RENATA NARRANDO Ainda bebe eu fui levada para um orfanato, com cerca de 1 ano eu fui adotada por um casal que simplesmente me ensinou a ser uma pessoa do bem, deu-me tudo o que eles podiam dentro da vida que eles tinham. Mas acima de tudo me deram amor e me ensinaram a ser grata por tudo o que eu tinha. Minha mãe trabalhava de serviços gerais num casino e o meu pai era um dos seguranças. Ele não podia ter filhos então resolveram me adotar. E eu passei a ter um lar, não apenas um teto. Meus pais me ensinaram o caminho da verdade, da honestidade e éramos muito felizes. Eles sempre me falaram que eu era adotada, não queriam que eu soubesse por outra pessoa. Não posso negar que aquilo não me machucou, mas com o tempo eu aprendi a ter gratidão pelo que fizeram por mim, não que eu não tivesse antes, mas aprendi a agradecer muito mais. Meu pai sempre foi um homem que me ensinou a ser forte, e a minha mãe não era diferente. Eles diziam que eu não deveria nunca deixar as pessoas pis
BLANCA NARRANDO Hum, estou achando o Nicolas muito quieto. Já soube da merda que aquele Thales fez deixando a morta fome livre. Agora o Nicolas vai correr atrás dela feito cachorrinho e eu não posso deixar que isso aconteça, já deixei os meus homens na cola dele, os passos dele vou saber de todos. Quem sabe assim chego nela o quanto antes e acabo com essa palhaçada. O meu celular toca e era o Rafael — Bom dia Sr Blanca. — Bom dia Rafel, tem alguma novidade para contar? que demora é essa? — Sim, estamos fazendo o que a senhora pediu, estamos na cola do seu neto, hoje observamos algumas coisas diferentes em seus deslocamentos, fora do habitual da empresa e das coisas da máfia e da sua academia. — Então deixa de enrolar conte logo o que está acontecendo. As vezes você enrola demais para contas coisas simples. — Bom, hoje o seu neto saiu de casa com o Lucas eles passaram no shopping e entraram em uma joalharia, vi que ele comprou um lindo anel de noivado. Em seguida
LIZ NARRANDO Nós dois ali naquele sofá, só a luz do abajur ligada. Nossas bocas não desgrudava, meu corpo se ajustava ao dele como se fosse um só. Sua mão tocava a minha pele e expulsava de mim todos os desejos que estavam contidos todos esses meses que o amor surgiu em nós, a minha mão deslizava no seu peito nu depois que desabotoei a sua camisa e a tirei. Ele apertava a minha cintura e eu mordia o seu pescoço, passava a minha língua até a sua orelha. Ele apertava as minhas costas e sua boca veio novamente até a minha e rebolei no seu colo sentindo ele duro, me desejando. Uma de suas mãos apertou o meu seio sob o vestido, sua respiração era pesada como a minha. Nós dois não conseguimos nem pensar em mais nada, e tudo parecia ser traçado como um poema, com sintonia, harmonia, era um sentimento forte cheio de emoção, nosso corações parecia pulsar em cada parte do nosso corpo, a nossa respiração era a única coisa que se escutava nessa sala. Ele me deita e tira o meu vestid
THALES NARRANDO Saio da conversa que tive com a Renata com o coração apertado, então ela foi embora por medo do que o meu pai pudesse fazer com ela e a família. Mas claro, quando a levei lá em casa ela foi tratada muito mal, e eles realmente jamais iriam permitir a nossa união como fizeram com a Liz. Quer saber do mais, eu não vou atrás do meu pai para tirar satisfação, o que vai adiantar? Isso não vai mais trazê-la para mim, não irá fazer eu me apaixonar novamente por ela, muito menos ela por mim. Agora é vida que segue, vou sair um pouco daqui. Vou até o aeroporto já com passagem comprada para Paris, tenho um amigo lá que sempre falamos eu liguei para ele e vou ficar hospedado lá. Chegando lá, o primeiro dia foi bem tranquilo, liguei para os meus pais e falo que não sei quando volto e se vou voltar. Nós aproveitamos 2 dias seguidos pesados. Mas no terceiro começo a me perguntar o que eu estava fazendo ali. Não adianta tentarmos fugir dos problemas apenas saindo lugar,
NICOLAS NARRANDO Estava aqui olhando as duas pessoas mais importantes da minha vida. O meu filho que durante 5 anos eu privei da minha presença de pai, o privei do meu amor, da minha proteção. Eu vivia ilhada dentro da minha própria casa onde eu ergui muros que pareciam intransponíveis. Eu simplesmente quebrei a promessa que fiz a ela de cuidar bem dele, mas ai entra na minha vida um anjo que me fez ver a vida de um outro jeito, que me fez olhar meu filho como eu deveria olhar e que invadiu o meu coração sem pedir licença e tomou conta de tudo fazendo dele sua morada, agora que estou eu olhando os dois dormirem e pedindo que isso nunca acabe. Ainda bem que a cama é imensa e coube nós três perfeitamente. Nós dois tivemos por um triz, pela segunda vez bate na trave, o gosto dela, o cheiro, tudo é inebriante eu não vejo a hora de senti-lá de verdade na plenitude, porque já vi como pode ser, eu simplesmente perco o controle ao lado dela e eu quero isso para ontem, dane-se a
NICOLAS NARRANDO Chego ao Shopping rapidinho, pretendo não demorar muito. Tomara que a Cecília não demore muito. Comprei alguns brinquedos para o Lucas, além de tudo o que eu vinha comprar. Cerca de duas horas depois eu estava em casa. Cheio de sacolas. — Olha quem chegou? - ele estava vindo com a Cecília, parecia do quarto e correu quando me viu cheio de coisas. — Papai, o que é isso que você trouxe. Tem presente para mim? - Ele fala rindo quando chega bem perto. — Um monte de coisas inclusive presentes para você sim. - Ele me olha todo feliz. — Oba, eu quero papai. Eu gosto quando você me dá presentes. — Oi Cecília tudo bem. Muito obrigado por ter vindo. — Oi Dr Nicolas. Não precisa agradecer, afinal também é o meu trabalho eu preciso estar onde esse bebê está. - Ela rio. — Mas eu não sou mais bebê . — Agora que está com a Cecília ele não quer saber de mim. - A Liz fala descendo as escadas. Ele correu pra ela. — Baixa aqui, fica do meu tamanho. - Ela baixo
KATHARINA NARRANDO Sério que eu estou nesse estado por causa de um homem que é imaturo, idiota grosso e o que é pior, não quer nada comigo? Thales sinceramente va para PQP. Chega, não vou mais remoer esse tipo de sentimento, não dá mais para mim, não quer FO.DA-SE. Vou sofrer? é claro que vou, mas nada que o tempo não ajude a esquecer. Nada que um novo amor não tire ele de vez do meu coração. Enxugo as minhas lágrimas, se eu sou sobrevivente de uma rejeição materna, de um ataque covarde porque não posso passar por cima disso. Sim, sempre venci, sempre dei a volta por cima das minhas quedas e assim vai ser. Não é um homem que vai novamente pisar em mim. Minha mãe entra no meu quarto e me ve chorando. — Oi filha, está tudo bem? - Ela passa a mão no meu rosto e enxuga as minhas lágrimas. — Só cansei mãe, não nasci pra mendigar sentimentos de ninguém, fui no meu limite. Fiz aquilo que você falou, mas não vi retorno então quer saber? chega para mim, já deu. Não vale a pe
LIZ NARRANDO. Estou aqui nesse banheiro pronta para vestir um vestido maravilhoso que ele me trouxe, pronta para me entregar de corpo para esse homem que para mim é a minha alma gêmea e é com ele que quero passar a minha vida toda. Quando me troco e ele entra tão lindo e me dá esse presente o que falar? fomos para a mesa de jantar. — Você pensou em tudo né? - está tudo tão perfeito. — Eu quero que tudo seja perfeito para que tudo que acontecer aqui fique em nossa memória para sempre. - Ele passa a mão na minha. — Você é mais do que eu sonhei sabia? Talvez eu seja muito sonhadora, mas a minha vida toda eu sonhava em encontrar alguém que me amasse com toda a intensidade que eu também amasse. E você consegue me passar tanto amor, tanta segurança, eu não poderia estar mais feliz. — A partir de agora só seremos eu você o Lucas e mais os filhos que possamos ter daqui para frente. - Começamos a comer e acabei tomando uma taça de vinho, e eu não tinha costume, mas foi melho