Ele pensava que no encontro de hoje encontraria uma mulher ressentida.

Mas Stella era muito mais tranquila do que ele imaginava!

Quantas vezes uma mulher precisava ser ferida para ficar tão calma, para aceitar tão serenamente um tratamento injusto...

...

Quando Stella foi ao apartamento pegar algumas coisas, Matheus a bloqueou na porta.

Ele parecia sombrio, prendendo-a entre seu corpo e a porta, com uma mão segurando suavemente sua mão ilesa...

Stella não conseguia se soltar.

Ela não queria olhar para ele e virou levemente a cabeça:

- Matheus, você me machucou!

Matheus virou o rosto dela.

Ele estava muito próximo dela, sua respiração envolvendo seu rosto como seda, seus dedos longos acariciando suavemente sua pele pálida, sua voz rouca e áspera:

- Você ainda sente dor? Eu pensei que você não sentisse mais! Onde você esteve agora?

Os lábios de Stella tremiam:

- Você ainda está me seguindo? Seu idiota!

Matheus não negou.

Nesse momento, a porta em frente se abriu e o vizinho sorriu for