Ao chegar na sala, encostei Cristine na parede e segurei em seu queixo, mas vi pavor em seus olhos. — Você gosta de me provocar, não é mesmo? — Não esperei sua resposta, a beijei com urgência. Segurei sua nuca com uma de minhas mãos, enquanto a outra passeava em seu corpo, apertei seus seios enquanto beijava seu pescoço, ouvi um gemido gostoso sair de sua boca, me atrevi a dar um tapa em sua bunda e apertá-la em seguida. Ahh... como você é gostosa! — Você acha que não vi aqueles caras no salão, olhando sua bunda gostosa? Vou castigar você por isso — Ela me olhou assustada e eu a beijei novamente, apertei suas coxas com força, mas minha namorada não resiste e começa a se entregar. Não pensei duas vezes, a virei contra a parede, levantei seu vestido e vi que ela estava usando uma calcinha mais fina que a alça do seu vestido, meu desejo de possuí-la só aumentou. Abri o zíper da minha calça com rapidez, encostei meu pau duro em sua entrada úmida e de uma só vez, me enterrei todo nela.
— Presumo que é hora de almoçar, não é? — pergunta ao se levantar da sua cadeira, em seguida me dá um beijo, me abraça e começa a me apertar acariciando meu corpo. — Acho melhor a gente parar, a Victória está aí fora e aposto que ela vem aqui — falei e tirei as mãos dele que se encontravam por baixo da minha saia. Quando fechei a boca, ela bateu na porta. — Entre Victória — Rodrigo fala em um tom irônico. — Eu posso falar com você a sós? — Ao dizer isso, Victória me olha com sarcasmo. — Não!— Rodrigo responde enquanto ainda estamos abraçados. Ela abaixa a cabeça e levanta rapidamente, porém esboça um sorriso venenoso. — Ok, já que eu não posso falar com o "PAI" do meu filho a sós, então é bom que todos saibam da grande notícia. Senti meu coração gelar quando ouvi tais palavras saírem de sua boca, foi como um tapa no meu ouvido, me deixou quase sem audição. Ouço a voz do Rodrigo de longe. — Que história é essa, Victória? Primeiro você deu aquele show no clube. Agora vem com um
Cristine Castro. Não sei o que será de mim daqui para frente, eu não consigo pensar em nada, agora é uma questão de tempo. Não acredito que esteja acontecendo tudo isso, eu estava tão feliz com ele, estava vivendo um conto de fadas, mas fadas não existem, certo? Eu só quero sair e esfriar minha cabeça. — Vamos dar uma volta hoje à noite meninas. Preciso de vocês, minhas amigas — falei e me levantei para tomar um banho. Nós três entramos no carro e meu celular tocou, quando vi que era o Rodrigo, apenas ignorei. Ligamos para o Matheus e para o Lucas, fomos para um barzinho com pagode ao vivo. Sentamos em uma mesa bem localizada, pedimos nossas bebidas e uns petiscos para acompanhar. Peguei meu celular e dei uma olhada rápida no meu I*******m, me deparei com uma foto em que o Rodrigo foi marcado na publicação de Victória, onde dizia. Teremos um novo integrante na família, ele está crescendo em meu ventre e, em breve, estará em nossas vidas! Na foto ela estava com um sapatinho rosa
Cristine Castro. Eu caí em prantos abraçada a Lilian, não queria e não podia acreditar no que o médico acabara de dizer. Se isso tudo fosse um pesadelo, eu apenas queria acordar logo. Sinto um remorso tão grande, também sinto uma enorme culpa por ele estar nessa situação, sim a culpa é minha, pois não era para o Rodrigo ter bebido dessa forma, a culpa realmente foi toda minha. Só consigo pensar nisso. Heloá entrou no hospital e me abraçou, forte. Minha amiga falava o tempo todo que vai ficar tudo bem. Sentamos no sofá e aguardamos ansiosas por mais notícias do Rodrigo. Me recuso a aceitar que este seja o quadro clínico dele. Algumas horas depois o médico retorna e fala para entrar somente os familiares e que seria um por vez. Então a Lilian entrou e depois o Bernard. Meu coração ficou pequeno nessa hora, será que é um adeus? Por que será que o médico liberou as visitas? Essa pergunta ficou martelando em minha mente. Enfim, chegou minha vez. Entro em uma sala fria e silenciosa,
Voltamos para a sala de espera outra vez, quando eu cheguei Victória não estava mais lá, ela sabia que não era bem vinda, nem mesmo carregando um membro Bennett em seu ventre. Victória não é nada de ninguém aqui, muito menos do meu Rodrigo. — Hoje nos deparamos com algo incrível, não tínhamos esperanças que o Rodrigo fosse acordar, muito menos assim, tão rápido. — O médico entrou e suas lindas palavras soaram como música para os nossos ouvidos. — Bom, o levamos para o quarto particular e todos vocês poderão vê-lo — diz o médico com um sorriso singelo em seu rosto. Em seguida, fomos todos juntos ver o Rodrigo. Ele estava deitado e sorriu quando nos viu entrar em seu quarto. — Meu filho, você quer nos matar de susto? — reclamou Bernard. — Bernard e Rodrigo pelo amor de Deus — resmungou Lilian ao abraçá-lo e Rodrigo reclamou com dor em seus ferimentos. Passaram-se alguns minutos, os deixei à vontade com o filho e fiquei afastada. Apenas não quis interferir, entretanto eles estav
— É você quem eu amo Rodrigo, eu não quero ninguém além do pai do meu filho — fala enxugando as lágrimas que escorrem em sua face, levantou e saiu pisando forte. — Voltei... O que deu na Victória? Passou por mim cuspindo fogo — diz Cristine ao voltar após tomar seu café. — Eu só falei a verdade, disse que você continua sendo minha namorada e futuramente, será minha esposa. — Esposa? — arregalou os olhos. — Sim, agora deita aqui ao meu lado, quero sentir seu corpo e seu cheiro — peço delicadamente, a posicionado sobre a cama. — Sabe, eu meio que tenho uma sensação estranha quando vejo essa mulher. Sinto como se algo de ruim fosse acontecer com a gente. — Victória é ciumenta ao extremo, mas não é capaz de fazer mal a você. Relaxa minha pequena. — beijo o topo da sua cabeça. — ela faz isso para intimidar você, acha assim a afastará de mim. — Espero que ela não tente. Eu arrebento ela. — Ôh... você está aprendendo isso com sua amiga Heloá? — rio. Beijei sua boca impedindo que ela f
Cristine Castro. Alguns dias se passaram após o acidente. Estou dormindo na casa do Rodrigo quase todas as noites, digamos que depois do acidente nós estamos grudados um no outro. De acordo com o relógio são exatamente 20:00 horas. Deito na cama ao lado de Rodrigo, ele liga a TV para assistirmos algo, e como sempre, Rodrigo gosta de ver jornais para se manter informado, vejo uma notícia que eu não esperava. Uma foto do Martin (vulgo-Salomão) estampada na tela da TV a notícia dizia. Martin está sendo procurado pela polícia brasileira e, do México. Ele é acusado por estupros, sequestro e assassinato! Quando vi a foto dele na tela, eu não consegui disfarçar, a reação que me deu corri para o banheiro e, vomitei tudo que eu havia comido durante o dia. Rodrigo bateu na porta querendo entrar eu disse a ele que estava tudo bem, para deixá-lo tranquilo. — Tem certeza que não quer minha ajuda? — Sua voz era praticamente uma súplica. Me senti mal por não consegui dividir esse peso com ele. T
Minhas pernas estão trêmulas. Sinto que minha alma quer sair do corpo. Abro a bolsa, pego o celular e ligo para a polícia imediatamente. Não falei meu nome. Fiz uma denuncia anônima, para eles não terem que vir aqui na empresa, pegar meu depoimento. Não quero envolver Rodrigo nesse caso e, ainda, não me sinto à vontade em falar toda a verdade para ele. Acho melhor assim. Respirei fundo e entrei no elevador. Cheguei e não fui tomar café. Fui direto pra minha sala, pois não sinto fome. Daqui a pouco, Rodrigo terá uma reunião com os acionistas antes de fechar a venda. Então, é provável que a cobra da Victória apareça por aqui, hoje. Sentei em minha cadeira para dar início ao trabalho e novamente, não me senti bem. Corri para o banheiro e vomitei somente água. Era o que tinha no meu estômago. Rodrigo Bennett. Dei falta da Cristine. Fui até a sala dela, para saber como ela estava. Bati na porta e ela mandou eu entrar. — Você não quis ir tomar café hoje? — Não. Estou sem fome, meu am