Capítulo 62

RAFAELLA MARTINI NARRANDO

ITÁLIA.

Eu senti... eu senti a dor do impacto daquele tiro, eu senti a água gelada do mar envolver o meu corpo, eu senti Leonardo me tirando da água. Mas eu também senti frio, senti medo e o meu coração ardeu quando Leonardo disse que me amava. Então isso é o amor? Amor é o medo de perder alguém?

Em um certo momento, parei de sentir dor. Os meus olhos não conseguiam se manter abertos; eu tentava, mas era mais forte do que eu...

A escuridão me envolveu, e logo, uma luz suave apareceu ao longe. Fui atraída por ela, sem resistência. A luz crescia, iluminando um túnel que parecia não ter fim. No final, uma figura familiar, vestida de branco, aguardava. A minha mãe, Amélia, estava lá, parada com um sorriso acolhedor. Corri até ela, desesperada para abraçá-la.

— Mamãe! — Eu gritei, sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto.

Ela me envolveu em um abraço quente e seguro, exatamente como fazia quando eu era criança. Senti uma paz que há muito tempo não conhecia.

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