Um aroma familiar chegou até ela, a fazendo franzir a testa e erguer a cabeça, encontrando Eduardo diante de seus olhos.Enquanto as pessoas ainda arremessavam objetos, Eduardo se virou e a abraçou firmemente.No entanto, Maria não se comoveu; apenas sorriu com desdém: - Presidente Alves, está fingindo compaixão novamente?Eduardo não respondeu, apenas se voltou para as pessoas e disse com frieza: - Querem tentar de novo?Eduardo desafiou as pessoas com coragem, sem se importar com a possibilidade de difamação, mesmo sendo uma figura pública. Sua presença continuava dominante, mesmo coberto de ovos e restos de vegetais; sua imagem nobre e fria permanecia intacta.Seu rugido baixo intimidou as pessoas, que não ousaram jogar mais nada.Eduardo a segurou e disse: - Venha comigo!Maria resistiu com firmeza: - Me solta, ainda tenho que ir para o set de filmagem!- Ir para o set de filmagem? Acabei de pedir um dia de folga para você. Hoje você não precisa ir.- Aliás, parece que o nosso
Maria olhou para fora e avistou uma mansão de três andares. A paisagem ao redor era deslumbrante, mas não havia ninguém por perto, tornando o lugar extremamente isolado e deserto.Maria olhou friamente para o homem ao seu lado e perguntou: - Onde estamos? Por que você me trouxe aqui?Eduardo não respondeu, apenas resmungou levemente e saiu do carro.Maria o seguiu.Eduardo lançou um olhar para a sujeira no assento do carro e disse com um sorriso irônico: - Parece que meu carro está completamente destruído.Maria apertou os lábios.Ela notou que o lugar onde ela havia sentado estava coberto de ovo e restos de vegetais. Mas ela não escolheu entrar no carro, foi ele quem a forçou a entrar.Enquanto observava Eduardo entrar no quintal, Maria olhou ao redor novamente. O silêncio desolado do lugar a deixou um tanto ansiosa, e ela nem mesmo sabia como voltar, já que não havia táxis nas proximidades.Ela rapidamente alcançou Eduardo à sua frente e perguntou: - Por que você me trouxe aqui
Maria estava furiosa e magoada. Esse homem alegou que ela não podia o vencer e, incrivelmente, a mordeu. Ela o empurrou com todas as suas forças e o provocou com um tom irônico: - É um cão?O homem deu alguns passos para trás, se encostou na parede e olhou para ela, com um sorriso estranho no rosto.Maria, enfurecida, passou a mão nos lábios e percebeu que estavam cheios de sangue. Esse homem era realmente cruel, parecia querer fazer ela sangrar o tempo todo.Ontem foi o braço, hoje eram os lábios. Ele nunca desejou o seu bem, nunca.Eduardo levantou a mão e limpou os lábios, mas acabou pegando restos de ovos que estavam nos lábios de Maria. Ele franziu a testa com nojo e, sem dizer uma palavra, a puxou em direção ao andar de cima.Maria se afastou dele com repulsa. - O que está preste a fazer?- Nada de mais, vou te levar para se limpar.Maria permaneceu com o rosto frio e imóvel.Eduardo zombou: - O quê? Quer sujar o meu quarto também?- Então, por que me trouxe aqui? Eu nunca
Maria observou-o verificar a temperatura da água várias vezes e não conseguiu evitar dizer: - Está bem, posso fazer isso sozinha, você pode sair!O homem não se mexeu.Maria franziu a testa imediatamente: - Você pode sair agora.Eduardo finalmente ergueu os olhos para olhá-la, com um olhar profundo.- Seu braço está machucado, não está? Posso ajudar a lavá-lo.- Não, obrigada!Maria imediatamente cruzou os braços em proteção ao redor do peito, mas quando viu o olhar zombeteiro no rosto do homem, uma expressão desconfortável passou rapidamente por seu rosto.Ela abaixou as mãos e disse friamente: - Meu braço está apenas machucado, não quebrado. Posso lavá-lo sozinha, então, por favor, saia.No entanto, Eduardo não apenas não se retirou, mas se sentou ao lado da banheira, recostando-se na parede, olhando calmamente para ela.Maria ficou furiosa de repente: - O que você está fazendo? Ou você quer tomar banho primeiro? Se for isso, você pode tomar banho primeiro. Há muitos quartos aqui
Eduardo finalmente a soltou, dizendo com indiferença: - Deveria ser assim desde o começo. Se tivesse sido obediente desde o início, nada disso teria acontecido.Maria ficou furiosa, lágrimas encheram seus olhos.Eduardo zombou enquanto cruzava os braços: - Não faça sempre essa cara como se eu estivesse te maltratando. Para ser honesto, ajudei você a lavar o cabelo, isso também é para o seu próprio bem. Você não deveria agradecer?- Você seria tão gentil? - Maria disse com raiva, entre os dentes. Ela jamais acreditaria que esse homem realmente estava agindo em seu benefício. Quem saberia o que ele estava planejando.Eduardo encolheu os ombros:- Pense o que quiser. - E então, virou-se de costas. - Me chame quando entrar na banheira.Maria não disse nada, apenas o encarou com frieza pelas costas.Depois de um tempo, vendo que ele realmente não tinha se virado, ela começou a tirar suas roupas, que já estavam sujas ao extremo. Enquanto se despia, ela continuou a olhar desconfiada para
De costas para o homem, suas lágrimas caíam descontroladamente.Ela conseguia sentir claramente que os movimentos do homem atrás dela eram gentis, mas não entendia por que um homem que a odiava tanto de repente estava sendo tão amável.Se ele não tivesse algum tipo de conspiração, então ele a estava usando temporariamente como substituta de alguém.Ela respirou fundo e tentou falar com calma: - Não pense que, porque está agindo bem comigo agora, vou te agradecer. Como eu disse ontem, nesta vida, estamos separados até a morte.Entre eles havia tanto ódio que somente a morte poderia encerrar.No entanto, Eduardo fez uma pergunta irrelevante de repente:- Se hoje fosse o Cláudio quem quisesse lavar o seu cabelo, você recusaria?Maria franziu a testa com irritação, sem entender por que esse homem sempre mencionava Cláudio de maneira inoportuna, por que sempre se comparava com Cláudio.Para ela, ele e Cláudio não tinham nada em comum.As suposições que ele estava fazendo eram completamente
José afirmou que ela chorava de dor na presença de Cláudio, mas agora, não parecia haver nenhum indício de que ela quisesse chorar. Será que ela só chorava na frente de Cláudio e se recusavaa a demonstrar qualquer fraqueza diante dele?Pensando assim, um olhar sombrio atravessou seus olhos, e involuntariamente, ele aumentou a pressão em suas mãos.A mulher na banheira gritou de dor e o repreendeu baixinho: - Você está fazendo de propósito!Eduardo fixou o olhar nos dela, mas tudo que viu em seus olhos era raiva, não havia um traço de lágrimas.Ele apertou os lábios e abaixou a cabeça para continuar desinfetando o ferimento dela.Maria retirou a mão com raiva: - Não precisa, eu vou cuidar disso sozinha.Ela pensou que esse homem realmente queria cuidar de seu ferimento, mas agora percebia que ele estava fazendo de propósito para machucá-la.Ela já achava que esse homem não tinha boas intenções.Olhando para o ódio e a desconfiança em seus olhos, Eduardo finalmente perdeu a paciência.
Diziam que Maria era ardilosa e não tinha remorsos, que ela desrespeitava a paciência dos espectadores e até ameaçou agredi-los. Até afirmaram que ela agia como uma estrela arrogante e não respeitava seu público. No final da notícia, havia um apelo ao público em geral para que Maria fosse expulsa da indústria do entretenimento.Maria continuou a ler os comentários.Certamente, todos os comentários eram críticas."Meu Deus, ela realmente quer agredir os espectadores? Ela perdeu o juízo?""É isso mesmo, que tipo de pessoa como ela tem o direito de ser uma estrela? Ela deveria ser expulsa da indústria do entretenimento o mais rápido possível!""Essa EstrelaComunicações, e ela é a presidente? Ela está sendo insuportável.""Antes, eu achava que ela era uma pessoa lamentável. Ela não fez nada tão terrível, e ainda foi atacada com ovos. Mas agora eu acho que ela merece isso. Por que não pode simplesmente se comunicar adequadamente com o público? Ela realmente pensou em agredir os espectador