As imagens encontradas no cartão de memória são de Mark entrando no corredor dos armários e arrombando o armário de Zane. É prova mais do que suficiente para que a ocorrência não seja arquivada e um inquérito de investigação seja aberto.
— Perfeito. Pegamos esse otário! — Comemoro colocando minha camiseta.
Estou em pé no centro da sala, só de meias e calcinha, minha saia está pendurada em um globo de cor sepia, tapando a Europa, território que hoje sabemos haver existência de uma resistência contra os Anjos.
O incêndio atingiu a floresta e as casas inuit, mas foi contido pelos soldados Rynbelech antes de atravessar N-D44.Infelizmente, a notícia que chegou para nós foi de muitas mortes na aldeia inuit e que Henri tinha sido atingido pelo fogo e estava em estado gravíssimo. Não pudemos visitá-lo de início, os médicos consideraram sua situação instável e havia a possibilidade de que ele não fosse sobreviver. As investigações apontaram um incêndio acidental, um vazamento nos dutos de gás do sistema de aquecimento, mas ficou claro para mim que er
Após a cerimônia Bawarrod recebeu saudações de todos os seus súditos. Enfileirados, os vampiros se aproximaram e colocaram flores brancas em seus pés, beijaram suas mãos e o saudaram.Eu era uma dessas pessoas. Lady Lucretia foi na minha frente e Henri veio logo atrás de mim. Primeiro, vi Lady Lucretia soltar as flores por cima de várias flores que estavam aos pés de Zane, ou Bawarrod, eu não sei dizer se Zane está consciente nesse momento. Ela segurou as mãos dele e beijou.— Eu te saúdo, óh, Bawarod. — Ela diz e se ergue, saindo de
— O que você pensa que está fazendo, Lyek? — Dou um tapa na cara dele. Lyek estreita os olhos castanhos escuros na minha direção, sua mão no rosto, bem onde eu bati. Devo dizer que o machuquei, mas não usei nem um décimo da minha força. — Voce quase matou Zane!— Vamos brigar sobre Zane, de novo? — Lyek está com a roupa suja de graxa, eu invadi a garagem usando uma armadura UV no meio do seu expediente e como aqui não tem quase janelas, posso olhar para ele sem usar o capacete. — Eu prefiro falar sobre como você me traiu.— Eu n&ati
— Não falarei com você, Zane, você votou que “sim” e olhe para mim agora. — Caedyn vira o rosto com uma careta, mas se não fosse uma torção em sua boca nunca saberíamos que ela está realmente brava.Seus olhos estão cobertos por uma renda bem grossa e negra, suas vestes são negras e de costuras simples, um paletó e saia comprida. Há uma hora atrás Caedyn estava amarrada à Román na cerimônia de noivado e Zane entregou seu sangue a ela em uma taça com o símbolo de Bawarrod. — Tentei votar que n&ati
O jardim de entrada do Castelo Bawarrod estava cercado por guardas de armaduras UVs com faixas brancas. Muitos carros paravam na porta, haviam colocado um túnel negro de pano bloqueador solar.Os nobres entravam por ele, todos de branco, para velar o corpo de Kaiser. Acloparam o túnel na porta do carro. Dorian deu os braços com Caedyn e saíram primeiro. Depois Izobel e por fim, Devon e eu. O Maeror é opcional, normalmente os vampiros se vestem de branco de acordo com sua dor, mas em tratando do Imperador, ninguém ousou estar com outra cor senão o branco mais puro, da cabeça aos pés. Eu estava. — Farrah está morta. — Henri cochicha ao ouvido de Zane no meio das preces enquanto as cinzas de Kaiser eram colocadas em um barco de pedra um pouco maior que uma caixa de sapatos. Já passamos pelo longo período de cremação, um silêncio tão intenso que foi possível escutar as chamas enquanto elas consumiram o corpo de Kaiser. A maioria dos nobres acompanham as preces, formando um burburinho. — Ela não resistiu à transformação.— Oh, Deus. — Zane abaixa a cabeça e coloca uma das mãos na testa, não sei se sentindo tristeza ou decepção. — Mais alguma notícia ruim? É a época perfeita.Capítulo 28 - Preciosas
— Um bar? — Pergunto abrindo bem os olhos e colocando um amendoim doce na boca. — Aquele que você sempre vai?Estou encostada ao balcão ao lado de Henri, tomando uma taça de vinho e conversando sobre como ele conheceu e encontrou Lauralyn, sua bela escrava. Ela está perto de nós, mas do jeito que escravos costumam ficar: distantes, escutando tudo. Sempre que olho para ela, sinto uma espécie de inspiração, uma energética vontade de fazer coisas boas, como sorrir.— Aquele mesmo. — Henri dá um gole em seu vinho, os olhos cinzas percorrem a sala, sem co
— Vai cicatrizar. — Lady Lucretia encara a marca vermelha no corpo de Zane. — Melhor dar banho em Walrus, ele pode estar com pulgas.— Hm, melhor. — Zane puxa a roupa para baixo e prende mais ou menos para dentro do cinto de novo.— Walrus! — Thalise passa por mim rapidamente, segurando o pulso.Tenho certeza que ela está me escondendo alguma coisa.— Lady