Capítulo LVII: A Verdade nas Lágrimas

Narrado por Eva Sollis:

O som do telefone desligando ressoou em meus ouvidos como um lamento final. Eu ainda estava de pé, o telefone em minha mão, o peso das palavras de Mason ainda pairando no ar. A proposta de dar um tempo, a declaração de que nossos objetivos eram diferentes – tudo isso parecia girar em minha mente, uma tempestade de confusão e dor.

Eu me sentei na beira da cama, tentando encontrar uma base sólida em meio ao caos emocional. A luz suave do abajur ao meu lado parecia quase zombar da minha agitação, lançando sombras tranquilas que contrastavam com a turbulência que eu sentia. O quarto, geralmente um refúgio de paz, agora parecia um espaço pequeno e opressor.

Lágrimas começaram a brotar dos meus olhos, e eu tentei, inutilmente, contê-las. Elas escorriam livremente, quentes e pesadas, carregando consigo a tristeza e o sentimento de fracasso. A sensação era tão intensa que eu me perguntei se talvez houvesse alguma forma de justificar minha dor, se havia algo que eu pude
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