EPISODIO 115

Enquanto subo as escadas eu revejo as palavras de Lorena, mesmo que agora eu não tenha rédeas em mim eu ainda me sinto presa. A gaiola está com as portas abertas, mas eu continuo dentro dela. Ao entrar no quarto eu vejo Marco deitado, ele está com o braço tampando o rosto e apesar de achar que ele ainda não está dormindo eu me deito ao seu lado e limpo as lágrimas que caem dos meus olhos. Eu já chorei tanto que aprendi a fazer isso em silêncio. — Como sua amiga está? — Marco pergunta na escuridão.

— Bem — respondo e finjo dormir. Pergunto-me se será assim para sempre, eu não sei quanto tempo aguentarei essa vida.

— Algum dia você irá me perdoar, bambina? Eu suspiro. — Eu acho que não consigo, Marco.

Acordo cheia de disposição, Maria tem razão eu não posso me esconder atrás da p

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