LIZ NARRANDO Eu nem estava acreditando em tudo que estava acontecendo, de repente sou quase esposa e mãe, e que felicidade eu estava sentindo, eu nunca pude desfrutar de felicidade na minha vida, e de uma família nem se fala. Fui adotada aos 4 anos, aqueles dois inicialmente eram pais amorosos, mas só inicialmente, porque depois com o crescente vício do Pablo tudo foi piorando, foi só ladeira abaixo. Tudo o que sinto de bem, não é o que o Nicolas pode me proporcionar em termos de vida boa, mas é o que ele pode me dar em relação a atenção e afeto. Isso eu nunca senti de quem era para sentir. Hoje estou aqui nesta sala, enquanto o meu bebe lindo brinca com a Cecília e o pai está no escritório, aqui mesmo em casa, segundo ele não quer sair esses dias para ficar conosco, mas acho que tem algo mais nessa história. Já estamos aqui a alguns dias, temos tido uma vida de casados, mas sinto o Nicolas às vezes muito tenso em relação à segurança, acho que ele acredita que pode acont
BLANCA NARRANDO Desde que o miserável do David esteve aqui que o Nicolas não veio mais para casa e decidiu que viveria com aquela indecente. Ele que pense que ficarei quieta. Eu não vou deixar ele ficar com aquela garota. Ela não serve para ele, não serve. Mesmo eu tendo passado por isso, não vou deixar que meu neto se case com uma mulher sem nome. Início de Flashback Pego o telefone e resolvo ligar para o Richard. Eu sabia que ele estava na empresa do pai. Ele logo atende. — Amor preciso conversar com você com urgência, mas tem que ser pessoalmente. — Eu não posso sair agora, mas me fale o que você tem falar, só pode ser pessoalmente? — Sim, só. - Não dava pra ser por telefone. — Olha, esse final de semana terei que viajar em família, acho que só consigo falar direito com você na segunda. — Você tem certeza disso? — Amor, eu preciso, é o aniversário do meu pai e você sabe que preciso ir, infelizmente eu não posso te levar. — Por favor, eu preciso mu
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. LONDRES, CAPITAL DA INGLATERRA. DIAS ATUAIS..Eu me lembro exatamente o dia em que a minha mãe morreu, eu tinha apenas 5 anos quando ela morreu.Ela se foi muito rápido, os médicos não sabiam explicar o que ela tinha e eu lembro que esses meses no qual ela ficou doente, papai não se aproximava muito.Aliás, ele nunca foi um homem amoroso1 mês depois da morte da minha mãe, o meu pai, Adam Martini casou novamente.Isso mesmo, só 1 mês!Foi ai que o meu pai tinha sido enfeitiçado por Celina, ele fazia tudo o que ela queria.E claro, o meu maior inferno começou.Eu tive que me mudar para o quarto das empregadas no andar de baixo, os filhos de Celina eram os filhos oficiais do meu pai, eu fui esquecida.Até hoje, com 20 anos continuo sendo a esquecida.Mesmo assim, Celina ainda não parou, ,ela fez todo possível para garantir que eu fosse a pior das filhas.Ela inventava diversas histórias para o meu pai, inclusive que me viu beijando o jardineiro da casa.Eu
LEONARDO RIZZI NARRANDO. Eu não gostei de comemorar o meu aniversário. Porque os meus pais serem assassinados no meu aniversário, foi exatamente no dia em que completei os meus 18 anos. Naquele dia, o meu pai Riccardo Rizzi estava muito feliz, pois o seu filho primogênito enfim teria chegado a idade para começar a administrar algumas coisas da Máfia. Mas tudo aconteceu no final do baile, o carro dos meus pais parou no farol e ali tiraram a vida dos dois. Em 8 anos, eu tive o apoio do meu padrinho, que me fez ser o homem que me tornei hoje. Rocco, meu padrinho foi o melhor amigo do meu pai, ele sofreu demais com a morte do meu pai. Mas, uma coisa que Rocco nunca apoiou foi a minha vingança contra a Máfia Inglesa, eu queria a cabeça de quem deu a ordem. Então, eu queria a cabeça do Don Liam e do seu sub chefe Adam. Por herança do meu pai Riccardo, eu me tornei o novo Don, o Don Leonardo Rizzi da Sacra Italiana. — Leonardo, você não vai. — Rocco gritou e bateu as mãos na mesa.
RAFAELLA MARTINIZI NARRANDO. Eu limpei as lágrimas rapidamente e disse: — Pode entrar. — Minha menina, porque está chorando? — Ava entrou e fechou a porta. — Eu vou morrer dentro dessa casa Ava, nunca vou me casar, nunca vou ter o direito de constituir a minha família porque a Celina nunca irá permitir. — Você quer muito ir a essa festa? — Quero, eu quero muito ir até essa festa Ava. Ava abriu a porta do guarda roupa, mexeu em algumas roupas e tirou um bolo de dinheiro e me entregou. — Para que esse dinheiro? — Vá até o shopping, compre o seu vestido e uma mascara. Você vai para esse baile, chega de sofrer minha menina. — Eu não posso aceitar esse dinheiro Ava, isso não é correto. — Você deve e vai aceitar, ande, vista uma roupa melhor e vá em um shopping afastado daqui, não podemos correr o risco de alguém te ver. — Muito obrigado Ava, eu não sei o que seria da minha vida sem você. — Eu disse e a abracei. Limpei novamente as minhas lágrimas, tro
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. Eu joguei as sacolas em baixo da minha cama e deitei na cama. Estou encantada com o que está acontecendo, escutei o barulho de um salto fino no chão de madeira, rapidamente me cobri e a porta abriu. — O que você tem? — Celina perguntou. — Acredito que comi algo que não me fez bem. — Você está grávida Rafaella? — O que? Está ficando louca? — Tenho certeza que está, você é um puta, vergonha da família. — Celina disse e bateu a porta. Celina tenta de todos os jeitos acabar comigo, é como se ela tivesse medo de mim, mais eu não sou nenhum tipo de risco, afinal olha para mim. Ava voltou para o quarto, ela estava pálida, trancou a porta e sentou na cama ao meu lado. — Esqueça essa festa hoje, não é seguro. — Ava disse em desespero. — Como assim? — Eu vi a Celina entregar um pacote de dinheiro para o segurança, ela pediu para que ele garantisse que o serviço fosse feito. — Mas, o que eu tenho a ver com isso? — Rafaella não seja tola,
RAFAELLA MARTINI NARRANDO. — Porque você quer saber? — Eu questionei. — Uma moça bonita, sozinha, sem aliança, suponho que seja solteira. — Como sabe se eu sou bonita, estou de máscara. — Eu sei quando uma mulher é bonita. — Me diga você primeiro, como é o seu nome? Ele deu um gole em seu champanhe e respondeu: — Ricardo. — Prazer Ricardo, o meu nome é Amélia. — Lindo nome. — Obrigado. — E então, está sozinha? Vamos dançar? — Estou sozinha, porém agora eu não quero dançar, talvez mais tarde. — Eu disse e coloquei a taça sobre o balcão do bar. Eu virei as costas e deixei ele falando sozinho, comecei a caminhar pela festa e observar as pessoas. Quando eu não estava esperando, Olivia se aproximou de mim e passou a mão no meu vestido. — Que lindo esse vestido, eu estava atrás dele hoje cedo. — Ela disse e eu gelei. A minha sorte, é que no mesmo momento em que ela falou, Celina a chamou. A música parou de tocar, as luzes acenderam e o Don pegou o microfone para fa
LEONARDO RIZZI NARRANDO. LONDRES, CAPITAL DA INGLATERRA. Desde o momento que coloquei os meus pés dentro do território do meu maior inimigo, os meus olhos foram naquela mulher. Ela estava sozinha, talvez tivesse o mesmo propósito que o meu, vingança. Confesso que foi muito difícil me controlar aqui dentro, porque a cada momento em que Adam cruzava com o meu caminho, eu sentia vontade de matá-lo, a minha vontade era de puxar a minha arma e dar um tiro no meio da testa dele, mas, fazer isso era como assinar o meu próprio atestado de óbito. Quando aquela mulher disse que me conhecia de algum lugar, rapidamente eu saí dali, não poderia correr o risco de alguém descobrir a verdade. Entrei dentro do carro e o meu motorista acelerou o carro, de longe eu pude ver a Amélia andando na rua com rapidez. — Segue aquela mulher. — Eu ordenei para o motorista. Quando nós nos aproximamos da Amélia, um homem estava segurando em seu braço e qu