KATHARINA NARRANDO Sério que eu estou nesse estado por causa de um homem que é imaturo, idiota grosso e o que é pior, não quer nada comigo? Thales sinceramente va para PQP. Chega, não vou mais remoer esse tipo de sentimento, não dá mais para mim, não quer FO.DA-SE. Vou sofrer? é claro que vou, mas nada que o tempo não ajude a esquecer. Nada que um novo amor não tire ele de vez do meu coração. Enxugo as minhas lágrimas, se eu sou sobrevivente de uma rejeição materna, de um ataque covarde porque não posso passar por cima disso. Sim, sempre venci, sempre dei a volta por cima das minhas quedas e assim vai ser. Não é um homem que vai novamente pisar em mim. Minha mãe entra no meu quarto e me ve chorando. — Oi filha, está tudo bem? - Ela passa a mão no meu rosto e enxuga as minhas lágrimas. — Só cansei mãe, não nasci pra mendigar sentimentos de ninguém, fui no meu limite. Fiz aquilo que você falou, mas não vi retorno então quer saber? chega para mim, já deu. Não vale a pe
LIZ NARRANDO. Estou aqui nesse banheiro pronta para vestir um vestido maravilhoso que ele me trouxe, pronta para me entregar de corpo para esse homem que para mim é a minha alma gêmea e é com ele que quero passar a minha vida toda. Quando me troco e ele entra tão lindo e me dá esse presente o que falar? fomos para a mesa de jantar. — Você pensou em tudo né? - está tudo tão perfeito. — Eu quero que tudo seja perfeito para que tudo que acontecer aqui fique em nossa memória para sempre. - Ele passa a mão na minha. — Você é mais do que eu sonhei sabia? Talvez eu seja muito sonhadora, mas a minha vida toda eu sonhava em encontrar alguém que me amasse com toda a intensidade que eu também amasse. E você consegue me passar tanto amor, tanta segurança, eu não poderia estar mais feliz. — A partir de agora só seremos eu você o Lucas e mais os filhos que possamos ter daqui para frente. - Começamos a comer e acabei tomando uma taça de vinho, e eu não tinha costume, mas foi melho
THALES NARRANDO Pela primeira vez na vida enfim estou morando sozinho. É estranho, mesmo na minha casa eu morava meio só, mas fazia as refeições com os meus pais, agora eu tinha a minha própria casa. Acho que agora eu enfim precisava crescer em todos os sentidos. Precisava ser mais maduro e seguir a minha vida sem precisar das observações ou aprovações dos meus pais. Eu entrei na máfia para conseguir encontrar a Liz, mas agora ela pertencia a outra pessoa, no fundo sei que ela encontrou um homem bom, porque o Nicolas sempre foi um cara bom. Não sei porque eu não me espelhei nele pra ser uma pessoa de boa índole. Na verdade até que eu era, mas não tinha freios. No entanto, só fiz besteira a minha vida toda. Bom, vou dormir que amanhã tenho mil coisas a fazer, preciso voltar a acompanhar a reunião da organização, preciso conversar com o meu pai sobre uns pontos importantes que temos que reformular lá. Tomo um banho e vou dormir. Acordo cedo e vou para academia e em se
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. LONDRES, CAPITAL DA INGLATERRA. DIAS ATUAIS..Eu me lembro exatamente o dia em que a minha mãe morreu, eu tinha apenas 5 anos quando ela morreu.Ela se foi muito rápido, os médicos não sabiam explicar o que ela tinha e eu lembro que esses meses no qual ela ficou doente, papai não se aproximava muito.Aliás, ele nunca foi um homem amoroso1 mês depois da morte da minha mãe, o meu pai, Adam Martini casou novamente.Isso mesmo, só 1 mês!Foi ai que o meu pai tinha sido enfeitiçado por Celina, ele fazia tudo o que ela queria.E claro, o meu maior inferno começou.Eu tive que me mudar para o quarto das empregadas no andar de baixo, os filhos de Celina eram os filhos oficiais do meu pai, eu fui esquecida.Até hoje, com 20 anos continuo sendo a esquecida.Mesmo assim, Celina ainda não parou, ,ela fez todo possível para garantir que eu fosse a pior das filhas.Ela inventava diversas histórias para o meu pai, inclusive que me viu beijando o jardineiro da casa.Eu
LEONARDO RIZZI NARRANDO. Eu não gostei de comemorar o meu aniversário. Porque os meus pais serem assassinados no meu aniversário, foi exatamente no dia em que completei os meus 18 anos. Naquele dia, o meu pai Riccardo Rizzi estava muito feliz, pois o seu filho primogênito enfim teria chegado a idade para começar a administrar algumas coisas da Máfia. Mas tudo aconteceu no final do baile, o carro dos meus pais parou no farol e ali tiraram a vida dos dois. Em 8 anos, eu tive o apoio do meu padrinho, que me fez ser o homem que me tornei hoje. Rocco, meu padrinho foi o melhor amigo do meu pai, ele sofreu demais com a morte do meu pai. Mas, uma coisa que Rocco nunca apoiou foi a minha vingança contra a Máfia Inglesa, eu queria a cabeça de quem deu a ordem. Então, eu queria a cabeça do Don Liam e do seu sub chefe Adam. Por herança do meu pai Riccardo, eu me tornei o novo Don, o Don Leonardo Rizzi da Sacra Italiana. — Leonardo, você não vai. — Rocco gritou e bateu as mãos na mesa.
RAFAELLA MARTINIZI NARRANDO. Eu limpei as lágrimas rapidamente e disse: — Pode entrar. — Minha menina, porque está chorando? — Ava entrou e fechou a porta. — Eu vou morrer dentro dessa casa Ava, nunca vou me casar, nunca vou ter o direito de constituir a minha família porque a Celina nunca irá permitir. — Você quer muito ir a essa festa? — Quero, eu quero muito ir até essa festa Ava. Ava abriu a porta do guarda roupa, mexeu em algumas roupas e tirou um bolo de dinheiro e me entregou. — Para que esse dinheiro? — Vá até o shopping, compre o seu vestido e uma mascara. Você vai para esse baile, chega de sofrer minha menina. — Eu não posso aceitar esse dinheiro Ava, isso não é correto. — Você deve e vai aceitar, ande, vista uma roupa melhor e vá em um shopping afastado daqui, não podemos correr o risco de alguém te ver. — Muito obrigado Ava, eu não sei o que seria da minha vida sem você. — Eu disse e a abracei. Limpei novamente as minhas lágrimas, tro
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. Eu joguei as sacolas em baixo da minha cama e deitei na cama. Estou encantada com o que está acontecendo, escutei o barulho de um salto fino no chão de madeira, rapidamente me cobri e a porta abriu. — O que você tem? — Celina perguntou. — Acredito que comi algo que não me fez bem. — Você está grávida Rafaella? — O que? Está ficando louca? — Tenho certeza que está, você é um puta, vergonha da família. — Celina disse e bateu a porta. Celina tenta de todos os jeitos acabar comigo, é como se ela tivesse medo de mim, mais eu não sou nenhum tipo de risco, afinal olha para mim. Ava voltou para o quarto, ela estava pálida, trancou a porta e sentou na cama ao meu lado. — Esqueça essa festa hoje, não é seguro. — Ava disse em desespero. — Como assim? — Eu vi a Celina entregar um pacote de dinheiro para o segurança, ela pediu para que ele garantisse que o serviço fosse feito. — Mas, o que eu tenho a ver com isso? — Rafaella não seja tola,
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. — Porque você quer saber? — Eu questionei. — Uma moça bonita, sozinha, sem aliança, suponho que seja solteira. — Como sabe se eu sou bonita, estou de máscara. — Eu sei quando uma mulher é bonita. — Me diga você primeiro, como é o seu nome? Ele deu um gole em seu champanhe e respondeu: — Ricardo. — Prazer Ricardo, o meu nome é Amélia. — Lindo nome. — Obrigado. — E então, está sozinha? Vamos dançar? — Estou sozinha, porém agora eu não quero dançar, talvez mais tarde. — Eu disse e coloquei a taça sobre o balcão do bar. Eu virei as costas e deixei ele falando sozinho, comecei a caminhar pela festa e observar as pessoas. Quando eu não estava esperando, Olivia se aproximou de mim e passou a mão no meu vestido. — Que lindo esse vestido, eu estava atrás dele hoje cedo. — Ela disse e eu gelei. A minha sorte, é que no mesmo momento em que ela falou, Celina a chamou. A música parou de tocar, as luzes acenderam e o Don pegou o microfone para fa