Vovó Diana apoiava-se em uma bengala, sua aparência estava consideravelmente melhor do que quando acordara. No entanto, seu olhar para Maria ainda estava repleto de ódio e repugnância. Ela bateu a bengala com força no chão e dirigiu-se a Eduardo com uma voz severa:- Como é que essa mulher ainda está aqui? Eu não disse para você expulsá-la de casa?- Ela acabou de acordar, está muito fraca.- E daí? Expulse-a imediatamente. Só de olhar para ela, já fico irritada.Eduardo estava sem opções.- A senhora costumava tratá-la de maneira diferente.- Isso porque eu não conhecia a sua verdadeira face. Agora que estou acordada, não permitirei que ela se envolva em nada que é dade nossa família Alves, evitando assim sujar a reputação que temos. Eduardo ficou ligeiramente sombrio e teimosamente disse:- Não vou expulsá-la agora, pelo menos até que ela se recupere um pouco.Após ouvir isso, Vovó Diana ficou furiosa.- Você é um ingrato! Ela deixou sua avó neste estado e você ainda a protege. O que
Um arrepio percorreu a espinha de Eduardo enquanto olhava tristemente para Vovó Diana. No entanto, o semblante dela era ainda mais sofrido:- Não se esqueça que foi ela quem prejudicou sua avó. Você está disposto a deixar sua avó morrer em suas mãos?Eduardo apertou firmemente a mão ao seu lado, e ao ouvir as últimas palavras de sua avó, uma sensação inexprimível de impotência o invadiu.Mansão dos Rocha.Rivaldo entrou na casa encharcado, perguntando curiosamente:- Isso é estranho. Diana realmente expulsou a Mariinha da Mansão dos Alves?Mariana jogou a revista de lado e respondeu friamente:- O quê? Você está com pena daquela garota?- Claro que não!Rivaldo sacudiu a água de suas roupas enquanto se aproximava.- Estou apenas curioso. No começo, a Vovó Diana gostava muito dela, não gostava?- Isso mudou porque ela foi a culpada por empurrar a Vovó Diana escada abaixo naquele ano.- Isso não pode ser verdade, é impossível.Mariana disse com um tom afiado:- Por que seria impossível? E
Maria empalideceu repentinamente. Viviane franziu a testa e disse com raiva:- O que você está fazendo? Deixe-me te dizer uma coisa, te matar agora seria como esmagar uma formiga. Não tente brincar comigo, senão...Antes que Viviane pudesse terminar de falar, um pedaço de madeira caiu pesadamente em suas costas.Um grito de agonia ecoou e ela desmaiou imediatamente na poça d'água no chão.Maria recobrou a consciência, levantou-se e começou a correr.Mas no momento em que virou, uma dor surda atingiu suas costas.Ela gemeu baixinho, seus olhos reviraram e ela desmaiou completamente.A chuva de primavera continuava, a tristeza se transformava em uma calamidade.Eduardo permanecia em pé junto à janela, olhando silenciosamente as gotas de chuva do lado de fora. Sua postura ereta irradiava solidão e uma indescritível tristeza.Fernando ajeitou seus cabelos encharcados pela chuva e entrou na sala:- Presidente Alves...- Você tem notícias dela?- Os subordinados já reviraram tudo, mas... Ain
- Dudu, me ajuda, me ajuda... Dudu...Viviane começou a chorar de medo, seu rosto em pânico parecia incrivelmente vulnerável.Já Maria, mantinha uma expressão calma, como se a vida e a morte não tivessem nenhuma conexão com ela naquele momento.Eduardo permaneceu em silêncio, seus dedos grandes apertavam inconscientemente o celular.Rodrigo soltou duas risadas sombrias e disse:- Parece que o Presidente Alves está tendo dificuldade para tomar uma decisão, não é? Eu vou decidir por você então.Dizendo isso, ele ergueu a mão e a abaixou como uma lâmina...Naquele instante, Eduardo estava tenso, seu coração quase saltou pela garganta. De repente, Eduardo viu um rastro de sangue aparecer no rosto de Viviane.Viviane levou alguns segundos para sentir realmente a dor, e só depois desse ligeiro tempo foi que ela soltou um grito. Seu grito agudo e estridente ecoou pela sala através do telefone.Até mesmo Fernando estremeceu ao ouvir aquilo- Rodrigo, o que você está fazendo? O que você fez com
Enquanto Viviane ainda tentava falar, ela de repente soltou mais um grito agudo. Imediatamente uma marca adicional rasgou seu rosto.Duas linhas aterrorizantes de sangue, escorriam do rosto dela.- Para! ... Meu rosto! - Rodrigo agarrou a gola de sua roupa e pressionou a faca diretamente contra seu rosto ensanguentado.Viviane parou imediatamente de gritar. Tremendo, ela o encarava:- Você... Você não faça nada de louco comigo.- Sabe por que escolhi fazer isso com você?Viviane balançou a cabeça sem conseguir respirar.Rodrigo sorriu de maneira sinistra:- Porque o Eduardo se importa mais contigo, além disso, não seria mais emocionante cortar esse rosto tão bonito de atriz?- Não! Você está enganado, o Eduardo não se importa comigo, ele realmente se importa mais com ela, é a ela Rodrigo!Maria estava cheia de sarcasmo em sua mente.Viviane costumava adorar se exibir diante dela, falando sobre como Eduardo a tratava tão bem e como ele a adora mais.Agora, para salvar sua vida, ela estav
Contudo, Maria fechou os olhos mais uma vez e manteve-se calada. Viviane estava desesperada e disse a contragosto:- É porque minha mãe contou um segredo para a Vovó Diana.“Segredo?” – pensou Maria.Maria abriu os olhos de repente e a encarou:- Que segredo?- Isso... Você... Primeiro, encontre uma maneira de lidar com aquele psicopata, e então eu vou te contar. Senão, eu realmente não vou dizer.- Já que você não quer contar, então esqueça.Maria disse com indiferença, fechou os olhos novamente e fingiu estar dormindo. Viviane estava chorando, implorando freneticamente, praguejando Maria várias vezes.Ao ver Rodrigo terminar seu cigarro e se aproximar delas com algumas facas, Viviane gritou de medo:- Eu realmente não sei qual é o segredo, minha mãe se recusa a me contar. Eu prometo que, assim que sair daqui, vou perguntar à ela sobre isso.Ao ver que Maria não se movia, Viviane gritou desesperadamente:- Você não se importa se o seu rosto feio for arruinado, mas eu não sou assim. Eu
Maria observou a cena enquanto Rodrigo apoiava a vara no chão, lançando-lhe um olhar malicioso. Com um sorriso frio, ele perguntou:- E então? Alguma coisa para dizer?Maria sentiu a tensão crescer, seus olhos se voltaram involuntariamente para Viviane. Esta última parecia assustada, o rosto marcado por vestígios de sangue e os olhos arregalados deixava sua expressão ainda mais chocante. Ela tremia, se ofegava, soltava pequenos gemidos. Sua calça estava encharcada, parecia estar em um estado lamentável.Enquanto Rodrigo se aproximava, Maria fez um esforço para manter a compostura:- Na verdade, eu tenho algo a dizer.- Ah, pensava que você queria falar primeiro - provocou Rodrigo, dando um toque perverso nas pernas dela .Maria sentiu o nervosismo tomar conta de si, uma fina camada de suor frio escorria lentamente por sua espinha. Rapidamente, ela pensou em uma forma de despertar nele o desejo de viver. Se ele estivesse realmente interessado em sobreviver, não a mataria facilmente. Ta
Rodrigo olhou para ela de forma mecânica:- O que você quer dizer?- Eduardo tem uma influência notória nesta Cidade C. Pode-se dizer que não há nada que ele não possa fazer aqui, e isso inclui te levar para fora da cidade - Maria explicou.- Você está sugerindo que eu use suas vidas como moeda de troca com Eduardo? - Rodrigo compreendeu de repente e logo zombou:- Por que você acha que Eduardo concordaria em negociar comigo? Afinal, vocês são apenas mulheres. Se eu perder uma, posso encontrar outra.- Você tem razão, mas ainda é uma oportunidade. Por que não tentar? Se ele realmente não quiser negociar, você ainda pode nos matar mais tarde, não é?Rodrigo hesitou por um momento. Maria continuou:- Enquanto Eduardo concordar em negociar, ele vai atender a todas as suas exigências. Quando isso acontecer, você pode sair daqui com bastante dinheiro e começar de novo sua carreira em outro lugar. Uma vez que você se torne bem-sucedido, poderá voltar e se vingar de Eduardo e Michael. Isso nã