- Não, na realidade, fui eu que orquestrei tudo. As fotos e os vídeos foram todos encomendados por mim. Entreguei o arquivo para Vivi, para que ela o entregasse ao funcionário do cinema para a exibição. Nossa Vivi nem sabia o que havia no pendrive; ela apenas estava seguindo as minhas instruções. Portanto, isso não é culpa del. A culpa é toda minha! - Mariana disse com tristeza, remorso e um semblante genuíno.Viviane se apressou para acompanhá-la, chorando:- Mãe, por que você está fazendo isso? Me colocou numa situação terrível. Eu realmente pensei que o pendrive continha algum programa de entretenimento; nunca imaginei que fosse algo tão repugnante. Mãe, por favor, me explica por que fez isso.- Por quê? Não foi por causa daquela mulher que me acusou de traição? - Mariana e Viviane responderam uma à outra, em perfeita coordenação.Mariana apontou com raiva para Maria:- Naquele dia, ela armou uma cilada para mim na fazenda, me envergonhou diante de todos e fez o pai dela acreditar e
Eduardo segurou a mão dela com raiva. Maria respondeu com um sorriso irônico:- Sr. Eduardo, o que você está planejando agora? Não acha que já me desonrou o suficiente? Por que está me cobrindo com a sua roupa? Não tem medo de sujá-la?Eduardo a encarou com ódio, profundamente irritado com sua atitude. Ele zombou:- Afinal de contas, você é minha esposa, Maria. Você andando desse jeito, não está manchando meu nome?Maria riu com raiva:- Sr. Eduardo, está sofrendo de amnésia? Esqueceu que já estamos divorciados?- Acha mesmo que estamos divorciados?O rosto de Maria mudou abruptamente:- O que você quer dizer com isso?- Não importa o quanto você ama o Cláudio, Maria, você nunca vai ficar com ele nesta vida.- Você...- Você não acha que foi vergonhoso o suficiente?Eduardo disse com raiva, estendendo a mão para segurá-la. Maria recuou com nojo:- Se estou com vergonha, o problema é meu, não se preocupe, Sr. Eduardo. Além disso, você me acha repugnante, eu também te acho repugnante, in
- Mesmo assim, não quero sua ajuda, e você não precisa agir como se importasse. Eduardo apertou os punhos com raiva. Maria não precisava da ajuda dele, mas estava contando com Cláudio. A inveja e raiva que sentira nos últimos dias estavam fervendo em seu coração, e ele sentia que essa mulher estava prestes a deixá-lo louco.Com sarcasmo, ele prosseguiu:- Eu realmente achava que estava te ajudando. Como já mencionei, você está manchando o meu nome.Maria estava prestes a responder quando Eduardo simplesmente jogou um vestido de festa lilás em sua direção.- Rápido, veste isso. Acha que pode seduzir homens apenas se vestindo assim? Ridículo!Ele sempre usava palavras cruéis para zombar dela. Maria baixou os olhos, escondendo a tristeza e a angústia em seu olhar. Ela não queria mais discutir com ele, nem queria trocar mais palavras.Ela segurou firmemente o vestido lilás e caminhou lentamente em direção ao banheiro. As cicatrizes de queimadura em suas costas apareceram novamente dia
O homem, sentindo dor, empurrou-a com força. Passou a mão no rosto e, surpreendentemente, estava todo ensanguentado. Maria recuou, assustada. Ela olhou para os olhos sombrios dele e gaguejou:- É... Você me forçou.- Se fosse o Cláudio te beijando, você não estaria extasiada? Em vez disso, age como se fosse um animal!A última frase estava cheia de raiva. Maria temia a falta de controle dele, mas também o odiava. Ela apertou as mãos com coragem e disse:- Sim, você está certo. Se fosse o Cláudio, eu estaria extasiada. Mas de você, eu só sinto nojo!Ele não costumava chamá-la de nojenta o tempo todo? E agora a estava beijando à força de novo. Ele não percebia que suas palavras e ações eram contraditórias?A mão de Eduardo estava apertando com força. O coração de Maria batia rápido, com medo de que ele fizesse algo inapropriado novamente, ela se virou para sair. Mas quando tocou a maçaneta da porta, alguém, do lado de fora, a empurrou com força. Ela acidentalmente bateu na porta e d
Mesmo que o rosto dela transbordasse de paixão vingativa, a tristeza em seus olhos não conseguia ser ocultada.Cláudio olhou profundamente para ela:- Dudu... Perdeu tudo agora, não é?Maria riu friamente:- O que ele poderia fazer por mim agora?- Mas você não está se sentindo mal por causa dele? - Cláudio perguntou.Maria riu e balançou a cabeça, com um tom despreocupado em sua voz:- Estou apenas confusa. Por que algumas pessoas sempre dizem uma coisa e fazem outra?Cláudio riu e olhou para ela:- Você está falando do Dudu?- Sim, ele não me chamou de suja e vulgar? Mas ele acabou de me beijar à força. Você acha que ele não é um pouco contraditório? - Maria disse.Cláudio apertou os lábios, sem saber o que dizer.Maria balançou a cabeça com um sorriso:- Deixa pra lá, não importa o que ele faça. É cansativo. Vamos voltar e descansar.Cláudio olhou fixamente para a figura cansada dela, com sentimentos complexos.Ele conhecia Eduardo melhor do que ninguém.Seu irmão mais novo nunca so
A imagem capturava o momento em que Helena apontava para Viviane. À medida que a imagem era ampliada, Maria notou que tanto Viviane quanto Michael estavam lançando olhares ameaçadores a Helena naquele instante, com os olhos transbordando de hostilidade e um frio intenso.Ao ver isso, o coração de Maria se apertou involuntariamente. Na noite anterior, quando a festa estava chegando ao fim, ela se retirou às pressas e não tinha ideia de como Helena estava. Mariana, Viviane e Michael eram todos vingativos e não hesitariam em se vingar de Helena às escondidas. Afinal, Helena era apenas uma pessoa comum, sem apoio poderoso.Preocupada, Maria tentou ligar para o telefone de Helena várias vezes, mas não obteve resposta. Múltiplas conjecturas começaram a surgir em sua mente, aumentando a ansiedade dela. Ela se dirigiu apressadamente à casa de Helena.O lugar que Helena havia alugado era um modesto apartamento de um quarto e sala, o lugar era limpo, mas longe dos apartamentos luxuosos. He
Maria olhou perplexa para a desordem na sala. A televisão, a mesa, o sofá e todos os móveis estavam completamente destruídos. Roupas, pratos e objetos domésticos estavam espalhados pelo chão. Ela apertou as mãos e perguntou furiosa a Helena:- Isso também foi obra da Mariana e da Viviane, não foi?Helena apertou os lábios e ficou em silêncio. Maria, com os dentes cerrados, disse:- É melhor que elas estejam aqui, porque vou enfrentá-las com todas as minhas forças!- Maria...Helena a chamou com uma expressão complicada. No entanto, Maria estava completamente tomada pela raiva daquele momento e não percebeu a complexidade e o dilema nos olhos de Helena.Maria não encontrou ninguém na sala e se dirigiu até o quarto. O quarto também estava bagunçado, com a cama toda amarrotada, como se alguém tivesse se movimentado descontroladamente nela. Uma gravata azul-marinho estava destacada na extremidade da cama, parecendo um pouco familiar. Ela estava prestes a pegá-la para uma inspeção mai
Cláudio observou a mulher diante dele, que apertava os dedos com força e tinha o rosto corado, ele sorriu suavemente, dizendo:- Você não precisa ficar nervosa, você é amiga da Mariinha e também minha amiga.- Obrigada, Sr. Cláudio.- Não precisa de tanta cerimônia, você pode me chamar de Cláudio ou Clau, como a Mariinha.- Ok, Clau. - Helena respondeu, parecendo menos nervosa do que antes.Cláudio olhou profundamente para ela e de repente perguntou:- Ontem, por que você estava trabalhando como garçonete na festa?- Eu... - Helena ficou nervosa novamente.Maria trouxe a comida pronta e, vendo a situação, não pôde deixar de rir:- Cláudio, não precisa desse interrogatório, ela vai ficar assustada.Cláudio riu sem jeito:- Eu estou sendo sério?- Não, não, não, Sr. Cláudio...Cláudio murmurou.- Quer dizer, Clau. - Helena corrigiu-se apressadamente. - Você... você não está sendo sério.Devido ao nervosismo, ela estava tendo dificuldades para falar.Maria riu e os conduziu até a mesa.El