Capítulo 89

ADAM MARTINI NARRANDO.

ITÁLIA.

Leonardo saiu do apartamento, me deixando sozinho com os meus demônios. O som da porta batendo ecoou na minha mente, me lembrando da devastação que eu havia causado. Caí de joelhos, sentindo o peso da culpa e do desespero esmagar o meu peito. O que eu fiz? Como pude deixar as coisas chegarem a esse ponto?

As lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu tentava me recompor. Olhei ao redor do apartamento escuro, vazio, e senti um vazio ainda maior dentro de mim. Precisava tomar uma atitude, precisava me preparar para encarar Rafaella, a minha filha, e confessar todos os meus pecados.

Me levantei com dificuldade e me arrastei até o banheiro. Abri a torneira do chuveiro e deixei a água quente correr, lavando o cheiro de álcool e a vergonha que impregnava a minha pele. O vapor encheu o ambiente, mas não foi capaz de dissipar a névoa de arrependimento que pairava sobre mim. Fechei os olhos e deixei a água cair sobre a minha cabeça, tentando encontrar um pouco
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