Abandonada

LUNA

Acordei sem sentir meus dedos e com o nariz congelando. Estou tremendo.

Abro meus olhos e me vejo deitada num colchão velho de uma casa velha de madeira.

Parece uma casa abandonada. Tem um fogão velho, uma mesa empoeirada, uma cadeira empoeirada, um chão sujo. É tudo muito frio.

É difícil saber aonde é a porta, toda a parede parece ser uma porta. Procuro alguma fresta para ver onde estou. A madeira é tão juntinha e forte que quando bato não faz nenhum efeito. No alto, perto do telhado, encontro uma fresta. Não alcanço, pois é um pouco alta, apesar do teto não ser muito alto, eu sou baixa pra alcançar.

Peguei a cadeira e subi. Na ponta dos pés coloco meu olho na fresta.

É tudo branco é frio. É neve. Estou num lugar com muita neve!

— SOCORRO! SOCORRO! — grito quando a agonia toma conta de mim.

Ela me deixou no meio do nada, sozinha.

— SOCORRO!!!!

Não ouço ninguém além do uivo dos ventos fortes.

— Socorro! — deito no colchão me enrolando no cobertor que estava dobrado ao lado dele.

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