que ele tem tanta mágoa, por conta da sua condição física. Resolvi abrir-me, e também declarei o meu amor. Ele tocou-me no rosto, e tive o meu primeiro beijo. Estava nas nuvens, foi melhor que tudo que imaginei. Um frio na barriga, um calor em todo o corpo, o formigamento lá em baixo, indicando que o meu corpo deseja o dele, mas quero ir com calma.
MAXIMILLIAN Não posso viver com medo, principalmente medo de amar, ou ser rejeitado, logo eu que sempre superei os meus limites, nunca fiquei congelado e com medo. Ela disse que me ama, mas amar não quer dizer que ela vai querer ficar do lado de um inválido para o resto da vida. As palavras vinham, mas não saiam, preciso perguntar, tirar logo essa duvida. -Alana, ouvir você dizendo que me ama, foi uma das coisas mais lindas que já presenciei. Mas eu ainda tenho muitas dúvidas. -Max, eu te amo, e enquanto quiser estarei aqui, ao sei lado. Essas palavras deram-me uma coragem a mais. -Alana quer casar comigo? Ela abriu os olhos, assustada, pois falei tudo de uma vez, dava para ver que queria falar, mas não saia. -Eu te amo Alana, quero você do meu lado para o restante da minha vida, mas irei entender ser você não quiser amarrar a sua vida com um inválido. — Para de falar isso, você é um homem perfeito. Agora eu estava com medo de você me dizer que nosso beijo, tinha sido apenas
ALANA Quando está no convento, e uma das meninas arrumava um namorado, as outras ficavam em volta fazendo festa e dizendo, "TÁ NAMORANDO! TÁ NAMORANDO". Nunca me imaginei no meio da roda, mas agora queria que elas estivessem aqui, claro, que o meu namoro e bem mais sério, eu tenho um noivo, ele disse que me ama, que quer namorar para sempre comigo. Deixei ele no quarto e fui para o outro tomar banho, achei que não demorei, mas precisava dar-lhe os medicamentos, quando voltei, escutei o meu nome, olhei na direção, e vi ser do banheiro, a curiosidade foi maior que o pudor. Ele de costas para a porta, sentado na cadeira, que impedia de ver qualquer coisa a mais, porém observei o seu braço mexendo, enquanto ele falava palavras sem sentido, com o meu nome no meio, e então ele deu um grunido, e um líquido foi longe. Sai de lá correndo, se fosse uma semana atrás nem ia saber o que era, mas graças aos vídeos "educativos" que Regina mostrou-me, sei que ele estava se m@sturb@ndo pensando e