Sua mão estava cheia da força masculina.Ele recuou suavemente, fechando a porta com a cadeira de rodas, impedindo qualquer intromissão dos empregados do lado de fora. Ele lentamente puxou Stella para dentro...Ele parecia querer tê-la em seus braços, sentada em seu colo.Stella pensou nos empregados do lado de fora e se recusou.Mas Matheus usou um pouco de força para puxá-la para o seu colo. Enquanto ela tentava resistir, ele disse com uma voz suave: - Assim fica mais fácil conversar.Stella ainda queria falar, mas ele já havia beijado seus lábios.Ele segurou seus lábios com firmeza, beijando-a com intensidade. Ele não fechou os olhos, seu olhar estava cheio de agressividade. Se não fosse pela cozinha, se não houvesse quatro ou cinco empregados do lado de fora, se este fosse um espaço privado, ele provavelmente teria ido além e feito amor com ela diretamente.Ele pressionou suas pernas cheias de curvas contra sua cintura. Ele queria que ela sentisse sua ereção, forçando-a a se apro
Ao ouvirem as palavras, ambos ficaram atordoados. Especialmente Matheus. Como ele poderia esquecer que Stella agora estava envolvida com Carlos, enquanto ele era apenas seu ex-marido? O comportamento íntimo deles naquele momento já era moralmente questionável. Como ele ousava pensar em tê-la só para si?“Matheus, você é ridículo!”O clima esfriou um pouco e Stella quis se afastar do homem. No entanto, Matheus recuperou a consciência e ainda segurava sua cintura delicada. Ele sussurrou baixinho: - Deixe-me abraçá-la um pouco mais.Stella não recusou.Eles estavam em um espaço tranquilo, sem ninguém ousar interromper. Ela pressionou suavemente o rosto em seu pescoço, suas peles se tocavam, quentes e aconchegantes...Sua voz estava baixa, quase sussurrando: - Matheus, eventualmente teremos que nos separar! Mais cedo ou mais tarde.Matheus sabia que, neste momento, se ele dissesse uma palavra para fazê-la ficar e deixar Carlos de vez, ela o faria. Mas e depois?Ele poderia garantir que s
Embora tivessem sido um casal no passado, eles se separaram há vários anos e ainda sentiam um forte desejo pelo corpo um do outro.Durante a noite, as crianças estavam dormindo, enquanto a babá cuidava delas.Stella tomou um banho no quarto de hóspedes, aplicou seus produtos de cuidados com a pele e vestiu um pijama de seda. Ela bateu levemente na porta do quarto de Matheus e, sem pensar muito, entrou depois de bater.Dentro do quarto, além de Matheus, havia dois enfermeiros do sexo masculino.Eles estavam se preparando para ajudar Matheus a tomar banho.A camisa de Matheus tinha três botões desabotoados, revelando um peito musculoso. Ele estava sentado na cadeira de rodas, conversando naturalmente com os cuidadores, como se estivesse acostumado a ser cuidado dessa forma.No entanto, quando seus olhos encontraram os de Stella, seus olhos azuis se contraíram, mostrando a ela que ele não estava acostumado... Talvez ele nunca se acostumasse com sua deficiência.Stella o entendia.Antes qu
Stella não tinha medo de se esforçar, mas temia ferir o orgulho de Matheus.Os dois cuidadores eram muito profissionais. Meia hora depois, Matheus estava refrescado, recostado na cabeceira da cama, e eles arrumaram o banheiro antes de sair... É claro que ter dois cuidadores homens no quarto não era conveniente para Stella.Ela esperou até que eles saíssem antes de entrar.O quarto não estava iluminado pelo lustre, apenas uma luz de leitura estava acesa por Matheus. Ao vê-la entrar, ele estendeu a mão em sua direção, chamando-a para se deitar ao seu lado. Sua voz era gentil, como se nada tivesse acontecido antes.Stella caminhou até ele e se deitou lentamente ao seu lado.Ela se aconchegou em seus braços, respirando o cheiro fresco do gel de banho em seu corpo. Matheus envolveu seus ombros com a palma da mão, acariciando suavemente, sem qualquer desejo...Após um breve momento, sua voz soou rouca: - Você também viu! Preciso de ajuda até mesmo para tomar banho. Stella, estar com Carlos
O nariz dele era tão reto!Stella, com seus delicados dedos, acariciou suavemente a ponta do nariz do homem, exibindo um sorriso.Logo depois, ela olhou em volta com nostalgia e, suavemente, levantou o fino lençol, levantando-se em direção ao closet, como costumava fazer antes, escolhendo roupas para Matheus e passando suas camisas e calças sociais.Dentro do closet, havia uma surpresa que Matheus havia preparado para ela.Uma delicada caixinha continha um colar de diamante fino, não muito grande, avaliando em alguns milhares, mas o design era primoroso, perfeito para uso diário.Stella ficou um tanto surpresa.Ela pegou o colar fino e o colocou em si mesma, admirando-o repetidamente no espelho, sentindo uma doce satisfação em seu coração.Depois de tanto tempo de casados, essa sensação doce era a primeira vez!Ela não tirou o colar, felizmente o usando enquanto ajudava Matheus a escolher suas camisas e calças sociais, e depois os passava deixando-os impecáveis e alinhados...No brilho
Stella não tinha ideia dos pensamentos sombrios de Matheus.Ela cuidava dos dois filhos amorosamente, como sempre fazia. Seu rosto delicado parecia ainda mais suave à luz da manhã. Era o tipo de esposa que qualquer homem gostaria de ter para toda a vida.Kyle, muito comportada, comia com gosto. Gabriel, por outro lado, mantinha uma expressão séria. O bebê, que estava quase completando dois anos, comia de maneira habilidosa e parecia não notar diferença no sabor dos alimentos. Ele simplesmente os consumia sem mudar a expressão.Matheus observou o filho e perguntou: - Ele puxou a quem?Stella pegou a xícara e tomou um gole de leite, sua voz era suave: - Matheus, você também era assim, comia tudo como se tivesse o mesmo gosto, nunca se importava com essas coisas.- Ainda não me importo. - Ele respondeu, com a voz baixa. - Existem coisas muito mais interessantes do que comida!Kyle, comendo purê de batata, perguntou com uma vozinha curiosa: - Papai, o que é mais interessante?Stella deu
Na verdade, ele sabia que Stella estava chateada, mas ele simplesmente... Não queria que ela visse o estado deplorável dele ao sair do carro. Por um lado, ele desfrutava dos cuidados e da ternura feminina dela; por outro, se detestava por suas pernas paralisadas.Stella estava na varanda do segundo andar.Ela observava Matheus em silêncio. Desde que se reencontraram, era a primeira vez que ele falava com ela de forma tão sarcástica. No passado, suas palavras ácidas eram uma forma de flerte, mas hoje não.Ela olhou para Matheus sentado no carro. Ele parecia o mesmo de antes, mas ela sabia que sua mente não era mais a mesma...Uma pessoa tão orgulhosa, com as pernas e o braço direito paralisados, isso devia incomodá-lo muito!Até altas horas da noite.Stella tomou banho e sentou-se na penteadeira do quarto de hóspedes, aplicando seus cremes com calma. De repente, sentiu um braço envolvê-la. No espelho, viu Matheus.Ele vestia um roupão branco, com o rosto apoiado em seu ombro delicado, e
Aproximadamente 300 metros quadrados de pura elegância, a mansão de estilo francês clássico era de extremo bom gosto...Dona Rosa, com seu novo namorado a tiracolo e uma taça de vinho na mão, recebia os convidados com um sorriso radiante.Quando Stella chegou, Dona Rosa olhou por cima do ombro: - Matheus não veio?Stella entregou um presente, sorrindo levemente: - Ele está em casa, trabalhando nos documentos.Dona Rosa, sempre hábil com as palavras, comentou com um ar de admiração: - Você sabe como lidar com ele! Desde sempre, Matheus nunca foi muito sociável, e ele quase não tem escândalos no círculo, o que é raro.Ela abaixou a voz: - Daiane se casou! Você acha que agora Matheus vai seguir em frente?Stella acariciou a mão de Dona Rosa: - O que passou, passou. Não vamos falar sobre isso.Dona Rosa elogiou-a.Conversaram por um tempo, até que a música clássica encheu a mansão, marcando o início do baile. Dona Rosa, como anfitriã, sorriu se desculpando para Stella e, de mãos dadas