Heloisa MouraUm som baixo e possessivo escapa da garganta de Vittorio antes dele me prensar contra a porta, tomando meu lábios em um beijo faminto. O gosto dele me intoxica, uma mistura doce e tentadora que me faz querer mais. Minhas mãos percorrem pelas suas costas enquanto ele segue apertando minha cintura, descendo pelas minhas coxas nuas.— Vittorio… — sussurrei contra a boca dele.— Diga….Sua boca segue para meu pescoço, explorando cada centímetro da minha pele exposta. Mordiscou levemente meu ponto sensível abaixo da orelha e então soltei um gemido suave, suas mãos encontram o zíper do meu vestido e, com um movimento firme, deslizou para baixo, deixando que o tecido deslize pelo meu corpo até cair no chão.Minha respiração falha ao ver que eu estava completamente nua diante dele, minha pele arrepiada sob o frio da sala e o calor do seu toque.— Maldição, Heloísa… toda nua, totalmente minha.— murmurou, apreciando a visão.Suas mãos percorrem meu corpo lentamente, gravando ca
Vittorio Bianchi Cada minuto que passo com a Heloísa, sinto que estou cada vez mais viciado em seu sabor, e vê o quanto ela é receptiva ao meu toque, me faz sentir que sempre foi ela. — Pequena, precisamos voltar para o evento, seus pais devem estar a nossa procura, mas te prometo que irei para seu quarto mais tarde. Falo tomando posse de seus lábios mais uma vez. Ajudo ela a se recompor e peço para que ela volte primeiro para o salão. Fico por um tempo tentando me recuperar do que aconteceu aqui. Como se eu quisesse guardar cada detalhe. Depois de um tempo em que a Heloísa já está no salão eu saio da sala indo para o salão. De longe vejo minha pequena conversando com seus pais e um orgulho me toma ao ver que ela está com minha marca próximo a sua orelha que ela esconde discretamente com o cabelo. Apresso meus passos em sua direção quando sou interrompido pela pessoa que jamais queria encontrar novamente. — Vittorio, quanto tempo, estava morrendo de saudades! — fala a
Heloísa Moura Escutar dos lábios do Vittorio que desde o nosso primeiro beijo no meu aniversário de 15 anos ele não ficou com mais ninguém me deixou emocionada. Sem dar margem para mais palavras avanço e busco sua boca com um beijo, sem dar conta que ele ainda estava devidamente vestido com seu belo smoking que não se importou de molha-lo ao entrar no chuveiro comigo. — Heloísa, não quero imaginar nunca mais minha vida longe de você. Seu rosto estava tão próximo ao meu que eu conseguia sentir sua respiração quente misturando-se ao vapor do chuveiro. Meus dedos deslizaram por seus cabelos molhados, enquanto meu coração martelava no peito com uma intensidade que beirava o desespero. Era tão difícil acreditar que, depois de tantos anos, depois de tantas idas e vindas, Vittorio sempre foi meu. — Você não precisa imaginar — sussurrei contra seus lábios, entrelaçando meus braços ao redor de seu pescoço. — Porque eu não vou a lugar nenhum. Ele soltou um suspiro entrecortado, como
Vittorio Bianchi Assim que minha pequena adormece saio de seu quarto, por mais que eu queira falar para o Hugo e a Ava que estou com a Heloísa, não quero que eles descubram da maneira errada. Entro em meu quarto e sinto como se não pertencesse a este lugar, é como se tivesse faltando uma parte de mim, e essa parte é a mais importante, pois se trata da minha pequena. Coloco minhas roupas molhadas na secadora e visto uma cueca boxe, me jogando na cama, lembro das palavras que troquei com minha pequena e não vejo a hora do dia amanhecer e falar logo com o Hugo e resolver isso de uma vez por todas. Meu celular toca o alerta de mensagem, penso em ignorar, mas lembro que pode ser a Heloísa que acordou e não me encontrou na cama e quando abro a mensagem sinto meu sangue fugir das veias. *Se não vir me encontrar no Hotel Royalty amanhã esse vídeo vai parar nas mãos do Hugo e da Ava. Bons sonhos. Liliane.* E logo após essa mensagem abro o vídeo e se trata do momento de prazer que
Vittorio Bianchi Me afasto do Hugo e nossa conversa ainda fica em minha mente. Não posso ceder a chantagem da Liliane, mas não posso deixar que aquele vídeo vá parar nas mãos do Hugo e da Ava. — Vittorio, tem algo te perturbando? Algum problema com o espumante? A voz suave da Heloísa me trás de volta. — Está tudo bem, pequena, apenas algo que logo vou resolver. — Vi você e meu pai conversando mais cedo, você falou algo com ele? — Ainda não, Helô, tenho um assunto para esclarecer antes, não posso te envolver em um problema maior. Falo isso e saio, tenho que resolver isso de uma vez por todas. A Liliane não pode nem deve me abalar. Chego em frente ao hotel e ligo para ela. — Estou na recepção, desça logo. — Engano seu, foi um engano pensar que eu iria ao seu encontro na recepção, venha até meu quarto, aqui poderemos conversar.Respiro fundo, contendo a irritação que se espalha pelo meu corpo. Liliane sempre gostou de comandar o jogo, mas desta vez não vai ser como ela quer.
Heloísa Moura Vittorio está tão estranho, será que está acontecendo algo. Me aproximo e pergunto se está tudo bem, se ele já conversou com meu pai, ele simplesmente desconversa e fala que tem um assunto para resolver e se afasta. Sigo para a vinícola, vou trabalhar para ver se consigo ocupar minha mente. Estou concentrada verificando a colocação e a fermentação do novo espumante, quando meu celular toca. É um numero desconhecido que brilha na tela, não dou importância, mas o numero insiste então atendo. — Alô, quem é? — Oi, Heloísa, sou eu a tia Liliane, meu bem estou tão feliz o tio Vittorio me pediu em casamento e queria te convidar para ser minha dama de honra. — Você está mentindo, o Vittorio jamais faria isso. — Onde está o respeito? Sou sua tia, e de hoje em diante chame o Vittorio de tio como você sempre chamou, criança. — Liliane, o Vittorio não está com você, eu sei disso. — Será mesmo? Onde ele está então? Pode chamá-lo para que ele te fale a verdade?
Heloísa Moura Saio de lá, arrasada, claro que o Vittorio foi para lá porque quis, lógico que aconteceu algo entre eles, e ele deve está cansado, eu que me iludi pensando que ela o drogou. Desde mais cedo o Vittorio estava estranho, arredio, como fui burra em acreditar que ele ia falar com meu pai e assumir o que estava acontecendo entre nós dois. Não passei de uma aventura, de mais uma em sua cama. Entro em casa sem dizer uma palavra para ninguém. Minha mãe me chama da sala, mas ignoro, subo as escadas apressada, sentindo o nó na minha garganta apertar ainda mais. Assim que entro no quarto, fecho a porta e encosto nela por alguns segundos, tentando controlar a respiração, tentando segurar as lágrimas que já me cegam. Como fui tola. Como pude acreditar que Vittorio sentia algo verdadeiro por mim? Desde o começo, tudo foi intenso, mas talvez tenha sido apenas para mim. Ele nunca disse que queria algo sério. Nunca prometeu nada. Fui eu quem se entregou por inteiro, quem acred
Vittorio Bianchi No dia seguinte acordo cedo e sigo para o quarto da Heloísa pois preciso falar com ela mais uma vez. Ela precisa me perdoar, ela não pode ir embora sem que estejamos de bem. Desço as escadas apressadamente encontro o Hugo e a Ava já prontos para irem embora. — Bom dia, cadê a Helô, ela ainda não desceu. — pergunto tentando disfarçar minha dor. — Ela já está descendo, — fala a Ava.— ela precisava arrumar seus produtos de higiene pessoal. — Boa viagem, então. Vou para a vinícola, preciso trabalhar dobrado já que a Helô vai voltar para casa, espero vocês no lançamento. Sem esperar por resposta saio em direção a vinícola, mas no meio do caminho vou em direção a janela do quarto que a Heloísa está, e mais uma vez subo pela árvore que fica próximo a sua janela. — Bom dia, meu amor. Você ia embora sem se despedir? — falo tentando chamar sua atenção. — Vittorio é melhor eu ir embora de uma vez, antes que meu coração se machuque mais. — Não vou deixar isso