Procura-se uma noiva
Procura-se uma noiva
Por: Leticia Fraga
Capítulo 1

Léon Sangred

Era para ser apenas mais um dia comum na minha vida, estava em um dos vinhedos da empresa analisando as uvas, quando meu pai me manda uma mensagem:

Mensagem

"León precisamos conversar, hoje às 19h aqui em casa, não aceito desculpas"

Depois de ler a mensagem, reviro meus olhos, já sabendo o assunto.

Já estava ficando tarde, então resolvo voltar para a empresa. Depois que me formei, meu pai me nomeou C.E.O. da filial de Nova York, e eu amo está empresa. Desde que assumi, ela vem crescendo e o lucro aumentando, meu pai estava muito contente, mas já tem uns meses que ele está me incomodando com uma história de que já passou da hora de me apaixonar, até parece que tem um limite de idade para se apaixonar. Por pertencer a umas das famílias mais ricas do país as pessoas só se aproximam por interesse, por isso nunca namorei sério e meus relacionamentos não passam de uma noite; mas a imprensa não está me ajudando, constantemente eles vêm publicando os meus erros como se eu fosse um mulherengo sem coração e sem caráter, eu só queria poder viver minha vida sem ninguém me dizendo o que fazer, sei que tenho muita sorte por ter uma boa vida, mas ela não vem sem consequências.

Depois de resolver umas coisas recebo uma mensagem do meu melhor amigo.

Mensagem

Mano, você viu o que estão falando de você nos sites de fofocas?

                                                                                              Não Dan, qual é a nova mentira?

Estão falando que você é agressivo, uma garota declarou que saiu com você uma vez e você a agrediu fisicamente. Os repórteres de fofocas estão amando, porque não estão falando outra coisa a não ser de você.

                                                                                                                                                      🙄        Não acredito! Nunca agredi ninguém,  

                           não suporto estas pessoas.

Eu sei disso. 

Tenho que volta para o trabalho. 

Até amanhã. Você vai vir ao hospital, né? Você prometeu.

                                                                                                                  Vou sim, Só tenho que                                resolver esse problema.

Depois de ler todas a notícias eu já sei o que meu pai quer falar comigo. Já estava pronto para ir até a Califórnia, mas antes de subir no jatinho recebo uma mensagem do Daniel que me deixa preocupado

Mensagem

"León, o Miguel piorou e está te chamando, tem como você vim para cá o mais rápido possível?"

Meu coração começou a acelerar, nada pode acontecer com o Miguel. Cancelo a viagem, mando uma mensagem para o meu pai e depois desligo o celular, sei que ele vai me matar, mas nada no momento me importa mais que o Miguel.

Ao chegar no hospital vou direto para ala de tratamento contra o câncer. O Miguel não está em seu quarto, e isso me deixa mais nervoso, fui para a recepção e perguntei, mas ninguém tinha notícias, não posso chamar tanta atenção, mas não consigo e começo a gritar, até que me dizem se eu não me acalmar irão me expulsa do hospital. Me mandaram esperar, pois o médico já viria me dar notícias, eu tentei ser o mais forte possível, assim que sentei do lado de uma moça que não parava de chorar aquilo me incomodou, mas não consigo sair dali sem notícias do Miguel, peguei o lenço e entreguei a moça que aceitou com um pequeno sorriso forçado, seus olhos mesmo inchados eram lindos.

- Muito obrigada - ela disse, mas não parava de chorar

Apenas balancei a cabeça. O Daniel chegou minutos depois

- Dan, por favor, me diz como está o Miguel?

- Desculpa León, mas eu não pude o acompanhar, tive uma cirurgia de emergência - ele diz. - Familiares do senhor Nicolau Ramos?

- Eu sou a filha dele, como está o meu pai, doutor? - a moça que estava chorando se levantou ficando ao meu lado.

- Sinto muito, mas ele não resistiu - quando ele falou aquilo vi que ela ia cair, não sei o que deu em mim e a puxei. Ela começou a chorar, naquele momento não me importei dela manchar minha camisa, e não sei o porquê me importei tanto com a dor daquela mulher, não sei por quanto tempo ficamos assim. 

O médico que estava com o Miguel me chamou e ela levantou a cabeça, mas segurei sua mão para ela não sair, eu precisava de alguém do meu lado neste momento.

- Senhor León, o Miguel já vai volta para o quarto ele teve outra parada cardíaca, mas agora ele está bem, porém não sei até quando ele vai aguentar sem uma transfusão ele precisa o mais rápido possível - ele falou sendo sincero.

- Eu posso vê-lo? - pergunto.

- Ainda não, assim que possível mando avisá-los - ele falou saindo.

- Muito obrigado - assim que ele sai meu alívio era tão grande que a puxo para o meu peito me permitindo soltar uma lágrima teimosa.

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LUÍZA

Minha semana estava péssima, primeiro o senhorio da quitinete que eu moro com uma amiga nos avisou que vai precisar do local e temos 15 dias para sair.

- Vamos conseguir um lugar para nós amiga, eu tenho certeza, não fica assim - ela fala depois de me ver chorar mais uma vez

A Gabriela é minha amiga desde quando tinha 8 anos, quando me mudai depois da morte da minha mãe, ela sempre esteve presente na minha vida, ela era minha vizinha, o que nos ajudava nas noites do pijama, nas tardes na casa da arvore, sempre fomos inseparáveis. Ela era como uma irmã só que de pais deferentes, como meu pai me criou basicamente sozinho nas noites que ele fazia hora extra era na casa da família da Gabi que ficava, em vários momentos éramos como uma única família.

Tento me concentrar nas minhas provas, estou no último ano e falta pouco para me formar. Depois de fazer minha última prova vou para o meu trabalho, assim que chego no trabalho meu novo chefe me chama e pela sua cara já sabia que viria bomba.

- Luíza, como você mesma tem notado o movimento da lanchonete tem caído bastante nos últimos meses, e por virtude disso vou ter que cortar alguns funcionários - assim que ele fala tento segurar a lágrima que está quase caindo. - Sinto muito, mas você está demitida - quando ele fala aquilo parece que abre um buraco no chão.

No meu trabalho as coisas também não estavam fácies me lembro como se fosse hoje às palavras do senhor Smith

Lembrança

Luíza como você mesma tem notado o movimento da lanchonete tem caído bastante nos últimos meses e por virtude disto vou ter que cortar alguns funcionários  -  assim que ele fala tento segurar a lágrima que está quase caindo. - Sinto muito mas, você está demitida - quando ele fala aquilo parece que abre um buraco no chão, e assim que saiu da lanchonete começo a chorar.

Não sei como vou fazer agora, sem casa, sem emprego, minha vida parece desmorona, volto para a quitinete e depois de tomar um banho, saiu em busca de um emprego.

 se passaram quatro que venho fazendo isso e nada, a Gabriela sozinha não consegue pagar um lugar para morar e bom uma amiga dela ofereceu um quarto a onde ela mora e ela aceitou e fico feliz pela minha amiga ter conseguido se arranjar.

Agora eu tenho apenas ate sexta para encontrar outro lugar para morar, antes que eu pode-se volta a me lamentar recebo uma ligação dizendo que o meu pai havia sido levado para o hospital as presas, vou correndo ao seu encontro assim que chego me avisaram que ele teve que ser levado a sala cirúrgica, as pressas e só me resta esperar , sento no banco e começo a chorar por tudo que está acontecendo na minha vida eu estou literalmente sozinha, não podem me tirar o meu pai também.

Não sei a quanto tempo estou chorando, uma pessoa me estende um lenço e aceito forço um pequeno sorriso o agradecendo minutos depois um médico vem falar sobre o meu pai e meu coração parece que não vai mais aguentar mais nenhuma pancada e as palavras sinto muito, já me deixam tonta ao ponto deu cair, mas o rapaz me segura e me permito me acabar ali meu pai não, a única pessoa que eu tinha neste mundo como vou viver sem ele, sem poder ouvir a sua voz, não sei quanto tempo fico em seus braços, mas assim que o médico vem falar com ele, ele segura minha mão pedindo para estar com ele por sorte a pessoa que ele estava esperando notícias estava bem e ele me puxou para os seus braços era uma sensação estranha de segurança como se ali fosse uma bolha e a única coisa que eu poderia fazer era chorar, meu pai é a pessoa que mais amamos neste mundo e agora ele não estava mais comigo eu não tinha mais nada. 

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