Kiara, No avião... Fernando vem atrás de mim e eu fecho a porta na cara dele. Como ele mesmo disse que não ia se intrometer, então, não se intrometa. Empurro ela na cama que cai sentada e começa a se afastar com medo. — Dessa vez, o Castello não vai saber aonde você está, então me diga onde está o seu rastreador? — Eu não sei, ele me deixou desacordada quando implantou em mim, eu juro. — Quem jura mente. — abro a gaveta ao lado da cama, e pego um adaga que sempre deixamos aqui para casos de emergência como esse. Rodo ela em meus dedos com maestria enquanto olho para o seu corpo pensando onde pode ter escondido ele. Puxo um dos seus braços, e a escandalosa já começa a berrar desesperada. Passo a mão, e mesmo não sentindo nada, dou um corte e mexo com dois dedos dentro da sua carne. Mas não tem nada aqui. Faço o mesmo procedimento do outro lado, e nada também. Pego um antisséptico, espirro no corte, e passo a gazes para conter o sangramento. Viro ela de costas, e quanto el
Fernando, Acordo com as minhas mãos amarradas. Tento puxar, mas não consigo. Abro os meus olhos e vejo que estou completamente pelado e a Kiara no pé da cama em pé, com uma fantasia de mulher gata. — Acho que vi uma gatinha. O que está aprontando Kiara? — Ontem você me salvou, e hoje vem a sua recompensa. — Ela vai andando até o celular dela, e coloca uma música que é produzida na caixinha de som. Uma música sensual. Eu já me ajeito na cama, esperando a melhor recompensa que um homem pode ganhar da sua esposa. Ela começa passando as mãos pelo seu corpo. Ela vai dançando conforme a batida da música, e vai engatinhando para cima de mim. Seus lábios tocam os meus, e eu sinto a sua língua gelada com sabor de vinho. Hmmm, combinação perfeita. Ela vai trilhando o meu corpo com a sua língua, até chegar em meu abdômen. Pega meu pau com as suas mãos, e começa a me punhetar. Até fecho os meus olhos para sentir o quão gostoso é acordar assim. Seria tão bom se fosse desse jeito todos o
Fernando, Me aproximo delas e vejo seus olhos vermelhos. Com certeza chorou durante toda a conversa. Estendo a mão para ela e ela segura, levantando-se. – Nando, eu preciso... – Agora não, mãe. – a interrompo, pois odeio ver Kiara chorando. E esse assunto é o que a deixa desse jeito. Levo-a pelas mãos de volta para o nosso quarto, deixando meus pais na sala. Eles já conhecem a casa e sabem se virar muito bem. Retiro o sobretudo do corpo dela e a deito na cama, deitando-me ao seu lado. Abraço-a bem forte, dando-lhe todo o conforto que ela precisa. – Sua mãe mandou eu abortar o bebê, pois Karina pode tentar tirar você de mim caso fuja e vá para a sede. E ainda corro o risco de ser morta por atentar contra a vida do herdeiro. – Não vamos fazer nada, vamos esperar o bebê nascer e vamos criá-lo e dar um fim nela. – Mesmo não querendo essa criança, eu aceito por ela. – Ela disse que vai me ajudar, que vai conversar com minha mãe para ver se alguma das meninas pode ser a barriga
Kiara,Não quero que ela morra aqui em cima da mesa. Ela tem que pagar por tudo o que me fez. Seria fácil demais abrir a barriga dela e retirar o bebê, deixando-a ali para morrer de hemorragia. Mas isso, para mim, não é suficiente.Nando prepara tudo e chamo um dos soldados mais fortes para pegá-la no colo e levá-la até o carro. Temos um carro na frente, um atrás e dois de cada lado, para não correr nenhum risco de o Castello aparecer de surpresa.Todos esses meses, os soldados faziam uma varredura ao redor da casa para ter certeza de que não estávamos sendo espionados por nenhum de seus soldados. Mas depois que Nando invadiu a casa dele no Vaticano, ele sumiu do mapa.Chegamos ao hospital e já grito pedindo uma marcação. Ela está registrada como Angelica de Oliveira e não foi trazida por nós, tudo para evitar que o Castello descubra esse momento, em que o parto do meu filho foi adiantado.O médico leva a marcação dela para uma sala e me manda ir para outra para me trocar, já que o pa
Kiara,Três dias se passaram e nossa pequena Aurora recebe alta do hospital, juntamente com a Karina. Durante esse tempo, Nando e eu nos dedicamos a preparar o quartinho dela, deixando o mais bonito possível. Optamos por uma decoração com tons suaves de rosa e lilás, criando um ambiente mais suave para nossa filha. Mesmo eu não sendo muito fã da cor rosa, devo admitir que, quando vejo a pequena Aurora com essa cor, tudo parece se encaixar perfeitamente. A sensação de felicidade e gratidão que sinto ao olhar para ela é indescritível. Agora, nossa família está completa e transbordando de amor. Estamos prontos para embarcar nessa nova jornada e dar todo o carinho e cuidado que nossa pequena Aurora merece.Assim que chegamos, levamos Karina diretamente para o porão. Providenciei para que uma enfermeira ficasse lá cuidando dela durante o período de resguardo. Apesar de tudo, não sou tão cruel a ponto de negar os cuidados necessários nesse momento, pois sei que essas coisas podem ser basta
Kiara,— Já sou vovó? Como assim, você está grávida? — Não sei se vou conseguir falar isso para ela pessoalmente, então é melhor eu falar pelo telefone mesmo, assim evito a bronca.— Não, alguns meses atrás contratei uma barriga de aluguel, e minha filha tem 3 dias de vida. É a coisa mais linda do mundo, mãe, você vai se apaixonar... Mãe?Olho para a tela do celular para ver se ela desligou porque ficou muda. Mas não, ela apenas está surpresa com a novidade. Fico calada também, apenas ouvindo a respiração uma da outra, até que ela quebra o silêncio.— Quem foi a barriga de aluguel?— Esse foi o maior problema. A mulher está infiltrada do inimigo do Nando. Mas já está tudo certo, tudo foi resolvido conforme as leis da máfia.Dessa vez, a mudança de voz significou que ela desligou a ligação na minha cara. Solto um suspiro pesado, liberando o ar que estava preso em meus pulmões. Sei que ela pode até ficar chateada no começo, mas quando ela ver a Aurora, ela vai me perdoar. Balanço minha
Fernando, Sabia que a mãe dela não ia deixar barato, sai do quarto para elas conversarem, não vou me envolver nisso. Aceitei essa barriga de aluguel, mas vai vou defender ela não. Nessa ela está sozinha. Com a Aurora nos braços, desço até a sala para apresentar ela para o vovô, e ao ver ele se encanta. Essa menina tinha que ser filha da Kiara, pois encanta todo mundo que a olha. — Ela parece com você, pelo menos isso né? Marisol ficou nervosa depois que desligou o telefone. Ela queria derrubar a casa toda. — Eu não julgo a Kiara pelo que ela fez, mas deveria ter pensado e pesquisado melhor a mãe. Mas já foi, já passou, e nossa pequena está nas nossas mãos. — Isso é o que importa. — Ele pega ela no colo, e beija a sua testa. Ele tem um jeito certinho de pegar ela, eu ainda me atrapalho todo com medo de machucá-la. Depois um de um tempo, as duas descem e ficamos todos curtindo a bebê. A Marisol nem toca no nome da Karina, é como se ela não existisse. Mas ainda existe, e Kiar
Kiara,Partimos dois dias depois da morte da Karina. A Aurora fica de colo em colo, mas dentro do jatinho, ela fica no meu colo junto com o Nando. Algumas horas de voo e chegamos na Espanha, onde os carros já nos aguardam para nos levar até a mansão dos meus pais.Depois de tantos anos sem vir aqui, até parece que tudo mudou. Não me sinto mais em casa agora, me sinto realmente uma visita. Como chegamos bem no horário do almoço, seguimos todos até a mesa.– Cadê meus irmãos? – Depois que Klaus, Kallel e eu nos casamos, minha mãe adotou um casal de bebês que estão agora com 7 anos.– Estão na escola. Eles ficaram com as babás enquanto íamos te buscar. Mas são lindos e bem educados. Eles parecem mais com o Kallel do que com você e o Klaus, sabe, menos agitados.Olho para o Nando com vergonha, pois Klaus e eu testávamos os batimentos cardíacos da minha mãe. Acho até que sou um pouco bruta por causa da minha criação com o meu irmão. Kallel era muito sem graça, as melhores brincadeiras eram