Léon Sangred

Quando o Daniel disse que tinha achado ela não imaginei que seria em um funeral, e para ser sincero queria ir embora na mesma hora, mas o meu corpo não me respondia,  quando dei por mim já estava sentada ao lado dela e ela estava do mesmo jeito que no hospital, oferece o meu lenço e quando ela foi agradecer, eu olhei nos seus olhos que estavam parecendo um céu em dia nublado parecia uma tempestade e só a abracei, Admito que está era a única coisa que eu poderia fazer.

Quando ela foi da as suas palavras de despedida eu pensei que ela poderia desmaiar a qualquer momento e a segurei e não sai mais de perto dela, depois do velório fomos para o cemitério e não sai do lado dela algumas pessoas olhavam para nós, realmente eu sei que elas me reconheceram e pareciam estar chocado e lembrei, das últimas do site de fofoca e para falar a verdade quem me pesquisar na internet me chama uma das piores pessoas do mundo, eu me odiaria se eu só mi conhecesse pela internet, jamais estaria aqui se ela fosse só mais uma na minha lista mas o que ninguém ali sabia era que ela nunca pertenceu a minha Lista e nunca entraria, quando olho nos olhos dela sei que não posso machuca-la, depois de todos irem embora fico sentado em uma praça em frente ao cemitério ela olhou para mim de uma maneira diferente eu não sabia escrever.

-Quem é você? - como assim ela não sabe, todo mundo sabe quem eu sou.

- León, e você é a Luiza certo? - falo e ela me olha com medo

-Calma eu não sou nenhum psicopata...

-Então como você me achou? como sabe meu nome? eu não o disse ontem, o que você quer comigo? - ela falou tudo muito rápido, pegou o celular do meu bolso

-Luiza eu não quero nada de você, bom eu quero, mas não é um lugar para se conversar e nem o momento - falo lentamente e calmo. - E bom - falo mostrando o celular.

-Como você foi está com o meu celular?

-Também queria saber, mas acho que você está com o meu?

- Vamos até a casa do meu pai, seu celular está lá, aí você aproveita e me fala isso que você não pode falar aqui - ela falou e fomos andando devagar sem falar nada até a casa do pai dela era uma casa simples pequena, mas tinha um jardim lindo na frente me lembrei do Miguel ele amaria um Jardim assim.

- Entra pode sentar o celular está carregando, eu ainda não o liguei vou pegar - ela falou subindo as escadas

Fiquei sentado e pude olhar melhor para casa ela tinha uma decoração simples, mas era muito bonita e aconchegante.

- Pronto León aqui está o seu celular - ela falou me entregando o celular.

- Muito obrigado - responde pegando de suas mãos

-Mas qual é o assunto que você queria falar contigo além do celular - ela pergunta sentando na minha frente

- Luiza eu sei que você não está bem, e se não fosse importante eu não iria de forma alguma fazer esta proposta, eu sei que você vai acha que é loucura, mas também não quero te ofender -falei e me ajeitei no sofá. - Eu sou o Leon Sangrend,  herdeiro da Love wine, como posso falar isso, lembra de sexta no hospital...

- Como eu vou esquece Leon - ele falou e abaixando a cabeça e tinha lágrimas nos seus olhos

- Realmente não é o momento...

- Se você veio até aqui fale - ela falou limpando o rosto

- Bom Luíza eu preciso me casar, mas depois do que saiu nos sites, não posso me meter em mais um escândalo, e você é a única opção, sei que é loucura, mas não consigo ver outra saída, é só um casamento de fachada nós dois ganhamos com está história....

- Você está louco, você está me pedindo para ser sua noiva falsa - ele falou ríspida e confusa

- Eu preciso me casar em três meses se eu não me casar com você meus pais vão escolher uma noiva para mim e não vou poder opinar e muito menos me divorciar depois, mas se você aceitar este papel, será um contrato de um ano e com o divórcio você receberá uma boa quantia em dinheiro e...

- León nós não nos conhecemos e para o seu governo eu não estou a venda, jamais me casaria com alguém que não conheço e não amo apenas por dinheiro - ela fala irritada.

- Seria como um emprego você seria paga para ser atriz representando o papel da minha esposa sei que parece uma loucura, mas só estou te pedindo por ser minha única opção - peguei o celular dela e abri nos maiores sites de fofocas.        

Observei-a lendo a reportagem completa e sua cara era de espanto

- Por favor, Luíza eu só te peço que pense com carinho meu número já está salvo no seu celular o contrato eu vou te mandar leia e pense, eu preciso da resposta no mais tardar quinta feira, e desculpa mesmo não queria ser indelicado com você, sei que você não está bem, não deveria ter vindo atrás de você - eu me levantei para sair. - Ah e mesmo que a resposta for um não me liga se precisar de alguma coisa - falei e ela se levantou não queria ir, mas o clima estava pesado então fui até saída. - Ah - falei já na porta. - Não conhece seu pai, mas tenho certeza que ele não iria gostar de ver o céu dos seus olhos tão tempestuoso - falei olhando nos olhos dela ela veio até a porta e pensei que iria me abraça, mas ela apenas indicou a saída.

- Pode ir já fez o que tinha que fazer aqui - ela falou e fechou a porta.

Sai de lá e fui andando calmamente pensando na merda que fiz com a capelinha não era longe cheguei rápido e logo vejo o Dan conversando com uma moça.

- Oi - falei para os dois, estou me sentindo muito mal por ter deixado ela sozinha.

- Oi - o Daniel falou. - León está é a Gabriela eu a conheço naquela festa de ano novo japonês que você não quis ir - ele falou sorrindo feito bobo. 

- Como a minha amiga está? desde sexta ela não quer falar com ninguém ela está de isolando de todos, ela te mandou embora? - ela perguntou com o rosto nitidamente cansado, e muito preocupada.

- Na verdade não, eu sair antes dela me mandar embora, mas para ser sincero não queria deixá-la sozinha, deve ser muito difícil perder o pai...

- Sim e ele era tudo que ela tinha, e agora a cabeça dela deve estar a mil o funeral foi simplesmente, mas caríssimo além do hospital e a coitada perdeu o emprego e é orgulhosa demais para aceitar nossa ajuda - a amiga fala e realmente noto que a vida não está nada fácil para ela.

- Então ela não aceitou? - O Daniel falou e olhei para ele com os olhos arregalados e a Gabriela olhou para ele com um olhar curioso.

- Daniel eu já tenho que ir você vem? - Pergunto ignorando a sua pergunta.

- Gabriela podemos marcar qualquer dia deste para saímos? - Ele perguntou e fiquei esperando

- Vou ver, eu também tenho que ir o meu chefe não me liberou hoje vou ter que trabalhar - ela falou sem jeito

- Se quiser posso te levar - ele falou sorrindo, entrei no carro no banco de trás, porque já sabia que ela aceitaria e não demorou muito para os dois entrarem no carro, fiquei em silêncio o caminho todo, ele a deixou em uma lanchonete e fomos para o hospital para ficar com o Miguel e para pensar em outra solução.