— Motores inoperantes! — Kolton avisa exasperado, apertando diversos botões.
Desgovernado, o Aeroflex perde altitude e se bate contra o chão. O planador derrapa para a esquerda, sorte que estamos todos usando cintos de segurança.
Gritamos, todos juntos e ao mesmo tempo separados. Um tranco forte no peito quando o Aeroflex se choca contra alguma coisa, o som da batida é de metal e vidros quebrando. Não soa alarme, nada, pelas telas onde normalmente projeta o sistema de GPS e proteção UV, surge uma rachadura.
— Ótimo, bem para o meio dos Anjos, Jay! — Zane se diverte rindo.O visor está biruta de tanto detectar ameaças. Onde deveria ser as ruínas de um acampamento militar com um abrigo subterrâneo, está uma pista de pouso de naves alienígenas. Há muito Pó-de-Anjo no ar, os índices estão tão elevados que não sei se um vampiro conseguiria sobreviver a inalar tal perigo.— Já viram naves desse tipo? — Henri pergunta intrigado. — São diferentes. — Chegamos no módulo de resgate, Zane foi conduzido para o hospital. Nós tivemos que passar por um procedimento de segurança para checar se estávamos com a saúde íntegra. Devon encontrou-se comigo enquanto estavam arrancando uma pele negra e seca do meu ombro, deixando-o em carne viva para que pudesse cicatrizar. Eu chorei de dor, ele segurou minha mão. Foi uma queimadura de IV grau e tudo o que eu conseguia pensar era em Zane sufocando, em Naya sendo desmembrada e em Peter, que queimou até a morte e depois foi abandonado para lobos famintos.Não quis ir para casa sem saber se Zane estaCapítulo 19 - Preço alto
— Jay! — Zane dá um sorriso brilhante ao me ver. Senti tanta falta desse sorriso que vê-lo é como olhar para uma paisagem bonita.Entro no quarto do hospital segurando uma caixa com uma fitinha colorida enfeitando. Eu me aproximo do leito em que Zane está sentado, usando um daqueles pijamas de hospital, uma camisetona e uma calça de algodão em tom amarelo-ovo terrível.— Eu estava tão preocupada, Zane! — O abraço sem apertar muito, tentando não quebrar, não sei se ele está machucado ainda. Seguro em seu rosto e encho de beijinhos, enquanto el
— Uau vaqueira, esse Henri sabe mesmo se divertir! — Caedyn exaspera-se ao entrar no bar do território Taseldgar, o mesmo que Henri havia me levado dias antes. — Não sabia que lugares assim podiam ser frequentados por qualquer um, meus pais nunca me falaram nada!— A Casa Riezdra é sempre muito discreta e isolada, não é mesmo? — Dou uma cotovelada nela, divertindo-me.Gostaria de sair mais, jantar fora, ir a locais para dançar. Olha, já cogito que eu, Lucretia e Caedyn poderíamos dar um passeio “só de garotas” um dia desses, acho que merecemos
As imagens encontradas no cartão de memória são de Mark entrando no corredor dos armários e arrombando o armário de Zane. É prova mais do que suficiente para que a ocorrência não seja arquivada e um inquérito de investigação seja aberto.— Perfeito. Pegamos esse otário! — Comemoro colocando minha camiseta. Estou em pé no centro da sala, só de meias e calcinha, minha saia está pendurada em um globo de cor sepia, tapando a Europa, território que hoje sabemos haver existência de uma resistência contra os Anjos.
O incêndio atingiu a floresta e as casas inuit, mas foi contido pelos soldados Rynbelech antes de atravessar N-D44.Infelizmente, a notícia que chegou para nós foi de muitas mortes na aldeia inuit e que Henri tinha sido atingido pelo fogo e estava em estado gravíssimo. Não pudemos visitá-lo de início, os médicos consideraram sua situação instável e havia a possibilidade de que ele não fosse sobreviver. As investigações apontaram um incêndio acidental, um vazamento nos dutos de gás do sistema de aquecimento, mas ficou claro para mim que er
Após a cerimônia Bawarrod recebeu saudações de todos os seus súditos. Enfileirados, os vampiros se aproximaram e colocaram flores brancas em seus pés, beijaram suas mãos e o saudaram.Eu era uma dessas pessoas. Lady Lucretia foi na minha frente e Henri veio logo atrás de mim. Primeiro, vi Lady Lucretia soltar as flores por cima de várias flores que estavam aos pés de Zane, ou Bawarrod, eu não sei dizer se Zane está consciente nesse momento. Ela segurou as mãos dele e beijou.— Eu te saúdo, óh, Bawarod. — Ela diz e se ergue, saindo de
— O que você pensa que está fazendo, Lyek? — Dou um tapa na cara dele. Lyek estreita os olhos castanhos escuros na minha direção, sua mão no rosto, bem onde eu bati. Devo dizer que o machuquei, mas não usei nem um décimo da minha força. — Voce quase matou Zane!— Vamos brigar sobre Zane, de novo? — Lyek está com a roupa suja de graxa, eu invadi a garagem usando uma armadura UV no meio do seu expediente e como aqui não tem quase janelas, posso olhar para ele sem usar o capacete. — Eu prefiro falar sobre como você me traiu.— Eu n&ati