Assim que a porta se fecha ela me olha e começamos a rir juntas. Depois de um longo tempo ela se recompõe e diz – Ele pode ser bem difícil, mas tenho sido sua amiga e consultora desde sempre então eu sei como lidar com ele. Agora me deixe olhar pra você. Esse seu sotaque, de onde é?─ Brasil – eu respondo.─ Ah, está explicado. Você tem curvas excepcionais. Você não é muito alta, mas tudo está em seu devido lugar. Minha nossa essa sua bunda é uma coisa, deve deixar os homens loucos. – Ela percebe meu constrangimento – Me desculpe, não quis constrangê-la é que eu penso alto. Vamos nos concentrar inicialmente no vestido para o jantar de sábado em seguida vemos todo o resto. Ficamos cerca de duas horas concentradas nas nossas escolhas. Rimos muito, ela falou de sua viagem de férias ao Brasil, me fez uma série de perguntas sobre alguns lugares. Nos demos muito bem no final das contas. Já havíamos terminado e estávamos apenas jogando conversa fora quando Jake apareceu.─ Vejo que estão se
Quinta-feira, 11 de julho de 2013Acordei cedo e fui pra cozinha preparar o café da manhã. Quero aproveitar esses dias e me dedicar as minhas amigas.─ Humm! Que cheiro bom. – Abby diz entrando na cozinha – Bom dia, Sam. Como foi com seus pais ontem?─ Bom dia, Abby. Eu achava que seria pior, mas no final deu tudo certo. Eles entenderam e eu estou mais aliviada.Nesse momento Carol entra na cozinha. ─ Bom dia meninas e então? Como foi ontem? ─ Ela me pergunta.─ Eu estava dizendo a Abby, que eu achei que seria pior. Mas no final das contas meus pais entenderam. Ficaram mais chateados por eu não ter sido sincera com eles desde o início. Mas no final ficou tudo bem. Minha irmã foi essencial. Ela conversou com eles primeiro então recebeu a primeira reação. Que não deve ter sido tão tranquila como foi comigo, a julgar pelos olhos vermelhos da minha mãe. Agora foi mais complicado com Will. Ele terminou dizendo que ia lutar por mim, vocês acreditam? Mas no final estou me sentindo aliviada.
Sexta-feira 12 de julho de 2013 Ao acordar a primeira coisa que eu faço é olhar o celular. Mas não havia nenhuma mensagem de Jake. Esse silêncio dele é angustiante, mas eu hesito em procurá-lo. Quando cheguei à cozinha as meninas já haviam saído e deixaram o café pronto. Eu comi e fui tomar um banho. Coloquei um vestido curto e confortável e recomecei a trabalhar nos documentos da Foster. Ao meio-dia recebo uma ligação dele. ─ Oi ─ eu digo ao atender. ─ Oi. Já estou de volta. ─ Quando você chegou? ─ Eu pergunto. ─ Mais cedo. Porém estive ocupado, só agora pude falar com você. Como você está? ─ Eu estou bem ─ respondo ─ sentindo a sua falta. ─ Eu também. Você já falou com suas amigas sobre hoje à noite? ─ Sim. Elas concordaram. ─ Ok. Preciso desligar agora. Tenho um almoço marcado. Entrarei em contato para combinarmos um horário. Até logo. ─ Até logo. Ele desliga e eu fico tentando descobrir o que foi que eu perdi. Ontem esse homem estava se declarando. M
Sábado, 13 de julho de 2013 Já passam das 02:00am quando deixamos todos em casa. Abby ficou na casa de Mike e Carol ficou na casa de Christian. Assim que ficamos a sós na limusine ele me puxa para o seu colo e eu me aninho em seu peito. Ele acaricia meus cabelos até chegarmos ao seu apartamento. Não falamos nada. Mas o seu toque é tão sedento de mim quanto o meu é por ele. Assim que passamos pela entrada principal do seu apartamento ele me empurrou para a primeira parede, prendeu meus braços no acima da minha cabeça e me beijou. Seu beijo é voraz e eu nem sequer me reconheço, pois me vejo retribuindo com o mesmo desespero. – Preciso de você – Ele sussurra entre um beijo e outro. Ele me vira de frente para a parede fria, minhas mãos espalmadas enquanto suas mãos exploram meu corpo. Apalpando, acariciando, beliscando meus mamilos. Em seguida descem. Ele levanta o meu vestido, o suficiente para expor o meu traseiro. Com sua mão direita ele rasga minha calcinha de renda me provo
Lá embaixo, o caos estava instalado, havia dezenas de paparazzis à postos esperando algum sinal de Jake e July, Carol me esperava dentro de um taxi e, ao me ver, saiu do carro e veio ao meu encontro. É claro que eu passei anônima por entre os jornalistas que estavam obcecados demais pelo noivado do ano para prestar atenção em qualquer outra pessoa. Carol me recebe com um abraço e sem dizer nada entramos no táxi. Lágrimas escorriam pelo meu rosto e pequenos soluços saiam da minha garganta. Ela apenas segurou minha mão até chegarmos em casa.Abby já estava me esperando e me deu um grande abraço. – Vamos cuidar de você querida, não se preocupe. – Eu chorei copiosamente deitada no sofá da sala. Quando finalmente consegui me recuperar contei tudo para as meninas, o que ele me disse, o que eu falei pra ele, do encontro com July no elevador.─ Eu só não entendo, Sam. Se ele queria apenas sexo com você ele não precisava te incentivar a terminar o noivado. Pensa bem, pra ele era melh
Domingo, 14 de julho de 2013 Acordei com olhos inchados e doloridos. Mas não me levantei da cama. Carol apareceu ao meio-dia com uma bandeja com um copo de suco e um sanduiche – Você precisa comer alguma coisa Sam.─ Eu estou sem fome, Carol. Obrigada mesmo assim. – Eu digo-lhe.─ Coma amiga, coma tudo. – Ela ordenou. Eu comi a contragosto e quando terminei resolvi sair da cama e cuidar da minha vida. Essa não sou eu. Tomei um banho longo e relaxante, separei roupas para o meu primeiro dia de trabalho. Em seguida fui para o computador analisar os últimos documentos enviados por Carol. As meninas vieram ao quarto me chamar para dar uma volta com elas e os seus namorados, mas eu recusei. Precisava ficar sozinha. Passei o resto do dia trabalhando. No final do dia decidi olhar o telefone e havia uma série de outras mensagens de Jake. Me pedindo para conversar com ele. Mais uma vez eu ignorei. Mais ou menos duas horas depois que as meninas haviam saído chegou uma mensag
Segunda-feira, 15 de julho de 2013 A minha ansiedade é tanta que acordo bem antes do despertador. Sinto-me uma criança eu seu primeiro dia de aula em uma escola nova. Levanto e vou direto para o banheiro tomar um banho caprichado, visto a roupa que escolhi no dia anterior: Uma saia lápis cinza escuro, uma blusa branca de mangas curtas e um terninho feminino combinando com a saia. Um sapato peep toe com 10cm de altura na cor preta combinando com a bolsa. Vou para a sala e preparo um café. As meninas apareceram em seguida e eu as atualizei sobre o telefonema de Jake. – É complicado namorar uma pessoa como Jake. Eu não quero toda aquela bagagem.─ Eu entendo, amiga. – Disse Carol – Eu acho um pouco cedo pra você ter que decidir algo tão sério. Por que se for só um caso não vale a pena toda a bagagem, mas se ele for mais, se ele for o seu felizes para sempre, será que ele não compensa toda a bagagem? Porém, como eu disse, é cedo demais pra decidir.─ É isso que eu não entendo g
─ Vamos jantar?─ Sim, estou faminta.Ele ri – eu adoro esse seu apetite, é contagiante – ele me puxou até a cozinha e Bertha simplesmente apareceu, do nada – Eu franzi a testa me perguntando se ela estava escutando a nossa conversa, senão, de que modo ela poderia aparecer no momento oportuno. Como se pudesse ler o meu pensamento ele explica apontando para um discreto botão embaixo do balcão da cozinha – Quando precisar dela e ela não estiver aqui na cozinha basta apertar esse botão. – Eu arqueio as sobrancelhas em surpresa. – Sra. Davis, gostaríamos de jantar agora – Nós vamos para a mesa de jantar que já está meticulosamente arrumada e Bertha nos serve, retirando-se em seguida.─ Jake, gostaria que Bertha me chamasse de Samanta e não de Srta. Miller. – Ele franze o cenho e eu continuo ─ Na verdade lá no Brasil, costumamos nos tratar pelo primeiro nome, com algumas exceções é claro. E eu ficaria mais à vontade aqui se ela fizesse isso.─ E por que você não pede isso a ela?─ Porque e