Ergo-me e estendo minhas mãos em sinal de redenção. Um homem vem pelas minhas costas e agarra minha mão tentando remover minha aliança. Reclamo, mas ele me ameaça e manda eu ficar em silêncio, pois tem certeza que há um rastreador nela. Coitado, desconhece o paradeiro do meu dispositivo de rastreamento. Em seguida, eles amarram minhas mãos com uma corda, e fala que isso serve para eu não fugir, e nem atacar eles durante o caminho.Mesmo com raiva por perder minha aliança, permito que ele a remova, fingindo concordar com a situação. Outro homem se aproxima e puxa meu colar, como se pretendesse arrancar meu pescoço. Sinceramente, representar o papel de uma donzela em perigo é exaustivo.Em seguida, eles prendem minhas mãos nas costas e me empurram em direção ao carro. Observo ao redor e percebo os seguranças todos caídos no chão. Um bando de homens com "h" minúsculo, incapazes de manter a segurança adequada. Vou precisar conversar com Nando sobre o treinamento desses indivíduos, pois é
Kiara, Não quero nem imaginar o que o Nando vai fazer quando souber disso. E o senhor Alessandro então? Não tenho nem roupa para assistir a esse evento que será a morte desse homem. Vou preparar a pipoca e assistir de camarote junto com a minha sogra, Virgínia.Chegando a uma casa abandonada, e eu quase pergunto se ele está falindo, já que a casa com um sobro parece que vai desmoronar. Mas quando entramos, a casa está toda mobiliada no luxo. Então, é aqui que ele se esconde, e a casa parecendo mal assombrada do lado de fora, então uma faxada para ninguém se aproximar. Muito inteligente.Ele manda os soldados dele me levarem até o galpão, e ne jogam lá dentro. Acho que já temos o suficiente, Nando já deve está a caminho, e eu já posso parar de fingir ser a pobre donzela. Me sento no chão, e jogo e passo as minhas mãos para frente, passando pelas minhas pernas. Com a boca, solto o laço que fizeram, que era para ser um no de marinheiro. Mas, se atrapalharam na hora de dar o nó.Passo as
Fernando,Algumas horas antes…Saio do galpão e ligo para Call, pedindo para reunir todos os soldados no alojamento, incluindo aqueles que estão fazendo a proteção em minha casa. Vou atrás desse traidor com todo o meu exército.Assim que chego ao alojamento, subo no palanque e pego o microfone. Há muitos homens ali e quero todos envolvidos no resgate da minha esposa. Antes de começar a falar, chamo Call para conversar em particular e pergunto se ele conseguiu capturar os traidores. Ele confirma que sim e informa que eles estão aguardando por mim na cela que temos aqui no alojamento, onde Call coloca os soldados que violam as regras e precisam ser disciplinados. – Ótimo, então vamos começar. – Bato no microfone para ter certeza de que está ligado e começo: — Hoje vamos entrar em guerra. A partir de hoje, Castello não passa. Ele cometeu o erro de sequestrar a primeira-dama, e quero que todos, absolutamente todos vocês, venham comigo para resgatá-la e colocar um fim nessa história de um
Fernando,Depois de destruí mais uma casa do Castello, seguimos todos para os jatinhos, antes que a polícia do Vaticano apareça aqui, e nos dê dor de cabeça. Mas, assim que desço do carro com a Kiara, ela pergunta cadê o Castello.— Ali com os soldados. — Mostro para ela com o dedo, e ela balança a cabeça negando. Ela vai se aproximando dele, e olha bem de perto. — Ele não é o Castello Fernando. Que droga, deixou o cara escapar de novo.— É ele senhora, eu ouvir... — Eu estava de frente com ele, acha que sou cega. — Ela interrompe o soldado, e eu ha fico com raiva. Que porra, onde esse inferno se meteu de novo?Kiara saca a arma e atira na cabeça dele, alegando que será um peso a menos para se levar no jatinho. Deveria ter soltado ela antes de ter ido atrás do Castello, assim ela teria dito que não é ele e eu não teria ficado tão eufórico acreditando que peguei o maldito. Mas, antes de entrarmos no jatinho, meu celular toca. Número desconhecido, e eu já até sei que é ele.— Fala se
Kiara, No avião... Fernando vem atrás de mim e eu fecho a porta na cara dele. Como ele mesmo disse que não ia se intrometer, então, não se intrometa. Empurro ela na cama que cai sentada e começa a se afastar com medo. — Dessa vez, o Castello não vai saber aonde você está, então me diga onde está o seu rastreador? — Eu não sei, ele me deixou desacordada quando implantou em mim, eu juro. — Quem jura mente. — abro a gaveta ao lado da cama, e pego um adaga que sempre deixamos aqui para casos de emergência como esse. Rodo ela em meus dedos com maestria enquanto olho para o seu corpo pensando onde pode ter escondido ele. Puxo um dos seus braços, e a escandalosa já começa a berrar desesperada. Passo a mão, e mesmo não sentindo nada, dou um corte e mexo com dois dedos dentro da sua carne. Mas não tem nada aqui. Faço o mesmo procedimento do outro lado, e nada também. Pego um antisséptico, espirro no corte, e passo a gazes para conter o sangramento. Viro ela de costas, e quanto el
Fernando, Acordo com as minhas mãos amarradas. Tento puxar, mas não consigo. Abro os meus olhos e vejo que estou completamente pelado e a Kiara no pé da cama em pé, com uma fantasia de mulher gata. — Acho que vi uma gatinha. O que está aprontando Kiara? — Ontem você me salvou, e hoje vem a sua recompensa. — Ela vai andando até o celular dela, e coloca uma música que é produzida na caixinha de som. Uma música sensual. Eu já me ajeito na cama, esperando a melhor recompensa que um homem pode ganhar da sua esposa. Ela começa passando as mãos pelo seu corpo. Ela vai dançando conforme a batida da música, e vai engatinhando para cima de mim. Seus lábios tocam os meus, e eu sinto a sua língua gelada com sabor de vinho. Hmmm, combinação perfeita. Ela vai trilhando o meu corpo com a sua língua, até chegar em meu abdômen. Pega meu pau com as suas mãos, e começa a me punhetar. Até fecho os meus olhos para sentir o quão gostoso é acordar assim. Seria tão bom se fosse desse jeito todos o
Fernando, Me aproximo delas e vejo seus olhos vermelhos. Com certeza chorou durante toda a conversa. Estendo a mão para ela e ela segura, levantando-se. – Nando, eu preciso... – Agora não, mãe. – a interrompo, pois odeio ver Kiara chorando. E esse assunto é o que a deixa desse jeito. Levo-a pelas mãos de volta para o nosso quarto, deixando meus pais na sala. Eles já conhecem a casa e sabem se virar muito bem. Retiro o sobretudo do corpo dela e a deito na cama, deitando-me ao seu lado. Abraço-a bem forte, dando-lhe todo o conforto que ela precisa. – Sua mãe mandou eu abortar o bebê, pois Karina pode tentar tirar você de mim caso fuja e vá para a sede. E ainda corro o risco de ser morta por atentar contra a vida do herdeiro. – Não vamos fazer nada, vamos esperar o bebê nascer e vamos criá-lo e dar um fim nela. – Mesmo não querendo essa criança, eu aceito por ela. – Ela disse que vai me ajudar, que vai conversar com minha mãe para ver se alguma das meninas pode ser a barriga
Kiara,Não quero que ela morra aqui em cima da mesa. Ela tem que pagar por tudo o que me fez. Seria fácil demais abrir a barriga dela e retirar o bebê, deixando-a ali para morrer de hemorragia. Mas isso, para mim, não é suficiente.Nando prepara tudo e chamo um dos soldados mais fortes para pegá-la no colo e levá-la até o carro. Temos um carro na frente, um atrás e dois de cada lado, para não correr nenhum risco de o Castello aparecer de surpresa.Todos esses meses, os soldados faziam uma varredura ao redor da casa para ter certeza de que não estávamos sendo espionados por nenhum de seus soldados. Mas depois que Nando invadiu a casa dele no Vaticano, ele sumiu do mapa.Chegamos ao hospital e já grito pedindo uma marcação. Ela está registrada como Angelica de Oliveira e não foi trazida por nós, tudo para evitar que o Castello descubra esse momento, em que o parto do meu filho foi adiantado.O médico leva a marcação dela para uma sala e me manda ir para outra para me trocar, já que o pa