02THOMAS NARRANDO.ALERTA GATILHO!!ALERTA GATILHO!!ALERTA GATILHO!!Desde a nossa adolescência sempre fui apaixonado pela Mariana, somos de uma família classe média, não somos ricos, porém também não vivemos na pobreza. O meu vício com álcool existe a 2 anos, além de algumas drogas que acabo usando quando saímos com os amigos de "trabalho". A Mariana nunca gostou e na primeira vez que eu cheguei muito bêbado em casa ela surtou e eu acabei batendo nela, acabou que isso virou um hábito, os gritos, o choro, os tapas. A irmã dela insiste em dizer que a mãe morreu de desgosto, por ver a filha se acabar tentando manter o casamento, mas também não era pra tanto. O meu ciumes excessivo, o sentimento de posse que eu tinha sobre a Mariana dificultava cada vez. E ela sempre foi uma boa pessoa, mesmo depois das brigas na qual ela sempre saia com o roxo nos braços ou uma vermelhidão no rosto, ela estava ali do meu lado, não desistia de mim. A irmã dela, Livia, virou as costas para a Mariana dep
MARIANA NARRANDO. ALERTA GATILHO!ALERTA GATILHO!ALERTA GATILHO!— Vou ao mercado. — Thomas fala ao se levantar do sofá depois de ficar lá jogado o dia todo vendo futebol.— Posso ir junto?— Não, não precisa, eu sei exatamente o que preciso comprar.— Mas, eu quero ir, eu quero fazer as coisas que eu fazia antes para me ajudar a recuperar a memória.— Eu já falei que não, você vai ficar aqui e pronto. — Ele elevou a voz.Thomas pegou as chaves do carro e saiu de casa batendo a porta com força. Será que ele agressivo dessa forma?Com o coração angustiado subo as escadas com um único desejo, lembrar de toda a minha história. Tiro a minha roupa, ligo o chuveiro e deixo a água levar todo aquele sentimento ruim que estava dentro de mim. Encosto a cabeça na parede do banheiro e deixei as lágrimas caírem, lágrimas pesadas. Fiquei ali por um bom tempo, a minha pele estava até sensível da água quente. Abro aquele guarda roupa e escolho uma roupa confortável, um shorts com uma blusa de magui
HEITOR NARRANDO. A minha mãe faleceu quando eu tinha apenas 08 anos, o cancêr a levou em menos de dois anos após descobrir a doença. Desde então o meu pai criou eu e o Enrico, meu irmão mais novo. O meu pai é o grande Federico Moretti, o meu falecido bisavô Jonas Moretti foi o fundador da maior máfia italiana a La Rosa.O meu pai sempre foi um homem rude, frio. E desde a morte da minha mãe Emília isso piorou muito. Fora a Máfia, a nossa família também cuidava da maior parte da importação da cidade e tinha muitos imóveis alugados. Dinheiro nunca foi o problema!Há dois anos assumi como chefe a La Rosa. O meu pai já está atingindo uma certa idade e alguns problemas de saúde vem surgindo. Fui criado para viver pela máfia, sem muito amor e carinho. Só que como em todas as Máfias, a La Rosa também tem regras e por mas que eu fique adiando chegou a hora, eu preciso me casar!Heitor, com 27 anos, 1,93 de altura, cabelos loiros como se fossem fios de ouro e dono de quase toda Veneza.— Senho
05MARIANA NARRANDO.Quando acordei, estava sentada em uma poltrona dentro de um quarto lindo e luxuoso. Aquele homem dos olhos cor de mel, o cabelo loiro e a roupa toda molhada, ele olhava nos fundos meus olhos.A chuva que caia lá fora realmente estava muito forte, ele insistiu para que eu ficasse e como eu não tinha para onde ir nessa chuva aceitei. Depois que ele saiu, ficou apenas Dolores e eu.— Como é o seu nome menina? — Ela disse me entregando algumas toalhas dobradas.— Mariana.— Fica a vontade Mariana, eu vou pegar uma roupa seca para a senhora.— Me chama apenas de Mariana, pode ser?— Pode sim. — Ela sorriu e saiu do quarto.Aquele quarto era enorme, passo as mãos pela roupa de cama e a qualidade dos lençóis eram de qualidade. Peguei as toalhas, fui para o banheiro, que por sinal era muito bem decorado. Tirei aquela roupa molhada, liguei o chuveiro e em seguida a água quente começou a cair. Entrei em baixo do chuveiro, parece que até a água dessa casa era diferente, eu c
HEITOR NARRANDO.Eu tomei um banho rápido, afinal eu precisava ver como o meu pai estava. Me arrumei e desci. Dolores estava na sala, vendo a chuva pela janela.— Dolores.— Senhor Heitor, ela está tomando banho, coloquei uma roupa do senhor em cima da cama para que ela possa usar.— Certo, depois coloque a roupa dela na secadora.— Pode deixar comigo, o senhor já está saindo?— Sim, meu pai passou mal e eu preciso ir até lá.— Meu Deus, desejo melhoras para ele, me de notícias.— Fique de olho na menina. — Falo e vou em direção a porta.Novamente estou indo para a casa do meu pai, dessa vez mas devagar e tomando cuidado para ninguém entrar na frente do meu carro novamente. Quando paro o carro em frente a casa do meu pai, a chuva havia cessado um pouco. Desci do carro e corri até a porta da frente, toquei a campainha e em seguida o Enrico abriu a porta.— Desculpe a demora, tive um imprevisto. — Falo e entro.— Eu chamei o Doutor, ele está lá em cima examinando ele.— O seu pai precis
MARIANA NARRANDO.— Eu fugi do meu marido, porque ele me bate e dessa última vez ele quase me matou.— Nossa...— Ontem eu acordei no hospital após ficar alguns dias em coma, perdi a memória, ontem quando ele tentou me estuprar eu me lembrei de tudo e então fugi. — Falo com o choro entalado na garganta.— Desculpe perguntar mas, você apanhava dele e nunca procurou ajuda? — Ele pergunta e eu nego com a cabeça enquanto as lágrimas caem.— Eu perdi a minha mãe tem pouco tempo e a minha irmã, não fala comigo, ela me culpa pela morte da minha mãe.— Entendi, e agora o que você irá fazer da sua vida?— Sinceramente? Eu não sei, não tenho para onde ir e não tenho dinheiro para pegar um onibus.— Com licença, aqui está as suas roupas Mariana. — Dolores entra com as minhas roupas secas e passadas na mão.— Muito obrigada, irei me trocar agora mesmo. — Respondo e me levanto.— A propósito, abri a minha vida para você e não sei o seu nome.— Heitor, Heitor Moretti.Ouvir esse nome me deu um arre
HEITOR NARRANDO. Ela não tinha ninguém, não tinha dinheiro e eu tinha uma ideia. Ela subiu para o quarto e eu fiquei pensando nas possibilidades desse meu plano dar certo.— Dolores. — Eu a chamo.— Me chamou Senhor Heitor?— Sim, peça para a Mariana ficar e me esperar, preciso resolver algo importante e daqui a pouco estou de volta.— Sim senhor.Me levanto da cadeira, pego o meu celular e entro em contato com a minha advogada.~ Inicio de ligação. ~— Heitor? — Ela atende.— Carolina, você está em seu escritório?— Estou a caminho, aconteceu alguma coisa?— Vou até você, preciso de serviço com urgência.— Estou te aguardando.~ Fim de ligação. ~Carolina já teve as suas fases de interesse em mim, só que ela não é uma mulher que me chame a atenção. Não estou dizendo que ela seja feia, muito pelo contrário, uma mulher de quase 1,70, loira e dos olhos verdes. Além do mas, eu sempre achei que me relacionar sério com alguém fosse ocupar muito o meu tempo, por esse motivo eu tenho a Anit
MARIANA NARRANDO. Subi para o quarto e joguei aquele contrato em cima da cama, uma parte de mim acha essa ideia uma ofensa, porém, outra parte de mim sabe que essa é a minha única saída no momento.— E agora meu Deus, o que eu faço? Eu não tenho ninguém.Se eu não aceitar vou ir embora e morar na rua.. eu não tenho outra opção a não ser aceitar. Estou a ponto de ficar louca, começo a andar de um lado para o outro, com as mãos no cabelo e essa dúvida que me machucava por dentro ficou comigo o dia inteiro. Quando a noite começou a cair, pego o contrato na mão e começo a ler, ele colocou diversas exigências e no final do contrato de 12 meses, ele me daria 900 mil euros e um cartão sem limite para que eu pudesse seguir a minha vida. Coloco o contrato no envelope novamente e desço atrás dele, sem ao menos saber se ela está ou não em casa. E para a minha surpresa, ele está sentado na mesa de jantar.— Boa noite. — Falo ao me sentar na mesa.— Boa noite. — Ele me responde sem ao menos olhar