Enquanto subo as escadas eu revejo as palavras de Lorena, mesmo que agora eu não tenha rédeas em mim eu ainda me sinto presa. A gaiola está com as portas abertas, mas eu continuo dentro dela. Ao entrar no quarto eu vejo Marco deitado, ele está com o braço tampando o rosto e apesar de achar que ele ainda não está dormindo eu me deito ao seu lado e limpo as lágrimas que caem dos meus olhos. Eu já chorei tanto que aprendi a fazer isso em silêncio. — Como sua amiga está? — Marco pergunta na escuridão.
— Bem — respondo e finjo dormir. Pergunto-me se será assim para sempre, eu não sei quanto tempo aguentarei essa vida.
— Algum dia você irá me perdoar, bambina? Eu suspiro. — Eu acho que não consigo, Marco.
Acordo cheia de disposição, Maria tem razão eu não posso me esconder atrás da p
Tia Regina segura minha mão e aperta me dando força. Um arranhar de garganta faz eu olhar para cima e ver Marco entrando na sala de jantar e olhando para nós, ele me surpreende a sorrir. — Meu menino, você está tão abatido e cheio de olheiras. Não tem dormido bem? Marco nega e se senta na cadeira ao meu lado e me olha. — Espero que não se importe de eu estar aqui, tia Regina me convidou e eu não pude recusar. Eu aceno, não posso mandar na casa de Regina. Maria e eu trocamos um olhar, nós duas sabíamos que tia Regina faria uma coisa dessas, que ela ia tentar de todas as formas dá uma de cupido. O almoço corre bem, pego várias vezes, Marco observando cada movimento meu enquanto eu o ignorava. Marco para tentar me agradar serviu a minha comida, eu queria acariciar seu rosto, mas em vez disso murmurei um “obrigada” desinteressado. Assim que o almoço acab
Marco:Os dias se passa lentamente, Beatriz fala mais comigo, porém foge quando eu me aproximo. Ela não comentou sobre a foto que eu postei dela, mas curtiu. A minha curiosidade estava quase me matando pensando o que foi a tatuagem que ela fez. Desde esse dia não consegui vê-la nua ou com uma roupa que a mostrasse. Queria ir até o tatuador e perguntar, mas prometi a mim mesmo respeitar o seu tempo.Beatriz entra no quarto e já são quase nove horas, ela me olha rapidamente e em seguida entra no banheiro. Sua aparência é cansada, ela tem trabalhado demais. Lorena, veio duas vezes aqui e às duas ficaram horas trancadas noseu ateliê. O que me deixou bastante nervoso. Mas parece que Lorena entendeu que o meu amor por Beatriz, nunca vai mudar, e o que aconteceu foi apenas um descuido do meu coração. Se fosse o antigo Marco eu poderia ter ciúme, pensando que
— Você parece tão bem assim. — Passo a língua em meus lábios vendo ela assim, presa com os braços juntos fazendo seus seio*s ficarem ainda mais juntos. Como um banquete para mim.Beatriz ergue a coluna deixando seus seios ainda mais em pé. Ela sorri paramim.— Vem aqui, eu quero te provar.Me surpreendo. Com isso eu tive a resposta. Beatriz não chupava o meu p*au só para meu prazer, ela gostaVocê quer meu p*au na sua boca? Ela lambe os lábios o olhando e assente.Seguro seus cabelos e aproximo o seu rosto do meu p*au. Para ela não ficarcom a coluna doendo eu a coloco sentada e fico em pé a sua frente.— Bambina, você gosta que eu fique a sua mercê? Ela levanta o olhar paramim e me olhando surpresa com as minhas palavras.— O que? Eu acaricio os seus cabelos.— Você ente
Beatriz:— Então a noite foi boa? Olho para Maria deitada na esteira ao ladoda minha e depois para Lorena que estava em pé, passando o que parece ser um bronzeador. Quando acordei Marco não estava, então decidi chamar as meninas para tomar banho de piscinacomigo e curtir a sexta feira. Amanhã é o grande dia, chegou finalmente o dia do casamento da Maria.— Como você sabe, disso? — Minhas bochechas coram só de imaginar que elas ouviram algo. Eu não fui exatamente silenciosa ontem a noite.Maria ri.— Eu vim aqui a noite, trazer o vestido que você pediu. Maria e eu estávamos te na sala quando começamos a ouvir seus gritos. Acho que a mansão inteira ouviu. — Eu tampo o meu rosto e explodo em gargalhadas. — Eu já estava saindo e Lalá algum tempo depois me mandou mensagem me ch
Marco me pega pela mão, e sem dizer nem uma palavra me leva em direção as escadas, nossos olhares não se desviam em nenhum momento. Ele me pega no colo assim que chegamos na porta do quarto, e eu me dependuro em seu pescoço. Ele chuta a porta e ela abre abruptamente. Ele me coloca no chão e volta para trancar a porta. Caminha de volta até mim. — Me diga que você é minha, minha bambina! — Eu sou sua, em sempre fui, e sempre serei, juramos ate á morte. Ele sorri! Suas mãos vão para a minha bun*da antes dele começar a desfazer os laços do meu biquíni. — Venha. — Ele me pega pela mão docemente e me leva até um sofá. — Sente-se com as pernas abertas, preciso te provar. Nua, deitada no sofá, mordo o lábio quando vejo Marco se ajoelhando no chão e me olhando intensamente. Seus lábios vão p
MARIA:O grande dia chegou. O dia que deveria ser o mais feliz da minha vida. Eu despertei com o alarme e meu café da manhã já está pronto sobre a mesa. Há muitas comidas. Uma refeição muito reforçada, eu diria. Mas não como quase nada, porque meu nervosismo não me deixa sentir fome. Só consigo pensar nas palavras de Nick. O que me causa um arrepio na espinha. Após beliscar algumas coisas, Beatriz entra sorridente no quarto. Da sacada do quarto, posso ver que já está quase tudo pronto no jardim. A decoração realmente me surpreendeu, pois, não imaginei que fosse ficar tão bela e idêntica à foto na qual me inspirei. A movimentação no quarto está grande. Beatriz e Marco são os padrinhos do nosso casamento, assim como Tia Regina e o Senhor Francisco, ele queria entrar comigo, mais eu n
Marco:Vou caminhando em direção ao Nick, quando Lorena esbarra em mim, derrubando uma taça de vinho no meu terno. — Me desculpe, Meu Deus! Eu acho que já bebi demais. Ela começa a passar a mão no peito em um gesto de quem parece tentar limpar a sujeira que fez, mais sei que é provocativo. — Nem tente Lorena! Eu seguro seu braço. Ela fica me olhando por alguns segundos. E puxa o braço, eu olho para Beatriz para me certificar que ela não viu a cena, mais vejo que ela está distraída com Maria. Lorena levanta os braços como se estivesse sinalizando paz, e sai andando. Preciso convencer Beatriz a afastar Lorena. Penso comigo mesmo. Olho para Nick, que estava observando tudo. Ele balança a cabeça e sorri, faz o gesto com a mão de que está dando tiros em meu peito. Eu levanto as mãos sinalizando que não tenho
Tia Regina vem na minha direção. — Eu não acredito que foi capaz de fazer isso. Como pode ter sido tão fraco? Agora recolha sua dignidade, e se livre dessa sujeira toda. Ela fala e sai andando.— E se eu tiver perdido ela para sempre? E se ela nunca me perdoar? Eu pergunto quase em desespero.— Vai ter que aceitar isso! É a consequência por não ter conseguido, ficar com esse .. Ela olha para minha calça. — Em um lugar seguro! Porque um homem que se submete a uma luxúria com uma mulher desse tipinho aí, não merece uma mulher como a Beatriz. As palavras dela, só aumentam meu desespero.Nick:— Nick! Espera! Eu olho para trás e Maria está correndo atrás de mim. — Ela está bem? Ela pergunta nervosa. — Se uma ressaca moral, acompanhada de um belo gal0 na cabeç