Quando Valerie disse que faríamos Carolyn correr atrás de mim por Nova York, eu não havia de fato entendido o conceito, mas agora, depois de vê-la entrar em um café que costumamos frequentar, disfarçadamente, aparecer em uma das boates, em que estivemos e até mesmo a vimos fora de uma famosa joalheria onde fomos comprar presentes para Alessa. Então, reunidas na casa de Linda, estamos tentando entender seus passos, já que minha cunhada tomou parte da missão e colocou um soldado para seguir a Srta. Dixon e ver o que ela faz depois de ir nos espionar.– Aparentemente, ela volta para seu apartamento – disse Linda – isso me faz pensar que ela pode estar passando algum tipo de informação, e a primeira pessoa que me vem a cabeça é Nikolai Dotreiev.– Giulia, ele havia sugerido que ela era um tipo de aliada, pelo que conhece dele, acha que isso ainda está acontecendo? – Valerie pergunta enquanto analisa a situação.– Possivelmente. Se Nikolai prometeu algo a ela, quem sabe...– Sim, mas onde
Acordei mais cedo e me arrumei rapidamente para uma corrida no parque, sinto-me entusiasmado com o quanto tudo está correndo bem nos negócios, e ansioso também, já que nossa ida a Chicago será importante para amenizar a insatisfação de parte dos Cavalieri que ainda não aceitou bem o acordo entre as famílias. E ainda teremos dois novos cassinos em funcionamento em Los Angeles nas próximas semanas, então estou um pouco ansioso sim. Levo Holden comigo, e ele não só me acompanha a maior parte do percurso, como é esperto para fazer suas paradas e ficar tranquilo observando o movimento, sempre atento a onde eu estou.Quando volto para casa, na intenção de acordar Giulia, percebo que ela já está acordada, espreguiçando-se, sem o menor jeito de que pretende sair da cama tão cedo. Tento encorajá-la a ir para o banho comigo, enquanto tiro a camiseta, pensando em compensá-la por não tê-la acordado como todas as manhãs. Na maioria das vezes, Giulia ainda nem abriu os olhos quando já estou entre s
Tenho impressão que Nancy desconfiou que estou atenta a ela, tanto quando ela está a minha pessoa, porque ela não recebeu mais ligações nos últimos dias. Infelizmente tenho que continuar a agir de forma mais direta com ela, mas, pelo menos, tenho notado que ela tem segurado a língua para dar alguma sugestão à Michael, como vinha fazendo de forma irritante. O soldado que Linda colocou para seguir Carolyn continua vigiando seus passos, e ela por sua vez, vigia os meus. Então, quando resolvo ir as compras, não me surpreendo ao perceber que ela está me seguindo. Peço discrição à Fabian, e que ele oriente os demais homens a não impedi-la de chegar até mim. Se Carolyn tem algo a me dizer, talvez hoje, sozinha, ela finalmente o faça.Estou no shopping, onde Valerie me recomendou que procurasse uma loja, muito chic, de lingeries. Ela disse que eles trabalham com uma série de artigos diferenciados, e me indicou as fantasias de lá, e resolvi olhar, para ver se encontro algo que me agrade, ainda
Carolyn deixou a loja pisando duro, depois que respondi a ela que existia mais de uma maneira de fazê-la parar de cantar, e que seria muito mais fácil cortar sua língua, ou sua garganta. Me sinto tensa, e um pouco intrigada, mas também aliviada por ter deixado tudo as claras com ela. Posso imaginar que Nikolai tenha prometido a ela que me levaria embora, e o caminho dela estaria livre para uma reconciliação com Michael, mas a mulher parece não entender que isso dependeria também da vontade dele. Não acho que esteja enganada quando penso que se Nikolai fizesse mais uma tentativa, Michael iria atrás dele até o inferno. Não é isso afinal o que queremos? Alguém capaz de queimar uma cidade por nós. Michael fez isso, e esse sim, é o motivo de Carolyn desejar que Nikolai tenha reservado uma bala em sua arma para mim. E pensando bem, acho que ele tem, e dependendo da oportunidade vai usá-la, sem dúvida nenhuma.Me sinto satisfeita em saber que a fiz bater em retirada, mas não acho que ela vai
Quando vi Giulia entrando em meu escritório, foi como se algum demônio mal intencionado a tivesse guiado até mim para matar o tesão que me consumia desde que dispensei meus capitães. Aquele vestido vermelho escuro mais curto do que costumo permitir, os seios pesando no decote, e a maneira elegante e sexy que ela se equilibra em seus saltos. Até penso em dar o fora daqui, mas antes que possa pensar sobre isso eu a cerco contra a porta, Giulia está quente, as mãos geladas como se estivesse com febril. Eu a ergo do chão e a levo para cima da mesa, ela ri nervosamente quando afasto quase tudo ao meu alcance, muita coisa caindo no chão, mas quem se importa. Ela veio em busca de atenção, e fico feliz em lhe proporcionar isso.Ela geme quando afasto sua calcinha, já molhada e a masturbo, enquanto minha mão livre alcança seu seio, tenho que entender porque ela mal me deixa tocá-los, e agora quando faço, ela ofega. "Ssshh", não posso evitar, gosto de encurralar Giulia, e deixá-la em minhas mão
Talvez fosse intuição, mas quando saí de casa, atrasado novamente, tive a sensação que minha manhã não seria das melhores. Assim que entrei no elevador me lembrei da presença inconveniente de Carolyn em frente ao prédio, assim que a porta se abriu eu a vi, sentada na cadeira em frente a mesa da Sra. Cole, em um elegante vestido azul-escuro, muito maquiada, distraindo-se ao celular. Respirei fundo, eu realmente não gostaria de lidar com ela quando tenho uma reunião importante com Will Damasio, que não deve tardar a chegar.Carolyn se levanta quando vê que me aproximo da porta e vem para perto sob o olhar atendo da Sra. Cole. Nos encaramos por alguns segundos, e depois digo a minha secretária que me avise quando Damasio chegar. Entro em minha sala, Carolyn vem logo atrás de mim. A mesa está arrumada, mas não posso evitar lembrar da tarde anterior. Tomo meu lugar, atrás da mesa, e aponto a cadeira para que ela se sente também. Não quero me demorar mais do que o necessário, e nem me irrit
Acendo um charuto enquanto aguardo Damasio, pensando que seria bom que ele nos trouxesse uma série de relatórios e documentos para que eu possa só ocupar essa lacuna que fica quando finalizamos algo. Sabemos que o trabalho está feito, ou que não iremos mais voltar a algum lugar, ou é a última vez que vemos uma pessoa. É uma sensação estranha na verdade, apesar do conforto e da aceitação, no meu caso um profundo alívio. Um acerto final. Como se estivesse arquivando uma série de ações, palavras, sentimentos, pensamentos, e pudéssemos incinerá-los, a partir daí, é como se nunca tivesse existido. Talvez para algumas pessoas cause algum outro sentimento, mas o meu é como se estivesse livre de um peso, pequeno, mas que volta e meia eu tinha que colocar em outro lugar, para que não ficasse em algum lugar que eu pudesse ver e não tivesse como ignorar. É estranho.Damasio chega, trás com ele seu laptop, e algumas pastas, com o que ele considerou que eu deveria analisar minuciosamente, exatamen
Passei parte da tarde com Madeline enquanto o papel de parede era colocado, os móveis deveriam chegar em dois dias, e minha estante seria montada até o final de semana e eu estou bem animada com o projeto, e ansiosa para ver tudo pronto. Nancy serve um café para nós, com uma torta de maçã recém-saída do forno, enquanto conversamos, e é nesse momento que percebo que a dias sua presença não tem me incomodado. Ela faz o seu trabalho, eu continuo cozinhando quando quero agradar Michael, e fazendo mudanças que acho necessárias, e não a vejo mais pelos cantos me espionando.Hoje, tenho planos para nós e sei que Nancy tem seu próprio apartamento, apesar de passar a maioria das noites aqui, então tenho que falar delicadamente a ela que por motivos que quero total privacidade com meu marido fora a segurança no hall, e Holden, que depois que adormece em seu lugar preferido ao lado de uma poltrona na sala, não desejo a presença de mais ninguém por aqui. Quando Madeline se despede, penso em ir im