Ao entrarmos no quarto, ele fechou a porta em seguida abriu sua pasta e tirou um envelope de dentro e me entregou – São pra você.─ O que é isso? – Eu pergunto ainda sem abrir o envelope.─ São os resultados dos meus exames. Você toma pílulas anticoncepcionais?─ Eu tomo sim. – Respondi enquanto abria os envelopes e folheava os papéis.Ele se senta na cama e faz um sinal para que eu me aproxime, ele me puxa para o seu colo – Eu não quero ter que usar preservativos com você, tudo bem?─ Tudo bem, desde que tenhamos um relacionamento exclusivo. Eu fiz todos os meus exames antes de viajar, eu enviei digitalizados pra empresa, posso encaminhar pro seu e-mail. Ou, se preferir, tenho eles impressos no apartamento.─ Eu vou confiar na sua palavra. E nosso relacionamento será exclusivo. E pra isso eu preciso que você termine logo esse noivado de uma vez por todas. Agora – ele diz beijando meu pescoço – me acompanhe no banho.─ Ok. Pra começar, vamos tirar essa gravata – eu tiro sua gravata, b
Quarta-feira, 10 de julho de 2013Me acordo assustada e demoro um tempo para perceber onde estou. Jake não está na cama e o relógio na cabeceira marca 03:00am. Eu resolvo procurá-lo pela casa. Desço as escadas e uma das portas no corredor está semiaberta, vou em sua direção, mas paro ao ouvir a voz de Jake, que parece falar ao telefone.─ Não, July. Eu não posso... Mas o que você quer que eu faça? ... Você tem que resolver isso sozinha... mas foi você que criou essa situação... como ele está?... droga, July você não podia ter feito isso. Tudo bem. Eu vou amanhã à noite. Mas July, eu volto a dizer o que eu disse a você está noite mais cedo: acho uma loucura isso, você não podia ter feito uma coisa dessas sem falar comigo antes ─ Ele desliga.Em seguida eu bato na porta entreaberta. E coloco a cabeça para que ele saiba que sou eu. Ele estava com uma aparência perturbada, mas assim que me viu seu rosto aliviou em um sorriso – Essa é a melhor imagem que eu poderia ver nesse momento. Venh
Acordei com uma enxurrada de beijos no pescoço – Acorde dorminhoca. Bom dia, baby.─ só mais cinco minutos – Eu gemo e ele dá uma gargalhada gostosa – O quê? ─ Eu pergunto mal-humorada, ainda com os olhos fechados.─ Você e essa história de só mais cinco minutos. São nove horas e temos que estar no hotel às dez. Você precisa se arrumar, querida. Venha. – Eu abro os olhos e vejo que ele está tomado banho e vestido em um terno cinza de tirar o fôlego.Eu me espreguiço e ele me olha divertido. Então decido me levantar. – Vou te esperar lá embaixo à mesa do café da manhã – Me dá um beijo na testa e sai dizendo – Não volte a dormir.─ Mandão – digo enquanto me vou para o banheiro tomar meu banho. Tomo uma chuveirada rápida e volto para o quarto. Minha bolsa está em cima do móvel ao lado da porta. Vou até lá e retiro o vestido que trouxe para usar esta manhã. É um vestido branco com decote em V na altura do joelho. Calcei minhas sandálias amarelas e desci. Jake estava de pé na sala em um te
Assim que a porta se fecha ela me olha e começamos a rir juntas. Depois de um longo tempo ela se recompõe e diz – Ele pode ser bem difícil, mas tenho sido sua amiga e consultora desde sempre então eu sei como lidar com ele. Agora me deixe olhar pra você. Esse seu sotaque, de onde é?─ Brasil – eu respondo.─ Ah, está explicado. Você tem curvas excepcionais. Você não é muito alta, mas tudo está em seu devido lugar. Minha nossa essa sua bunda é uma coisa, deve deixar os homens loucos. – Ela percebe meu constrangimento – Me desculpe, não quis constrangê-la é que eu penso alto. Vamos nos concentrar inicialmente no vestido para o jantar de sábado em seguida vemos todo o resto. Ficamos cerca de duas horas concentradas nas nossas escolhas. Rimos muito, ela falou de sua viagem de férias ao Brasil, me fez uma série de perguntas sobre alguns lugares. Nos demos muito bem no final das contas. Já havíamos terminado e estávamos apenas jogando conversa fora quando Jake apareceu.─ Vejo que estão se
Quinta-feira, 11 de julho de 2013Acordei cedo e fui pra cozinha preparar o café da manhã. Quero aproveitar esses dias e me dedicar as minhas amigas.─ Humm! Que cheiro bom. – Abby diz entrando na cozinha – Bom dia, Sam. Como foi com seus pais ontem?─ Bom dia, Abby. Eu achava que seria pior, mas no final deu tudo certo. Eles entenderam e eu estou mais aliviada.Nesse momento Carol entra na cozinha. ─ Bom dia meninas e então? Como foi ontem? ─ Ela me pergunta.─ Eu estava dizendo a Abby, que eu achei que seria pior. Mas no final das contas meus pais entenderam. Ficaram mais chateados por eu não ter sido sincera com eles desde o início. Mas no final ficou tudo bem. Minha irmã foi essencial. Ela conversou com eles primeiro então recebeu a primeira reação. Que não deve ter sido tão tranquila como foi comigo, a julgar pelos olhos vermelhos da minha mãe. Agora foi mais complicado com Will. Ele terminou dizendo que ia lutar por mim, vocês acreditam? Mas no final estou me sentindo aliviada.
Sexta-feira 12 de julho de 2013 Ao acordar a primeira coisa que eu faço é olhar o celular. Mas não havia nenhuma mensagem de Jake. Esse silêncio dele é angustiante, mas eu hesito em procurá-lo. Quando cheguei à cozinha as meninas já haviam saído e deixaram o café pronto. Eu comi e fui tomar um banho. Coloquei um vestido curto e confortável e recomecei a trabalhar nos documentos da Foster. Ao meio-dia recebo uma ligação dele. ─ Oi ─ eu digo ao atender. ─ Oi. Já estou de volta. ─ Quando você chegou? ─ Eu pergunto. ─ Mais cedo. Porém estive ocupado, só agora pude falar com você. Como você está? ─ Eu estou bem ─ respondo ─ sentindo a sua falta. ─ Eu também. Você já falou com suas amigas sobre hoje à noite? ─ Sim. Elas concordaram. ─ Ok. Preciso desligar agora. Tenho um almoço marcado. Entrarei em contato para combinarmos um horário. Até logo. ─ Até logo. Ele desliga e eu fico tentando descobrir o que foi que eu perdi. Ontem esse homem estava se declarando. M
Sábado, 13 de julho de 2013 Já passam das 02:00am quando deixamos todos em casa. Abby ficou na casa de Mike e Carol ficou na casa de Christian. Assim que ficamos a sós na limusine ele me puxa para o seu colo e eu me aninho em seu peito. Ele acaricia meus cabelos até chegarmos ao seu apartamento. Não falamos nada. Mas o seu toque é tão sedento de mim quanto o meu é por ele. Assim que passamos pela entrada principal do seu apartamento ele me empurrou para a primeira parede, prendeu meus braços no acima da minha cabeça e me beijou. Seu beijo é voraz e eu nem sequer me reconheço, pois me vejo retribuindo com o mesmo desespero. – Preciso de você – Ele sussurra entre um beijo e outro. Ele me vira de frente para a parede fria, minhas mãos espalmadas enquanto suas mãos exploram meu corpo. Apalpando, acariciando, beliscando meus mamilos. Em seguida descem. Ele levanta o meu vestido, o suficiente para expor o meu traseiro. Com sua mão direita ele rasga minha calcinha de renda me provo
Lá embaixo, o caos estava instalado, havia dezenas de paparazzis à postos esperando algum sinal de Jake e July, Carol me esperava dentro de um taxi e, ao me ver, saiu do carro e veio ao meu encontro. É claro que eu passei anônima por entre os jornalistas que estavam obcecados demais pelo noivado do ano para prestar atenção em qualquer outra pessoa. Carol me recebe com um abraço e sem dizer nada entramos no táxi. Lágrimas escorriam pelo meu rosto e pequenos soluços saiam da minha garganta. Ela apenas segurou minha mão até chegarmos em casa.Abby já estava me esperando e me deu um grande abraço. – Vamos cuidar de você querida, não se preocupe. – Eu chorei copiosamente deitada no sofá da sala. Quando finalmente consegui me recuperar contei tudo para as meninas, o que ele me disse, o que eu falei pra ele, do encontro com July no elevador.─ Eu só não entendo, Sam. Se ele queria apenas sexo com você ele não precisava te incentivar a terminar o noivado. Pensa bem, pra ele era melh