Depois da transmissão clandestina, ficamos todos esperando pelo que aconteceria. Estevan e Dereck ficariam até saber como estava a situação fora da Coroa Quebrada.
- O que devemos esperar? Que Stepjan invada a Coroa Quebrada? – perguntou Estevan.
- Pouco provável que ele faça isso. – disse Emy. – Ele é um covarde. Jamais tentou nos deter. Não seria agora que o faria. Atacar seria deixá-lo sem proteção.
- Como ele conseguiu ficar tantos anos no poder? – questionou Estevan. – Por que você não reivindicou o trono antes?
- Eu não sei dizer... Sempre planejei uma forma de conseguir o que era meu de volta. Mas no fim, foi Satini que me deu coragem. Se não fosse Sam me falar da garota que sabia de um túnel dentro do castelo e que queria sequestrar a princesa, eu jamais teria tomado esta decisão. – ela confessou
Nas próximas duas semanas tudo que se fez na Coroa Quebrada se constituiu em organizar a invasão ao castelo de Avalon. Na noite anterior ao ataque, pensei que não conseguiria dormir pela excitação e preocupação de como seria o dia seguinte. Mas me enganei. Logo depois eu adormeci. Acordei no meio da noite e vi que Samuel não estava na cama. Fui até a cozinha e tomei um copo de água. Verifiquei o quarto de Emy e ela também não estava dormindo ali. Certamente estavam ainda acertando os últimos detalhes. Eu poderia ajudar... Eu gostaria de ajudar. Mas ao mesmo tempo ficar com a garota Emília também era uma forma de auxiliá-los. Exceto por Sam e Emy, eu não era bem recebida na Coroa Quebrada. A forma como todos me encaravam era de desconfiança e desgosto por eu estar ali. E aquilo não me fazia bem. Sim, eu estaria na invasão ao castelo de Avalon ten
Estar com Estevan, abraçada a ele, senti-lo junto de mim novamente era como se o meu mundo estivesse fazendo sentido novamente. Como se nada mais tivesse importância... Só estar com ele. Mas estávamos indo fazer agora uma das coisas mais importantes da minha vida: destronar Stepjan Beaumont, que até pouco tempo atrás era o meu pai. E nunca, nos meus pensamentos mais íntimos, eu pensei ter Estevan ao meu lado naquele momento.Ele de repente saiu da pista, entrando com a moto num arvoredo denso, seguindo o quanto deu até o matagal ficar mais alto. Paramos e eu fiquei confusa. Ele desceu e tirou o próprio capacete para em seguida tirar o meu, delicadamente.- O que... – comecei a falar.Ele me silenciou com um beijo quente e molhado. Senti a língua dele pedindo passagem entre meus lábios e os abri convidativos para ela. O que mesmo eu ia dizer? Não lembro... Eu estava completam
Ele me levou para o meio dos homens milimetricamente organizados. Pôs-me de frente a uma pessoa com o rosto escondido por um capuz. Assim que vi seus olhos, meu coração quis saltar para fora. Ele retirou o tecido que cobria quase todo seu rosto. Não parecia real. Talvez eu estivesse sonhando.- Alexander?Ele abriu os braços e eu fiquei um pouco receosa até tomar coragem de abraçá-lo com força. O apertei até que percebi que ele era mesmo real.- Não me aperte tanto... Ainda não estou totalmente recuperado. – ele reclamou fazendo uma careta de dor.- Eu... Não acredito que você está aqui... Isso... Não é possível.Ele sorriu:- Eu jamais perderia este momento, Satini.- Mas você estava morto... Eu chorei por você... Léia chorou sua morte... Ela sabe que você está vivo? Como is
Entrei sem esperar por Estevan ou meu pai. Eu estava muito ansiosa. E qual minha surpresa quando encontro Beatrice sozinha na entrada principal, sentada na escadaria que dava acesso ao segundo andar, amarrada ao aramado de ferro.Eu fiquei imóvel enquanto Emy tentava retirar as amarras dela.- O que houve? – perguntei a Samuel.- Saberemos agora. – ele disse indo até lá.- Como você está? – senti as mãos de Estevan sobre mim.- Está tudo bem, Estevan. – tranquilizei-o.Emy desamarrou Beatrice.- Você está bem? – perguntou Samuel ajudando ela a levantar-se.- Estou bem... Só ainda estou confusa por Stepjan ter me amarrado... Tentando entender...- Vou pedir que algumas pessoas fechem a entrada principal e portões até que conversemos sobre o que está acontecendo.- Mas precisamos achar Stepjan. &nda
Eu fui até Alexander e Beatrice e pedi:- Será que podemos conversar? Preciso muito saber o que aconteceu.- Eu... Vou sair. – falou Beatrice.- Não precisa sair, Beatrice. Você pode ficar. – eu disse.- Não, Satini, acho que esta conversa é entre vocês dois. Eu só tenho a dizer que eu procurei Léia, pois temi o que pudesse acontecer com Alexander caso ele sobrevivesse. Stepjan estava desconfiado sobre nós dois... E por este motivo Alexander ficou como guarda no seu quarto naqueles dias. O castigo dele era por minha causa. Felizmente Stepjan só desconfiou... Nunca soube de fato. Eu... Não deveria, mas me apaixonei por Alexander.Sim, depois de ter me dito que ele era um homem horrível e que eu não deveria brincar com ele. No fundo era ciúmes que você sentia. Mas eu não me importo... Sei bem o que é gostar de algu&ea
- Querem o meu consentimento para dormirem juntos? – ele Sean irônico, arregalando os olhos divertidamente.- Sim. – falou Estevan.Sean olhou atentamente para os soldados de Alpemburg reunidos com Alexander e disse:- Estevan, poderia aguardar um minuto para eu responder?Eu e Estevan o olhamos curiosos. Sean foi até o grupo e ficou em frente a Alexander, dando-lhe um soco na cara, surpreendendo a todos. Alexander era forte e não caiu, mas cambaleou para trás. Corri até lá, quando vi o sangue escorrer pelo nariz dele.- Sean... O que significa isso? – perguntou Alexander tentando conter o sangue com as próprias mãos.Houve um pequeno tumulto entre os soldados contra Sean, mas Estevan ordenou:- Ninguém se mete nisso!- Isso significa que eu quero você longe da minha filha, entendeu? – Sean falou em alto e bom som. – Ela o perdoou,
Despertei agarrada a Estevan, e com a mão dele descansando sobre a minha perna. Depois do sexo na moto antes da invasão ao castelo e depois na banheira e na cama após a invasão, eu decidi dormir com uma camisola rendada sexy, para acordar linda para ele. Eu ri... Ele só me queria nua o tempo todo. Nunca imaginei fazer sexo tantas vezes num só dia... E se eu dissesse que não estava cansada estaria mentindo. Mas ainda tinha uma coisa que eu queria muito fazer... Poderia se dizer um desejo erótico. E eu realizaria com ele. Claro que eu poderia esperar... Mas meu pai havia dito que quando fôssemos para Alpemburg só dormiríamos juntos depois do casamento. E eu sinceramente não queria esperar... Não enquanto olhava o corpo dele perfeito e nu adormecido na minha cama. Retirei o lençol de cima dele e coloquei seu membro na minha boca.Estevan acordou num sobressalto, me olhando confuso. M
Saí atrás de Sam e não o encontrava em lugar algum. Onde ele tinha ido? Não havia guardas para perguntar o paradeiro dele. O castelo de Avalon parecia um ambiente onde ninguém morava. Os corredores frios e escuros estavam completamente vazios. Perguntei-me onde estaria Stepjan? Ele não fugiu sozinho. Certamente teve ajuda. Mas ao mesmo tempo quem, em sã consciência, ajudaria o rei traidor e assassino? Eu não me conformava com isso.Encontrei Sam num dos corredores do segundo andar, olhando algumas pinturas nas paredes.- Não sabia que se interessava por arte. – falei parando ao lado dele.- Você não sabe nada sobre mim. – ele falou bravo.Toquei no braço dele:- Sam, eu não quero partir de mal com você.- Então não parta. – ele virou e olhou nos meus olhos.- Você sabia que eu iria, mais cedo ou m