Ethan me puxa para um beijo calmo, que rapidamente se torna mais intenso. Me viro em seu colo para ficar de frente para ele, com uma perna de cada lado de seu corpo, enquanto ele aperta minha cintura. Me agarro em seus cabelos quando ele desce os lábios para o meu ombro, afastando o tecido do meu roupão antes de beijar minha pele. Sua barba por fazer arranha meu pescoço, me fazendo soltar um gemido baixo. — Ethan… — suspiro seu nome quando seus dedos percorrem minhas costas, me fazendo arquear contra ele. Ele sorri, satisfeito, e continua sua trilha de beijos até meus seios. Quando sua língua toca meu mamilo e sua mão envolve o outro, um gemido escapa involuntariamente dos meus lábios. Instintivamente, rebolo em seu colo, sentindo a ereção dele pressionar minha intimidade. Suas mãos firmes seguram meu quadril, controlando meus movimentos. — Se continuar assim, vou esquecer de onde estamos — ele murmura, voltando a me beijar com mais urgência. — Então esqueça — provoco, reb
Acordo com Ethan beijando minha nuca. Por um instante, me pergunto como será voltar para Chicago depois de tudo o que vivemos aqui.Carmel, com seu céu infinito e o som constante das ondas, me deu uma liberdade que nem sabia que precisava. E Ethan… ele foi a personificação disso.— Bom dia, perdição — sua respiração toca minha orelha, me arrancando um sorriso antes mesmo de abrir os olhos.— Bom dia — murmuro, me aconchegando mais em seus braços antes de encará-lo.— Dormiu bem?— Muito — sorrio, lembrando de algumas horas atrás. — Embora você não tenha me deixado dormir muito.— E não me arrependo nem um pouco disso — diz, rindo, antes de se deitar sobre mim.Ethan acaricia meus cabelos, me encarando antes de me beijar lentamente. Quando se afasta, solta um longo suspiro.— A pior parte de voltar para Chicago será acordar sem você do meu lado — diz, num tom baixo, acariciando minha bochecha.Antes que eu possa responder, seus lábios descem para o meu pescoço, me fazendo suspirar. Sua
Acordo sentindo falta do peso do braço de Ethan ao redor da minha cintura, do calor do seu corpo contra o meu, dos seus olhos me admirando como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.É estranho como, em apenas alguns dias, me acostumei tanto com sua presença que agora minha cama parece grande demais, vazia demais.— Droga… — resmungo, me sentando na cama. — Por que as coisas não podem ser mais fáceis?Olho para o celular e penso em enviar uma mensagem de bom dia, mas antes que consiga tocá-lo, duas batidas na porta me interrompem.— Bom dia, flor do dia — Vitória me cumprimenta, animada. — Dormiu bem?— Sozinha — respondo, soltando um suspiro teatral.— Mas não por muito tempo, né? É sábado, e com certeza você vai ver seu amor proibido — diz, abrindo um sorriso sugestivo.— Sim, e você vai me ajudar, certo?— O que não fazemos por nossas amigas… — se joga na minha cama, abraçando meu travesseiro. — Não acredito que vocês passaram dias juntos em Carmel e ainda querem mais.— Since
“Ethan Hayes”O nome faz meu sangue ferver instantaneamente. Desde que a vi com ele na cafeteria, venho me perguntando o que aquele desgraçado queria, mas deixei que ela tomasse a iniciativa.Agora, ver o medo em seus olhos enquanto se prepara para me contar faz com que eu me arrependa de ter impedido essa conversa em Carmel. Ele a procurou novamente?— O que você queria me contar? — pergunto, tentando controlar a raiva na minha voz.Mia respira fundo, seus dedos brincando nervosamente com a barra do vestido. O mesmo vestido que, há poucos minutos, me deixou louco por realçar sua beleza, agora parece deixá-la ainda mais frágil.— Tomei coragem para contar a James sobre a morte da minha mãe porque… David me procurou — ela diz, baixinho. — Naquele dia em que disse que estava com cólica, me encontrei com ele.Minha mandíbula se contrai. Respiro fundo, controlando a vontade de socar a primeira coisa que vejo apenas por vê-la assim, tão vulnerável. Em vez disso, seguro sua mão, tentando ac
Encosto o carro na entrada da casa de James e respiro fundo antes de desligar o motor. Essa não será uma conversa fácil para ele, mas é necessária. Por Mia.Toco a campainha e Carmen logo aparece, sorrindo como sempre faz ao me receber.— Entre, por favor, Sr. Hayes — ela diz, dando um passo para o lado. — O Sr. Bennett está no escritório.Aceno com a cabeça e sigo pelo caminho que já conheço bem. Ao abrir a porta, encontro James concentrado na tela do computador. Ele retira os óculos e me encara, franzindo as sobrancelhas.— Qual whisky devo abrir para essa tal conversa? — pergunta, esboçando um sorriso debochado. — Para falar de mulheres? Para esquecer problemas? Ou para ficar bêbado de vez?Passo a mão pelos cabelos antes de me sentar à sua frente. Assim que percebe minha expressão séria, o sorriso desaparece.— Que tal um para falar sobre a sua filha? — respondo, me inclinando para frente. — Aconteceu algo em Carmel, e achei melhor conversarmos pessoalmente. Quanto antes, melhor.
“Mia Bennett”O vento frio toca minha pele, mas não é isso que me faz tremer. É o encontro com David.Meu coração bate forte contra a bolsa que aperto contra o peito. A rua está silenciosa demais, quase escura, exceto pela luz fraca do poste.“Não vou te deixar sozinha, meu amor. Nunca mais.” As palavras de Ethan surgem na minha mente enquanto tento me acalmar. Não estou sozinha. Meu pai e Ethan estão escondidos a poucos metros daqui.Um barulho de passos me faz prender a respiração.Olho para o lado e vejo David se aproximando. Meu coração acelera ainda mais ao encontrar os olhos dele. Não há ódio, apenas… o olhar carinhoso que ele sempre me dava antes de tudo acontecer.— Minha princesinha… — ele diz, num tom surpreendentemente calmo, sorrindo. — Por que quer se livrar de mim assim? Por que quer se afastar do homem que te criou como sua própria filha?Por um instante, é como se eu estivesse diante do homem que me fazia dormir quando eu tinha pesadelos. Que segurava minha mão quando
A manhã de segunda-feira nunca passou tão rápido. Por mais que eu queira que o tempo se arraste, é como se os minutos rissem da minha cara, passando mais depressa do que eu gostaria.Após o almoço com James, tento, sem sucesso, me concentrar nos documentos em minha mesa. Mas como posso revisar qualquer coisa quando, em poucas horas, estarei frente a frente com David novamente?Aquele pesadelo, a última mensagem dele… tudo isso me incomoda. Seguindo o conselho de James, logo depois da nossa conversa, enviei uma mensagem para David avisando sobre o dinheiro.Sua resposta foi quase instantânea, confirmando o que James e Ethan disseram sobre sua ganância. David nem sequer questionou como consegui dez mil dólares antes do prazo.O telefone vibra na minha mesa, me fazendo pular. Olho rapidamente para a tela e vejo o nome de Ethan. Solto um suspiro aliviado.“Como você está?”“Estou bem, amor. Trabalhando.” Respondo, mas nós dois sabemos que é mentira.“Já estou voltando para a empresa, nos
O estacionamento da Nexus está quase vazio, exceto por alguns carros de funcionários que ainda trabalham. Observo James e Ethan checando o mapa em seus celulares, confirmando as posições de cada policial no estacionamento abandonado do shopping.— Eles estarão aqui, aqui e aqui — James explica, apontando para diferentes pontos no mapa. — O detetive garantiu que a área está completamente cercada.— E nós estaremos aqui — Ethan indica outro ponto. — Perto o suficiente para agir se necessário, mas longe o bastante para que David não perceba.— O táxi está chegando — meu pai anuncia, visivelmente tenso, ao avistar o veículo amarelo se aproximando. — Vamos segui-la a uma distância segura.Engulo em seco e coloco o envelope na bolsa. É hora de ir. Antes de me afastar, olho para Ethan. Mesmo sem dizer uma palavra, consigo enxergar sua preocupação, sentir seu apoio silencioso.Ele quer me prender em seus braços, me proteger de tudo isso, mas, aqui, diante de James, tudo o que pode fazer é man