Arregalo os olhos e, por fim, consigo me soltar. Meu coração bate descompassadamente e eu sou tomada por uma grande falta de ar que me deixa sem fala, nervosa e com medo do que pode acontecer. Caminhando para trás, bato minhas costas contra a parede do banheiro e apoio minhas mãos nela. Elas estão suadas e geladas. Atrevo-me a encarar o Marco que está com o olhar sombrio e de aparência de um deus. A sua respiração está pesada e ele parece irritado. Posso notar a frustração presente em seus olhos sedutores que estão fixos sobre meu corpo, fazendo-me ficar mole como gelatina. As minhas pernas estão fracas como nunca antes. Puxo o ar de volta aos meus pulmões. Pelo menos já estou respirando com mais facilidade.— Por favor, Marco! — pedi quase em uma súplica irreal. — Não. — Aproxima-se em passos lentos. — Eu não vou parar, n&a
Beatriz:Saio o mais rápido que consigo de casa pela manhã, Marco ainda está dormindo e eu agradeço imensamente aos céus por isso. Não posso olhar para ele nesse momento, não depois de ontem. Eu devia ser forte e resistir a ele, mas a carne é fraca. Mais do que nunca eu preciso me manter fria e distante. Quero que ele veja a minha vitória, eu lá de cima mostrando que sou capaz e não preciso dele para nada. Que ele merece apenas o meu desprezo, e carregar a culpa pela morte do meu filho.Chego a sede da Rafaello e decido fazer um pouco de ioga para relaxar, sinto falta de fazer ioga na piscina, mas ficar perto de Marco só vai me deixar mais fraca, não posso perdoá-lo por tudo. Depois de feito eu tomo um banho lá e peço um café da manhã e enquanto isso entro no Whatsapp para conversar com Maria, rio das noss
Desligo a ligação e me levanto caminhando para dentro, olhando pela janela eu vejo Marco me observando. Entro na sala de jantar e ele se levanta para puxar a cadeira para mim. Sento-me e pego o meu celular para ter o que fazer. — Conseguiu escolher uma assistente? — Como se você não soubesse — respondo ainda sem olhar, então percebo o quanto eu estou sendo rude à toa. — Sim, obrigada. Gostei bastante da Lorena!— Disponha, Bambina. Mais como é o nome da que você escolheu? — Lorena! Ela é uma moça que veio de Paris. Der repente marco, deixa o vinho que estava na mão dele, cai no chão. Eu me assusto. — Está tudo bem, Marco? Está sentindo alguma coisa, quer que eu chame o médico? Eu questiono preocupada. — Não, está tudo bem! Vou pedir alguém para limpar essa sujeira. Ele sai da sala, em direção
Aquilo foi um erro Lorena! Eu sou casado e amo a minha esposa Eu já t ofereci tentar reparar de alguma forma o que aconteceu.— Pensa que o seu dinheiro pode comprar tudo? Você me humilhou, me tratou com um lixo. Mais pode ficar tranquilo por enquanto eu não quero fazer nada, não sei se vou mudar de ideia, mais para frente. Mais você já sabe, se acontecer alguma cosa comigo, e eu sumir, na mesma hora ela vai ficar sabendo de tudo. Agora me dá licença que o meu táxi chegou. Ela entra no táxi, e eu fico observando ela ir embora, eu tenho que pensar em alguma coisa para tirar ela de perto da Beatriz.Maria:Beatriz, foi para casa sozinha, eu ainda tinha algumas coisas para resolver com Nick sobre o casamento, e ela disse que estava com dor de cabeça e preferia ir para casa. Nick me leva para casa dele, e me surpre
Nós saímos da sala. As minhas mãos estão em torno do seu pescoço pois temo cair enquanto ele caminha comigo até chegarmos na cama. Nick me faz deitar e fica por cima de mim. Seus olhos negros se prendem aos meus como se desejassem ler a minha mente. — Que se dane as malditas regras! Você será minha mesmo. — Beija-me com intensidade. Ele se livra da sua camisa sem precisar interromper o beijo e eu sinto todo o seu corpo musculoso tocar no meu. A sua língua quente causa um fogo em meu corpo, deixando-me necessitada urgentemente dos seus toques. Nick é quente em todos os sentidos e a temperatura da sua pele é muito elevada. Nunca havia sentido algo parecido antes. Ele mordisca minha orelha enquanto diz: — Isto pode doer um pouco, bebê, mas não será nada que você não possa suportar. — Introduz a cabeça robusta do seu membro na minha entrada. Sinto u
— Mais sou surpreendida, quando vejo que paramos no jardim de casa. — Está entregue, bebê, amanhã venho te buscar, para a última prova do vestido. Ele me dá, um beijo em minha bochecha, e o motorista abre a porta do carro. Eu não sei o que dizer, eu nem consigo dizer o quanto eu estou envergonhado por pensar que ele estava prestes a me matar. Eu não consegui controlar esse meu intuito de não confiar em homem algum.— Você fez o quê? Beatriz dá, um grito, quando eu conto o que aconteceu ontem a noite, ela estava aqui antes mesmo das 7:00 me acordando para eu contar como foio cinema.— Xiii! Alguém pode ouvir! Eu falo me levantando e trancando a porta. — E dai? Que saibam, você transou com o seu marido. Ainda não é, isso é verdade, mais será daqui a alguns dias. Mais me conta como foi? Eu quero que me conte tudo. Eu sorrio e me
Volto para casa me sentindo mais leve depois que Tia Regina acordou, os próximos dias se passam como um borrão. Eu fiz duas aulas de design de joias e já me sentia um pouco melhor e mais segura de desenhar algumas peças, Lorena estava me ajudando muito, tínhamos nos tornado muito próximas, ela estava sendo maravilhosa comigo, mas ainda tinha medo de fazê-las. Fugi de Marco como o diabo foge da cruz. Hoje era o dia que o site ia abrir, o vídeo estava finalmente pronto junto com o site, e eu estava animada e queria mostrar o vídeo. Já passava das dez, mas o sono não vinha. Sentei-me no sofá da sala para mostrar o vídeo para Adé e Maria, peguei o video e coloquei na tevê e quando ia apertar o enter, Marco entrou de pijama. — Vão ver o vídeo de abertura do site? Maria acenou. — Sim, já viu? Marco sorriu de lado e me olhou. — Só algumas veze
Enquanto subo as escadas eu revejo as palavras de Lorena, mesmo que agora eu não tenha rédeas em mim eu ainda me sinto presa. A gaiola está com as portas abertas, mas eu continuo dentro dela. Ao entrar no quarto eu vejo Marco deitado, ele está com o braço tampando o rosto e apesar de achar que ele ainda não está dormindo eu me deito ao seu lado e limpo as lágrimas que caem dos meus olhos. Eu já chorei tanto que aprendi a fazer isso em silêncio. — Como sua amiga está? — Marco pergunta na escuridão.— Bem — respondo e finjo dormir. Pergunto-me se será assim para sempre, eu não sei quanto tempo aguentarei essa vida.— Algum dia você irá me perdoar, bambina? Eu suspiro. — Eu acho que não consigo, Marco.Acordo cheia de disposição, Maria tem razão eu não posso me esconder atrás da p
Tia Regina segura minha mão e aperta me dando força. Um arranhar de garganta faz eu olhar para cima e ver Marco entrando na sala de jantar e olhando para nós, ele me surpreende a sorrir. — Meu menino, você está tão abatido e cheio de olheiras. Não tem dormido bem? Marco nega e se senta na cadeira ao meu lado e me olha. — Espero que não se importe de eu estar aqui, tia Regina me convidou e eu não pude recusar. Eu aceno, não posso mandar na casa de Regina. Maria e eu trocamos um olhar, nós duas sabíamos que tia Regina faria uma coisa dessas, que ela ia tentar de todas as formas dá uma de cupido. O almoço corre bem, pego várias vezes, Marco observando cada movimento meu enquanto eu o ignorava. Marco para tentar me agradar serviu a minha comida, eu queria acariciar seu rosto, mas em vez disso murmurei um “obrigada” desinteressado. Assim que o almoço acab