—Espera... Eu vou ter um neto, nós vamos ser avós!– tia Alice levanta da cadeira sendo seguida pela minha mãe que a abraça.
—Vamos ser avós, iremos poder entregar a eles as roupinhas que nós compramos!
—Ainda estou um pouco tonto com essa informação, mas fico feliz por vocês que estão lhe dando bem com tudo isso, o que prova que estão amadurecendo cada vez mais!– desvio o olhar para o tio Carlos que começou a falar.
—Não vai ser nada fácil, mas estamos dispostos a tentar dar o nosso melhor!– aperto a mão do Dylan.
—Mas que história é essa de roupas, dona Alice?– Dylan indaga divertido.—Eu e a Ana estávamos passeando e acabamos comprando algumas roupas para o nosso futuro neto alguns meses atrás.—Somos prevenidas!
—Ainda não estou a—Tem milk-shake aqui?– pergunto confusa.—Sim, eu mandei comprarem os ingredientes para fazer caso você não queira suco.—Eu quero um de chocolate!– respondo.—Me espera aqui. Vamos Pietro!– Dylan some pela multidão sendo seguido pelo Pietro.Olho para os lados, percebendo que a Iza e o Stefan não se encontram mais perto de nós, só resta o Thomas e eu entre várias pessoas desconhecidas.—Onde que a Iza e o Stefan foram parar?– pergunto para o Thomas.—Não sei, eles começaram a se beijar e o Stefan puxou ela para longe, provavelmente estão em algum lugar se pegando!—Nem percebi quando eles sumiram.—Eles são espertos. Como você está se sentindo sobre ser mãe?—No começo foi assustador, mas depois me senti feliz e agradecida por ter alguém crescendo dentro de mim!—Fico feliz por vocês, o Pietro está muito animado com a ideia de ser padrinho. Dizendo ele que não vai perder esse cargo!– rimos brevemente até que os dois aparecem com os milk-shakes nas mãos.—Obrigada!– agradeço o Dylan e
A aparência da casa ainda continua intacta a de alguns anos atrás, a diferença é as vidraças azuladas colocadas nas varandas no primeiro andar e no segundo, com uma escadaria em um tom preto que nos da acesso a casa que é aberta pelo Pietro, a madeira sobre os meus pés está limpa, sem sinal de areia. Atrás de mim é possível ver abertamente o mar e o céu em um tom azulado, prestes a iniciar o pôr do sol, o vento trás a salinidade pelo ar, me fazendo relaxar.Ao passar pela porta de entrada, consigo perceber alguns móveis que foram postos nos lugares dos antigos, deixando esse lugar aconchegante para nós seis.—Há três quartos lá em cima, então cada casal fica com um.– Pietro diz enquanto caminha na direção da cozinha para organizar as comidas em seus lugares.—Tudo bem, vou colocar as nossas coisas lá em cima e descemos para lhe ajudar.– digo puxando o Dylan para o andar de cima.O quarto é espaçoso, há uma porta de vidro coberta pela cortina branca, que deve levar para a varanda, pois
—O que você está fazendo?—Tomando banho contigo!– ele fala como se fosse óbvio, o que é realmente óbvio.—Apenas banho, temos que adiantar, estou com fome!—Ok, mandona!Entro dentro do chuveiro, tomando cuidado para não molhar meu cabelo que está amarrado em um coque enquanto tento terminar logo o banho. Suas mãos percorrem por toda minha costas, espalhando o sabonete líquido por cada parte dela, mas as sinto descerem demais enquanto ele se aproxima do meu pescoço. —Dylan Harris!– repreendo ele, mesmo que eu esteja gostando muito dos seus beijos e mordidas no meu pescoço.—Não tenho culpa se você é impossível de se resistir!—Sou?– viro em sua direção, aproximando os meus lábios do dele, prendo o seu lábio inferior com os meus, fazendo menção que ia iniciar um beijo, mas me afasto.—Mas ainda continuo com fome.Me afasto dele e me enrolo com a toalha, ouvindo as reclamações dele. Saio do banheiro e procuro o meu biquíni preto que trouxe.Visto meu biquíni com um pouco de dificuldade
Saio dos meus pensamentos com mais um chute do Henry, o que me faz rir por sua afobação, ainda faltam dois meses para ele nascer e o mesmo já está ansioso, junto ao seu pai babão que fica por perto só para verificar se estamos nos sentindo bem ou se queremos algo a todo momento.Saio da banheira ao terminar o meu banho e enrolo a toalha no meu corpo, saio do banheiro e não vejo Dylan no quarto, então vou direto para o closet, procurar alguma roupa que caiba em mim.Preciso urgentemente comprar mais roupas para grávida.Analiso cada peça de roupa na minha frente, sem vontade nenhuma de usar mais vestidos e macacões apropriados para mim. Visto as peças íntimas e ando na direção da parte do Dylan, começando a procurar as suas blusas largas, ficando contente ao achar uma preta que deu no meu corpo.Decido apenas ficar com a blusa e pego todas as blusas dele que tirei do lugar para colocá-las de volta. Ao começar a dobrar algumas peças, percebo uma caixa preta no fundo do compartimento das
—Boa noite, Kevin!– o cumprimento pelo seu primeiro nome, pois o mesmo faz questão de deixar o senhor ou doutor de lado.—Chegamos muito atrasados?—Boa noite, vocês chegaram na hora certa. Agora vamos ver como o alfinha está, mas antes beba esse chá que preparei, Emi!– Kevin me entrega uma xícara com um conteúdo não muito fedorento como o da última vez.—Ele irá lhe ajudar a não sentir dores da gestação, como pés inchados, dores nas costas, cabeça, pernas, braços e os seios.—Kevin, consegue prever o dia que o Henry irá nascer?– Dylan pergunta se sentando na poltrona ao lado da cama que estou.—Não, conversei com alguns amigos meus e eles não previram nenhum acontecimento. As vezes não temos poder o suficiente para tentar prever algo, as imagens apenas aparecem quando querem!– ouço a conversa deles enquanto tomo o chá com gosto de algumas ervas.—Não precisamos nos preocupar?—Não. Creio que tudo ocorrerá bem, o parto da Emi irá ser normal, sem nenhuma complicação! Todos estão animado
O único que estava se divertindo com toda confusão era o Dylan!Stefan já estava deixando para que o Thomas e Pietro sejam os padrinhos, mas Iza não desistiu em nenhum momento.Acabou que fizemos um sorteio para escolher, o garçom nos emprestou papéis e caneta, que usamos para escrever os nomes dos casais, o que ocasionou em um Pietro contente e uma Iza frustrada, querendo revanche em um sorteio.—No meu próximo filho, que só irá nascer depois de três anos, você e Stefan irão ser os padrinhos.– entro no closet.—Injustiça, só daqui a três anos!—Mas foi uma escolha justa, Iza!– dou risadas ao avistar ela revirar os olhos.—Mas e se você tiver três filhos? Quem vai ser os padrinhos do terceiro?– termino de vestir o vestido e olho incrédula para ela.—Dois filhos já está ótimo!—Mas e se acontecer por acidente?—Se isso acontecer iremos pensar depois. Acabei!– digo ao terminar de prender meus fios castanhos em um rabo de cavalo.—Mas quando isso acontecer lembra da sua melhor amiga aqui
Sorrio mínimo para ela e volto a segurar a mão de Iza, tentando encontrar apoio e passar firmeza para ela, que está com o rosto molhado por lágrimas ao olhar para a praça, com algumas crianças ainda com suas mães tentando correr para longe dos vampiros, algumas não tem tanta sorte que as outras.—Melhor levar ele para algum lugar seguro, mais deles podem voltar!– exclamo para a mulher que acariciava os pelos do lobo.Não olhe para lá novamente!—Temos que ir para a floresta, iremos ter vantagem lá! Eles devem estar te procurando, precisamos nos esconder na casa.A casa que Dylan construiu em um lugar escondido na floresta irá nos ajudar, esse é o único esconderijo que iremos ficar seguras por enquanto.Tento me concentrar em não olhar para as pessoas lutando para conseguir sobreviver e manter as pessoas que amam a salvo, mas é uma tentativa falha, pois não consigo não olhar enquanto pessoas pedem ajuda. E não posso ao menos ajudá-las nesse momento, não posso ao menos defender o meu po
Os raios de sol estão passando dentre as folhas das árvores de porte grande, iluminando o caminho que estamos percorrendo, mas um barulho de galho se quebrando e folhas secas voando nos fazem olhar ao redor e logo o homem que está comigo se transforma e fica em posição de ataque.Segundos se passam quando avisto algo indo na direção do lobo, e mais deles aparecem, forçando com que minhas garras apareçam.Antes que um deles possam me tocar, chuto sua barriga, mas não foi o suficiente, pois ele nem ao menos caiu no chão, sorrindo na minha direção e negando com a cabeça. Não tenho nem ao menos um segundo para pensar em algo quando sua mão segura o meu pescoço e minhas costas é brutalmente prensada em um tronco.A dor em minhas costas só aumenta, junto com as pontadas em minha barriga. Tento a todo custo tirar sua mão que está apertando o meu pescoço e me suspendendo cada vez mais, o que não me faz sentir o chão, minhas garras perfuram a sua pele e rosno para ele, mas o mesmo nem ao menos