ISADORA NARRANDO ~ O sono estava pesado, e eu tinha a sensação de que estava sonhando com alguma coisa ou com alguma pessoa que fazia muito barulho. Fui aos poucos caindo de volta para a realidade, e quando acordei percebi que o barulho era real, não era sonho. Era um barulho dentro do meu quarto, eu abri os olhos tentando entender o que estava acontecendo. — Carlos: Que merda de cabelo é esse, e essa roupa pendurada? Onde você arrumou dinheiro para isso sua vagabunda. — Ele disse jogando um copo no chão do meu quarto, que por sinal se quebrou e voou caco de vidro para todos os cantos possíveis, fora que o pouco de café que tinha dentro dele, voou por todas as paredes, que já eram muito bonitas pra ele ficar fazendo esse tipo de coisa. Aquilo me fez ficar com o maior ódio possível, e já levantei gritando com ele: — Isadora: Não é da sua conta Carlos. — Eu disse virando para o outro lado da cama porque ainda estava com sono. — Carlos: Você virou uma puta né? Aonde você pa
ISADORA NARRANDO. Com toda a certeza do mundo, esse é o cliente mais bonito que já atendi aqui. Ele estava em um quarto, vestido com uma cueca branca e o seu peito todo definido de fora. INÍCIO DE CHAMADA ~ - Bilionaire: Seus olhos são lindos . - Ele falou olhando diretamento nos meus olhos. - Isagatinha123: Obrigada. - Eu respondi meio tímida e sem jeito, afinal nenhum cliente tinha reparado em mim assim. Antes mesmo dele falar qualquer outra coisa, entrou um valor na caixinha, mais dessa vez com uma sigla de doláres na frente, o que me chamou a atenção. Ele me pagou antes de falar qualquer outra coisa ao não ser dos meus olhos, e já começou me pagando? Ele é realmente diferenciado. Então eu pensei comigo mesma e depois disse: - Isagatinha123: Mas já vai começar pagando? Eu ainda nem fiz nada pra você. - Eu disse ainda meio acanhada, mas com um sorrisinho a mais no rosto, já que talvez ganhar em doláres seja melhor do que em reais. - Bilionaire: Está tudo bem con
ENRICO NARRANDO ~ Eu fiquei bem puto porque ela desligou o telefone na minha cara, nenhuma mulher faz isso comigo, muito pelo contrário, elas fazem de tudo para que eu atenda. Mas fiquei bravo mesmo porque por mais surpreendente que seja eu tinha a intenção de pedir o número do telefone dela, para que a gente pudesse conversar um pouco mais no particular, quem sabe até pudéssemos marcar de tomar um vinho. Ela carregava muita coisa no olhar, e eu que sempre fui muito sensitivo com as coisas pude perceber isso. Mas essa possibilidade que estava passando pela minha cabeça foi por água a baixo a partir do momento que ela apertão o botão para desligar a chamada. E isso se tornou um pouco menos possível de acontecer justamente por dois motivos: O primeiro é que ela poderia não passar o seu telefone, porque ali ela ganha dinheiro por absolutamente tudo que ia fazendo, em especial comigo esse dinheiro era mais do que dobrado, porque eu pago em dólar. E não fico pagando essas gorjetinhas
ISADORA NARRANDO. Nesses 3 dias, pra ser bem sincera, foram 3 longos e intensos dias, pra ser mais exata cheguei a pensar que nunca ia chegar ao fim , era como se tivesse vivido vários meses em apenas 3 dias.. E por falar em dias difíceis , obviamente que o Carlos me infernizou em todos eles, sempre chegando bebado e drogado, trazendo qualquer uma dessas mulheres sujas pra dentro de casa. Ontem mesmo tinha calcinha suja no chão do banheiro e tudo o que eu tenho pedido pra Deus é que ele me ajude a acabar esse sofrimento logo. Eu andei pesquisando algumas casas aqui próximo ao bairro que já moro, inclusive peguei o contato de uma e deixei anotado porque vou entrar em contato muito em breve. Assim que eu receber o pagamento dessa festa, eu vou sair fora daqui e disso eu não tenho mais dúvidas. Já era a hora do almoço, eu sai de casa e fui pro bar do Seu Antônio. — Isadora: Oi Seu Antônio. — Eu disse enquanto ia sentando no balcão. — Seu Antônio: Oi minha filha, está com f
ENRICO NARRANDO. Três dias se passaram e confesso que foram os três dias mais longos da minha vida, era como se eu tivesse vivido um mês dentro desses três dias de tanta loucura e tanta coisa para que eu pudesse fazer, era realmente muita correria muita fast-food porque o nervoso tira toda a minha vontade de comer comida de verdade, minha cozinheira falta infartar comigo, porque eu tenho algumas restrições alimentares, porém eu não sigo nenhuma delas. Eu sou a favor de me sentir bem, e se eu me sinto bem comendo McDonald's, eu vou comer McDonald's e ponto final. Um dia todo mundo vai morrer, isso é fato, então para que ficar passando vontade das coisas não é mesmo? Eu não sou nada a favor disso . Fora toda essa correria, com festa bem que teve muitas chamadas de vídeo naquele site que eu conhecia tal da Isagatinha123, porém não teve nada de um olhar que mexeu comigo tanto quanto dela, não teve nenhuma menina tão assim para que eu pudesse ficar realmente surpreendido a ponto
ISADORA NARRANDO. As minhas pernas ainda estavam bambas, eu estava tentando assimilar o que tinha acabado de acontecer dentro daquele banheiro, as luzes se abaixaram um pouco e em seguida a voz dele ecoou por toda a festa, me fazendo ficar arrepiada.. Enrico : Primeiramente eu gostaria de agradecer pela presença de todos, o meu único desejo é que todos tenham uma noite completamente agradável. Eu quero mencionar em especial os nossos patrocinadores que colaboraram com esse evento e que com toda certeza, juntos nós somos mais fortes. - Enrico: Gostaria de fazer um breve resumo de tudo que temos aqui hoje, sendo uma viagem para Dubai com All- Inclusive do nosso patrocinador Harry Travels, temos também uma Porshe ano 2022 do nosso patrocinador Will Cars, temos a máscara toda em diamanete que está logo aqui ao meu lado direito, diretamente do nosso patrocinador responsável por todas as minhas jóias, e muito mais. Divirtam-se, e um bom evento à todos! - Ele disse saindo do palco
ENRICO NARRANDO. Sim, conforme ela ia entrando eu pude ter mais certeza de que era ela, porque de primeira eu achei que era só coisa da minha cabeça, e que talvez também poderia ser efeito de tanto whisky que eu já tinha bebido. Mas não, era ela. Então mais do que depressa eu já fui logo perguntando: — Enrico: O que você está fazendo aqui sua doida? Seu namoradinho não vai gostar nada de saber disso. - Eu disse ao mesmo tempo que ia encarando ela e girando a minha cadeira para ficar de frente para onde ela estava vindo. — Isadora: Eu não sei, eu só sei que eu preciso de você. — Ela disse enquanto ia fechando a porta com o pé. Eu não sei dizer exatamente o que estava acontecendo comigo, mas desde aquele beijo que demos no banheiro ela não saiu da minha cabeça, isso tudo a ponto de me fazer ficar impaciente no meu próprio evento. Ver ela com aquele cara me dava raiva, ele fazia de tudo pra mostrar pra todo mundo que ela estava acompanhada dele, parecia que ela era um trof
ISADORA NARRANDO ˜ — Luciano: Que cena mais linda, vocês estão de parabéns... — Ele disse entrando devagar no camarim. Eu me assustei quando ele entrou, eu não tive outra reação a não ser levantar, pegar o meu vestido e começar a colocar. Tive um pouco de dificuldade para colocar por conta do zíper, então apenas me preocupei em vestir a roupa e deixar o zíper aberto. A prioridade era não estar pelada no meio daqueles dois loucos que provavelmente iam começar a se bater aqui. O Luciano estava transbordando ódio pelos olhos e eu conseguia ver isso de uma forma muito clara, porque apesar de conhecer ele bem pouco, era o suficiente para entender algumas coisas dele. O Enrico também começou a se trocar e assim que ele tinha colocado as calças o Luciano foi pra cima dele, mais eu não podia deixar os dois se pegar, não podia permitir que eles se machucassem, então eu pulei na frente deles, só olhando para o Luciano para que ele entendesse que isso não é necessário. — Luciano: Eu