172. Minha neta.

Madelene

Eu saí do jardim sem olhar para trás, deixando Elija sozinho com seus pensamentos e sua culpa. A cada passo que eu dava, sentia o coração mais leve, mas também mais pesado. Era contraditório. Tirei minhas luvas e o avental e caminhei decidida até o motorista?

— Me leve até a casa de Hanna Roux. — Minha voz saiu mais firme do que desejava.

Esta era uma decisão que tomei no calor do momento, mas que sabia ser a coisa certa a fazer. A jornada até lá foi silenciosa, apenas o som da cidade preenchia o carro, mas minha mente estava um caos.

Quando o carro parou em frente à casa simples e acolhedora, respirei fundo. Emoções conflitantes se misturavam em meu peito. Vergonha, ansiedade, medo e, surpreendentemente, esperança. Apertei a campainha com mãos trêmulas e esperei. A porta se abriu lentamente, revelando Hanna. Ela ficou paralisada, seus olhos azuis brilhando com surpresa. Sua beleza era despretensiosa, e havia uma bondade em seu olhar que me desarmou imediatamente.

— Senhora S
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