NICOLAS NARRANDO Eu não podia acreditar que a Liz não queria me ver. Aquilo era demais para mim, eu não ia perdê-la depois de tudo que passei até encontrá-la. As minhas dores foram curadas por ela, eu pensei jamais amar alguém como amei a Manu e ela veio para me mostrar que não só era possivel, como eu poderia amar mais ainda. Estou movendo mundo e fundos para encontrar a verdadeira família da Liz e estamos muito perto, ela não sabe, mas estou fazendo isso por ela. Estava aqui perdido nos meus pensamentos quando o meu celular tocou, quando olho era o Tio David. — Ola Tio David, tudo bem? — Oi Nicolas, estamos bem sim, mas estava querendo falar com você, você está em casa ou no escritório? — Estou em casa tio. — Será que eu poderia ir ai para conversarmos? - O que será que ele queria? — Claro tio pode vir. — Ok, estarei ai em no máximo 10 minutos. Não demorou muito e ele foi anunciado em meu escritório. Levantei nos cumprimentamos e peço para ele sen
LIZ NARRANDO Falar aquilo tudo para o Nicolas não foi nada fácil, mas ou era assim, ou eu continuaria nisso e eu simplesmente cansei de ser feita de marionete. Cansei de todo mundo guiar os meus passos. Sempre foi tudo difícil para mim, eu nem sei porque eu fico pensando no que passei, quer saber, a minha vida vai ser a partir de agora, porque antes eu só joguei com as circunstâncias da vida. Eu vou tentar arrumar algum emprego para juntar um dinheiro e vou embora dessa cidade, vou tentar ser alguém talvez em outro país, sei lá. Mas aqui não dá para mim não, essas pessoas são de mundos diferentes do meu. Talvez por isso o Nicolas não fez esforço para ficar comigo, não duvido. Não sou ninguém, logo logo ele estará com outra pessoa e espero que cuidem bem do meu bebe, Sai para procurar emprego, o pior que eu não tinha experiência em nada, mas ficaram de me dar uma oportunidade para ser garçonete e acho que assim já é alguma coisa, volto para o hotel exausta, amanhã vou
THALES NARRANDO Sai de casa para resolver 3 problemas, os dois primeiros eu não consegui, nem encontrei a Renata, tão pouco o Nicolas. Então eu vou visitar a Katharina. Estou a caminho do hospital e não sei o que devo falar, eu não tive coragem de visitá-la antes e acho que isso não foi correto da minha parte. Mas tudo que vem me acontecendo nessa droga de vida, só me faz acreditar que sou tudo que ela diz, e o que a Liz falou e principalmente o que a minha mãe jogou na minha cara. Resolvo tomar uma decisão drástica, mas vai ser maravilhoso para todo mundo. Parece que passa um filme na minha cabeça, até chegar aqui. Tenho estado tão concentrado em fazer só as coisas que eu quero que pareço não me importar com mais nada, mas ao mesmo tempo eu não era esse monstro que todo mundo pinta, talvez se tanta gente não tivesse pisado em mim eu não fosse o que sou. Chego ao hospital e pergunto na recepção qual seria o quarto dela , sou indicado e sigo, fico pensando se ela não vai me mand
KATHARINA NARRANDO Eu nem acredito que ele não enxerga o que eu sinto, como pode ser tão idiota, eu sei, eu sinto que ele gosta de mim do mesmo jeito que eu dele, mas ele se nega a aceitar esse sentimento. A dor de saber que ele não vai mais voltar dói, e começo a chorar. Mas que droga eu jurei para mim que jamais eu voltaria a chorar por ele. Sinto a porta abrindo e quando vejo é a Laura. — Amiga, que houve o que esse ogro fez com você? não fica assim, por favor você pode passar mal. — Ele não fez nada amiga, ai é que está o problema, ele não me fez nada, ele simplesmente prefere não enxergar o que nos une, eu sei, eu sinto. - Recomeço a chorar e começo a sentir dor, o meu peito começa a doer e sinto falta de ar. — Calma Kath por favor. Pelo amor de Deus. — Chama alguém , não to conseguindo respirar direito, por favor. Não me lembro quanto tempo eu dormi, mas acordei sem saber direito o que aconteceu depois que o Thales saiu. Colocaram oxigênio em mim. — La
RENATA NARRANDO Ainda bebe eu fui levada para um orfanato, com cerca de 1 ano eu fui adotada por um casal que simplesmente me ensinou a ser uma pessoa do bem, deu-me tudo o que eles podiam dentro da vida que eles tinham. Mas acima de tudo me deram amor e me ensinaram a ser grata por tudo o que eu tinha. Minha mãe trabalhava de serviços gerais num casino e o meu pai era um dos seguranças. Ele não podia ter filhos então resolveram me adotar. E eu passei a ter um lar, não apenas um teto. Meus pais me ensinaram o caminho da verdade, da honestidade e éramos muito felizes. Eles sempre me falaram que eu era adotada, não queriam que eu soubesse por outra pessoa. Não posso negar que aquilo não me machucou, mas com o tempo eu aprendi a ter gratidão pelo que fizeram por mim, não que eu não tivesse antes, mas aprendi a agradecer muito mais. Meu pai sempre foi um homem que me ensinou a ser forte, e a minha mãe não era diferente. Eles diziam que eu não deveria nunca deixar as pessoas pis
BLANCA NARRANDO Hum, estou achando o Nicolas muito quieto. Já soube da merda que aquele Thales fez deixando a morta fome livre. Agora o Nicolas vai correr atrás dela feito cachorrinho e eu não posso deixar que isso aconteça, já deixei os meus homens na cola dele, os passos dele vou saber de todos. Quem sabe assim chego nela o quanto antes e acabo com essa palhaçada. O meu celular toca e era o Rafael — Bom dia Sr Blanca. — Bom dia Rafel, tem alguma novidade para contar? que demora é essa? — Sim, estamos fazendo o que a senhora pediu, estamos na cola do seu neto, hoje observamos algumas coisas diferentes em seus deslocamentos, fora do habitual da empresa e das coisas da máfia e da sua academia. — Então deixa de enrolar conte logo o que está acontecendo. As vezes você enrola demais para contas coisas simples. — Bom, hoje o seu neto saiu de casa com o Lucas eles passaram no shopping e entraram em uma joalharia, vi que ele comprou um lindo anel de noivado. Em seguida
LIZ NARRANDO Nós dois ali naquele sofá, só a luz do abajur ligada. Nossas bocas não desgrudava, meu corpo se ajustava ao dele como se fosse um só. Sua mão tocava a minha pele e expulsava de mim todos os desejos que estavam contidos todos esses meses que o amor surgiu em nós, a minha mão deslizava no seu peito nu depois que desabotoei a sua camisa e a tirei. Ele apertava a minha cintura e eu mordia o seu pescoço, passava a minha língua até a sua orelha. Ele apertava as minhas costas e sua boca veio novamente até a minha e rebolei no seu colo sentindo ele duro, me desejando. Uma de suas mãos apertou o meu seio sob o vestido, sua respiração era pesada como a minha. Nós dois não conseguimos nem pensar em mais nada, e tudo parecia ser traçado como um poema, com sintonia, harmonia, era um sentimento forte cheio de emoção, nosso corações parecia pulsar em cada parte do nosso corpo, a nossa respiração era a única coisa que se escutava nessa sala. Ele me deita e tira o meu vestid
THALES NARRANDO Saio da conversa que tive com a Renata com o coração apertado, então ela foi embora por medo do que o meu pai pudesse fazer com ela e a família. Mas claro, quando a levei lá em casa ela foi tratada muito mal, e eles realmente jamais iriam permitir a nossa união como fizeram com a Liz. Quer saber do mais, eu não vou atrás do meu pai para tirar satisfação, o que vai adiantar? Isso não vai mais trazê-la para mim, não irá fazer eu me apaixonar novamente por ela, muito menos ela por mim. Agora é vida que segue, vou sair um pouco daqui. Vou até o aeroporto já com passagem comprada para Paris, tenho um amigo lá que sempre falamos eu liguei para ele e vou ficar hospedado lá. Chegando lá, o primeiro dia foi bem tranquilo, liguei para os meus pais e falo que não sei quando volto e se vou voltar. Nós aproveitamos 2 dias seguidos pesados. Mas no terceiro começo a me perguntar o que eu estava fazendo ali. Não adianta tentarmos fugir dos problemas apenas saindo lugar,