Saio dos meus pensamentos com mais um chute do Henry, o que me faz rir por sua afobação, ainda faltam dois meses para ele nascer e o mesmo já está ansioso, junto ao seu pai babão que fica por perto só para verificar se estamos nos sentindo bem ou se queremos algo a todo momento.Saio da banheira ao terminar o meu banho e enrolo a toalha no meu corpo, saio do banheiro e não vejo Dylan no quarto, então vou direto para o closet, procurar alguma roupa que caiba em mim.Preciso urgentemente comprar mais roupas para grávida.Analiso cada peça de roupa na minha frente, sem vontade nenhuma de usar mais vestidos e macacões apropriados para mim. Visto as peças íntimas e ando na direção da parte do Dylan, começando a procurar as suas blusas largas, ficando contente ao achar uma preta que deu no meu corpo.Decido apenas ficar com a blusa e pego todas as blusas dele que tirei do lugar para colocá-las de volta. Ao começar a dobrar algumas peças, percebo uma caixa preta no fundo do compartimento das
—Boa noite, Kevin!– o cumprimento pelo seu primeiro nome, pois o mesmo faz questão de deixar o senhor ou doutor de lado.—Chegamos muito atrasados?—Boa noite, vocês chegaram na hora certa. Agora vamos ver como o alfinha está, mas antes beba esse chá que preparei, Emi!– Kevin me entrega uma xícara com um conteúdo não muito fedorento como o da última vez.—Ele irá lhe ajudar a não sentir dores da gestação, como pés inchados, dores nas costas, cabeça, pernas, braços e os seios.—Kevin, consegue prever o dia que o Henry irá nascer?– Dylan pergunta se sentando na poltrona ao lado da cama que estou.—Não, conversei com alguns amigos meus e eles não previram nenhum acontecimento. As vezes não temos poder o suficiente para tentar prever algo, as imagens apenas aparecem quando querem!– ouço a conversa deles enquanto tomo o chá com gosto de algumas ervas.—Não precisamos nos preocupar?—Não. Creio que tudo ocorrerá bem, o parto da Emi irá ser normal, sem nenhuma complicação! Todos estão animado
O único que estava se divertindo com toda confusão era o Dylan!Stefan já estava deixando para que o Thomas e Pietro sejam os padrinhos, mas Iza não desistiu em nenhum momento.Acabou que fizemos um sorteio para escolher, o garçom nos emprestou papéis e caneta, que usamos para escrever os nomes dos casais, o que ocasionou em um Pietro contente e uma Iza frustrada, querendo revanche em um sorteio.—No meu próximo filho, que só irá nascer depois de três anos, você e Stefan irão ser os padrinhos.– entro no closet.—Injustiça, só daqui a três anos!—Mas foi uma escolha justa, Iza!– dou risadas ao avistar ela revirar os olhos.—Mas e se você tiver três filhos? Quem vai ser os padrinhos do terceiro?– termino de vestir o vestido e olho incrédula para ela.—Dois filhos já está ótimo!—Mas e se acontecer por acidente?—Se isso acontecer iremos pensar depois. Acabei!– digo ao terminar de prender meus fios castanhos em um rabo de cavalo.—Mas quando isso acontecer lembra da sua melhor amiga aqui
Sorrio mínimo para ela e volto a segurar a mão de Iza, tentando encontrar apoio e passar firmeza para ela, que está com o rosto molhado por lágrimas ao olhar para a praça, com algumas crianças ainda com suas mães tentando correr para longe dos vampiros, algumas não tem tanta sorte que as outras.—Melhor levar ele para algum lugar seguro, mais deles podem voltar!– exclamo para a mulher que acariciava os pelos do lobo.Não olhe para lá novamente!—Temos que ir para a floresta, iremos ter vantagem lá! Eles devem estar te procurando, precisamos nos esconder na casa.A casa que Dylan construiu em um lugar escondido na floresta irá nos ajudar, esse é o único esconderijo que iremos ficar seguras por enquanto.Tento me concentrar em não olhar para as pessoas lutando para conseguir sobreviver e manter as pessoas que amam a salvo, mas é uma tentativa falha, pois não consigo não olhar enquanto pessoas pedem ajuda. E não posso ao menos ajudá-las nesse momento, não posso ao menos defender o meu po
Os raios de sol estão passando dentre as folhas das árvores de porte grande, iluminando o caminho que estamos percorrendo, mas um barulho de galho se quebrando e folhas secas voando nos fazem olhar ao redor e logo o homem que está comigo se transforma e fica em posição de ataque.Segundos se passam quando avisto algo indo na direção do lobo, e mais deles aparecem, forçando com que minhas garras apareçam.Antes que um deles possam me tocar, chuto sua barriga, mas não foi o suficiente, pois ele nem ao menos caiu no chão, sorrindo na minha direção e negando com a cabeça. Não tenho nem ao menos um segundo para pensar em algo quando sua mão segura o meu pescoço e minhas costas é brutalmente prensada em um tronco.A dor em minhas costas só aumenta, junto com as pontadas em minha barriga. Tento a todo custo tirar sua mão que está apertando o meu pescoço e me suspendendo cada vez mais, o que não me faz sentir o chão, minhas garras perfuram a sua pele e rosno para ele, mas o mesmo nem ao menos
Desvio o meu olhar para o Dylan que ainda está olhando fixamente para o nosso pequeno, admirando ele assim como eu estava fazendo, com um sorriso bobo e lágrimas descendo pelo seu rosto.—Bem vindo ao mundo, pequeno lobinho!– Dylan sussurra enquanto passa o dedo lentamente pela bochecha do Henry.—Não podemos ficar aqui por muito tempo, precisamos levar eles para um hospital agora, não sou médica e nem vidente para saber se estão cem porcento bem!– a bruxa que até agora não sei o nome se pronuncia sorrindo para nós, ao contrário do seu tom de voz.—Obrigada por nos ajudar!– sorrio amigável para ela.—A propósito, qual é o seu nome?—Bianca, o seu é Emilly e o seu companheiro se chama Dylan, o Yan fala muito sobre vocês.—Ainda tem vampiros em nossa alcateia!– Dylan exclama quando se concentra nos seus sentidos.—Você tem que os ajudar, os lobos estão precisando de você!– ele nega várias vezes, disposto a não me deixar sozinha e sei que irá começar a dizer isso, mas o corto.—Irei ficar
Mesmo me sentindo exausta, forço para que os meus olhos se abram, a preocupação não saiu de mim por nenhum momento, mesmo que eu tenha feito o Dylan certificar se estava tudo bem com os nossos pais e amigos, ainda me sinto curiosa e preocupada para saber o que ocorreu.Enquanto estávamos vindo para o hospital, só consegui ver os estragos que a invasão ocasionou, as casas estavam com vidros e portas arrobadas, estabelecimentos e a praça estavam completamente destruídos, até mesmo o parquinho das crianças tinha brinquedos quebrados, mas o pior de tudo não foi a destruição, e sim os corpos sem vida no chão, o desespero de algumas pessoas ao reconhecer os corpos, o choro por perder alguém importante, alguns com raiva e desejo de vingança, outros com nojo de tirar os cadáveres dos vampiros.Durante o percurso que percorremos, tentei ao máximo me esforçar para tentar encontrar algum rosto conhecido no meio de algumas multidões, mas não encontrei ninguém. Algumas pessoas, até alfas de outras
—Espera, essa casa noturna é a que fica distante das outras casas por conta do barulho? Filhos da puta!—Sim, o que foi muita vantagem para eles. Eu juro que não queria estar longe de vocês, mas não pude deixar Pietro lutar sozinho com tantos inimigos em nossa volta. Quando Thomas encontrou o Pietro ele já estava desacordado em sua forma humana e com machucados que não queriam cicatrizar, eu estava me desesperando quando os batimentos dele ficaram francos e ao mesmo tempo sentia que você precisava da minha ajuda. Se não fosse pelo Thomas para ajudar a tirar uma parte da dor do Pietro e matar uma parte dos vampiros, eu não iria conseguir ajudar vocês!—Amor, não foi sua culpa, não poderiamos adivinhar! E como ele está fisicamente?—Ainda desacordado, Kevin ajudou com alguns ferimentos em seu corpo, pois estão cicatrizando devagar demais. Ele teve uma fratura na costela, um braço quebrado novamente e uma de suas pernas, os outros ferimentos irão se curar amanhã mesmo, mas pelo menos não