Despertei agarrada a Estevan, e com a mão dele descansando sobre a minha perna. Depois do sexo na moto antes da invasão ao castelo e depois na banheira e na cama após a invasão, eu decidi dormir com uma camisola rendada sexy, para acordar linda para ele. Eu ri... Ele só me queria nua o tempo todo. Nunca imaginei fazer sexo tantas vezes num só dia... E se eu dissesse que não estava cansada estaria mentindo. Mas ainda tinha uma coisa que eu queria muito fazer... Poderia se dizer um desejo erótico. E eu realizaria com ele. Claro que eu poderia esperar... Mas meu pai havia dito que quando fôssemos para Alpemburg só dormiríamos juntos depois do casamento. E eu sinceramente não queria esperar... Não enquanto olhava o corpo dele perfeito e nu adormecido na minha cama. Retirei o lençol de cima dele e coloquei seu membro na minha boca.
Estevan acordou num sobressalto, me olhando confuso. M
Saí atrás de Sam e não o encontrava em lugar algum. Onde ele tinha ido? Não havia guardas para perguntar o paradeiro dele. O castelo de Avalon parecia um ambiente onde ninguém morava. Os corredores frios e escuros estavam completamente vazios. Perguntei-me onde estaria Stepjan? Ele não fugiu sozinho. Certamente teve ajuda. Mas ao mesmo tempo quem, em sã consciência, ajudaria o rei traidor e assassino? Eu não me conformava com isso.Encontrei Sam num dos corredores do segundo andar, olhando algumas pinturas nas paredes.- Não sabia que se interessava por arte. – falei parando ao lado dele.- Você não sabe nada sobre mim. – ele falou bravo.Toquei no braço dele:- Sam, eu não quero partir de mal com você.- Então não parta. – ele virou e olhou nos meus olhos.- Você sabia que eu iria, mais cedo ou m
Subi correndo e ela foi se afastando, sem chegar a correr de mim. Assim que a vi, perguntei, não conseguindo evitar os gritos:- O que você faz aqui?- Esta não é mais a sua casa. – ela disse na defensiva, ainda longe.- Está com medo de mim? Você não é uma lutadora rebelde da Coroa Quebrada?Beatrice nos alcançou:- Satini, se acalme. – ela pediu.- Me acalmar? Esta maldita tentou atirar em mim... Atentou contra minha vida. E feriu Alexander. Um de nós poderia estar morto neste momento.- Mas não estão. E agora tudo vai ficar bem, porque você vai embora... – ela disse debochadamente. – E Sam vai voltar a ser meu.- Que parte de “Sam não gosta de você” não ficou clara? Eu posso ir embora e nunca mais voltar... Ele procurará outra mulher. Ainda assim não será voc&eci
Assim que entramos na cabine do banheiro, ele trancou a porta do pequeno local. Nos olhos por um tempo, perdidos nos nossos sentimentos um pelo outro. Como eu podia amar tanto aquele homem? Se não fosse ao lado dele, jamais eu seria feliz. E o destino quis que ele fosse meu, de uma maneira ou de outra. Ele acariciou meu rosto, fazendo meu coração bater intensamente.- Eu vou querer você até o fim dos meus dias.Eu o abracei:- Acho que estamos a um breve passo de ficarmos finalmente juntos.Seus lábios encontraram os meus, como um fósforo que me acendia completamente. Sua língua quente explorava cada canto da minha boca e minhas mãos alcançaram seu abdômen definido e quente, subindo para seu peito, por dentro da camisa. Puxei seu lábio inferior com meus dentes, fazendo-o gemer. Suas mãos desabotoaram minha calça e enquanto ele descia a mão dentro dela ou
Assim que desembarcamos do avião, ainda na pista de pouso, havia um carro com a bandeira de Alpemburg nos esperando. O motorista foi até Estevan e cumprimentou:- Bom dia, Alteza. Sejam bem-vindos a Alpemburg. – ele se dirigiu a nós.- Obrigada.Sean acenou com a cabeça.- Peça para pegarem as malas de Satini Beaumont. – falou Estevan.O motorista falou com o outro homem que o acompanhava e os dois foram buscar minhas coisas. Sentei com Estevan e meu pai no banco de trás do carro confortável e grande. Os dois homens usavam uniformes iguais, pretos e discretos. O sol começava a aparecer. Do aeroporto eu não conseguia ver nada sobre aquele lugar. Eu estava ansiosa.- Estevan, eu gostaria de lhe pedir uma coisa. – disse Sean.Nós dois olhamos para ele, curiosos:- Pois não, Sean.- Eu gostaria de passar o dia e a noite com minha f
Era um dos empregados do hotel, trazendo um balde com espumante no gelo e um buquê de flores.Olhei surpresa.- Para Vossa Alteza, com os cumprimentos da família real D’Auvergne Bretonne.- Quanta gentileza! Obrigada.Fechei a porta e meu pai me olhou:- Bela recepção. Acho que eles gostam de você.- Espero que gostem depois de saberem da verdade.- Vamos pensar que Stepjan está com uma péssima reputação. Não ser filha dele a estas alturas é melhor do que qualquer coisa.- Eles poderiam não gostar do casamento, mesmo achando que sou uma Beaumont, em função de tudo que houve em Avalon. Ainda assim foram gentis.Abri o pequeno cartão, que estava escrito a caneta, com letras firmes: “Bem-vinda à nossa família, Satini. Com carinho: Família D’Auvergne Bretonne.”- Pelo vist
Senti meu coração pulsando cada vez mais forte. O medo de morrer tomou conta de mim... Justo agora que tudo estava se encaminhando na minha vida.- Eu não vou machucá-la, minha filha. – ele disse em voz baixa.Ele continuou me encarando e não me deixando falar até que pouco a pouco me acalmei. Tentei pensar que ele ainda não sabia a verdade e se ainda imaginasse que eu era sua filha, talvez não atentasse contra minha vida. Ao mesmo tempo vi o quanto eu era idiota: ele me queria morta quando sabia que eu era sua filha, sem nenhum tipo de sentimento de culpa.Levantei a mão tentando explicar que aquilo era um sinal de paz. Ele retirou a mão da minha boca e me abraçou, comigo ainda deitada. Senti o cheiro do perfume conhecido dele e a repulsa na mesma hora.- O... Que você está fazendo aqui?- Eu... Precisava vê-la... Saber como você estava...
Então por volta das 5 horas da manhã eu entrei nos portões do castelo de Alpemburg. O local era todo cercado por grades de ferro e ornamentado por um enorme gramado. O caminho que o carro fazia era iluminado por postes dourados. O automóvel passou por um portão eletrônico, descendo até o subsolo. Só consegui ver a fachada clara do castelo, que tinha dois andares. Conforme o veículo se locomovia, as luzes iam automaticamente ligando, até que finalmente paramos num local com cerca de cinco carros iguais: pretos, grandes, com vidros escuros e blindados. Adiante muitos outros carros, vários de corrida, a tão conhecida moto vermelha e outra preta ainda maior.- O que você faz com tantos carros? – perguntei.- Como sabe que é meu?- Só falta ter seu nome escrito. – brinquei.- Bem... Eu já lhe disse que gosto muito de correr, não &eac
Estevan me olhou confuso. Eu continuei:SATINI: Eu lhe entrego Stepjan Beaumont em troca de Isabella. Você o julga em Avalon e eu a julgo em Alpemburg, pelo crime de tentativa de assassinato da princesa de Avalon e por ferir Alexander.EMY: Isso não é muito justo, Satini D’Auvergne Bretonne. Creio que já possa chamá-la assim, pois toma decisões como rainha de Alpemburg.SATINI: Pode sim, Emy Beaumont... Acho que como não é minha tia, devo chamá-la assim. Embora eu saiba que ainda não assumiu oficialmente sua coroa e seu trono de direito, tenho certeza de que possa tomar esta decisão em nome de Avalon.EMY: Embora eu não esteja feliz nem satisfeita com sua proposta, confesso que admiro sua atitude.SATINI: É só uma conversa extraoficial entre futuras rainhas.EMY: Decisão difícil.SATINI: Tenho vontade de julgar Stepjan