Saio do apartamento do James, muito irritada e com raiva dele, joguei meu orgulho no chão para fazer uma surpresa e ele pisou em cima. Se o James acha que isso vai ficar assim, então não me conhece de verdade, farei o possível para destruir o relacionamento dele com a vadia da Ane. Quando chego em casa vejo Mário deitado no sofá com a mulherzinha que ele arrumou para não ficar só. — Oi, filho. — Oi mãe, já chegou? — Óbvio né Mário, não está me vendo? — Sigo para a escada em busca de encher a hidromassagem e relaxar um pouco, eu estava exausta de tanto estresse e com muita raiva. Quando finalmente chego no segundo andar, vejo o Jack no escritório, parado olhando para a janela. Resolvo entrar lá. — Oi Jack. — Oi Lara, chegou. — Outro com pergunta besta, é óbvio que cheguei né Jack. — Está nervosa? — Sim. — Quer relaxar? — Se você está oferecendo maconha, é claro que quero. — Feche a porta para o Mário não vim e sentir o cheiro. — Certo. Ele enrolou a maconha para mim, e e
Chego na cidade depois de quarenta minutos trancado no carro, não é uma viagem longa, já que assim como ela mesmo disse, a mãe vivia em uma cidade vizinha, porém estava um trânsito horrível por conta da nevasca que estava passando pela cidade. Passo por uma lanchonete, pois estava morrendo de fome e depois começo a procurar por um hotel para passar uns dias. Encontro um no meio da cidade, bem próximo a rua da casa da mãe de Ane, realizo o check in e pego a chave. Meu quarto é grande, confortável e luxuoso, do jeito que eu gosto. Acordo com o despertador tocando e vejo que já são oito horas da manhã, levanto em um pulo e vou direto para o banheiro, pois hoje terei que dar um jeito de me encontrar com a minhagarota, eu estou aqui por você, Ane — Digo isso mentalmente, pensando se ela ficará feliz quando me vir ou ao menos surpresa, quem sabe. Coloco um moletom cinza claro com capuz, uma calça de moletom preta e por baixo uma camisa branca e o meu tênis preto da Vans, bem jovial. Dec
Sempre fui uma mulher muito ocupada em toda a minha vida, desde a infância a minha fase de mulher, empresária e independente. Quando fiz trinta anos, eu resolvi que lutaria com unhas e dentes para descobrir o paradeiro dos miseráveis que mataram a minha mãe, a minha vida a única luz que tinha em minha vida, a única parte boa de mim, a minha mãe. Mandei vários detetives amigos da minha família descobrir onde estavam, até que acharam um homem com o mesmo nome e sobrenome e aparência que descrevi ao contar detalhes do que eu ainda me lembrava, claro que agora eles estavam, mas velhos. Nada que uma tatuagem não ajude. No dia vinte de abril, descobrimos com detalhes o paradeiro deles, o ex-marido da minha mãe estava com 70 anos e o filho dele com quarenta e poucos anos, com um filho e uma ex-mulher, já que ele tinha pegado o velho hábito do pai, alcoólatra. Descobrir com detalhes a vida medíocre dos dois, e resolvi e pessoalmente no interior de Seattle, me vingar dos dois. Se eles acharam
Estava chegando ao apartamento da Ane, e mal saímos do carro, e já corremos para o elevador. Quando chegamos lá agarrei ela e já fui beijando a boca dela com força e desespero, puxando os cabelos dela para trás e a beijando em seu delicioso pescoço, que cheirava a cítrico e suor. O cheiro dela. Quando o elevador parou saímos de lá. Ela pegou minha mão e puxou minha mão para irmos na direção certa do corredor, pois estávamos tão loucos de desejo, que estávamos parando a cada centímetro dos corredores daquele apartamento. Eu estava encantado por ela de maneira viciante. Eu estava começando a me viciar nessa energia contagiante que ela tinha, era fascinante. Assim que ela abre a porta, eu entro e mal percebo o ambiente, pois a Ane não deixa, e nesse momento eu estou pouco me fodendo para detalhes, que não fosse sobre a Ane. Ela me puxa e me agarra pela camisa, e eu a puxo a beijando, até que ela pula em meu quadril e eu a seguro e apoio com o meu braço, e meu outro braço pega os ca
Hoje já era domingo, e o Jack inventou de fazer um jantar para reunir a nossa” família”, não sabendo ele que a nossa belíssima família nunca esteve reunida de verdade, mas eu não estava a fim de me estressar e topei fazer o faz de conta de sempre, que nós durante anos fizemos para manter um relacionamento de aparências. E assim passei o dia na cozinha trabalhando duro, fazendo um jantar digno de um batalhão, fiz, macarronada ao molho branco, frango assado, arroz grego e de quebra uma sobremesa, nosso favorito, mousse de limão. Terminei tudo às seis horas, foi quando subir para me arrumar. Entrei no chuveiro e comecei a tomar um banho, aproveitei para pensar um pouco nele, no James, a dias ele não sai da minha cabeça, a fraqueza que eu estava sentindo já se esvaiu totalmente. Agora meu coração só tinha decepção, rancor e uma paixão sem retorno. Corri para o closet e peguei um vestido vermelho, que era decotado nas costas, e deixava elas amostras e a frente era fechado, formal e
Há uma semana eu estou vivendo no paraíso, eu e a Ane, estamos nos encontrando direto no apartamento dela, depois do meu trabalho, de lá do consultório eu pego o carro e já vou direto para a parte boa da minha vida, e ela sempre depois da aula me liga para eu ir encontrar ela ou no apartamento dela ou em nosso restaurante preferido, sim tínhamos um restaurante preferido. Ane simplesmente é alguém que confio, e que estou lutando para ser melhor por ela, por nós. — Oi querido. — Oi querida. — Estou te ligando para avisar que vamos ao jantar, na casa do Mário, o tio Jack mandou chamar nós, palavras do Mário. — Caramba, eu estava pensando em nós ficarmos a noite toda juntos, assistindo Netflix. — Depois do jantar a gente faz isso. É porque é uma maneira de nós dois se desculpar pela situação que a gente fez lá na área gourmet deles. — Certo, que horas é para passar aí no seu apartamento? — Às dezenove. —Certo, linda. Desligamos o celular, e paro para pensar se é uma boa ide
Toda paixão que chega de forma avassaladora, vai dar mesma forma. E só você que escolhe a forma que ela termina, porque a forma como ela começa é o seu coração que determina. Mas o que eu sentir com o James, foi algo fora de toda a minha realidade, eu finalmente tinha achado alguém, que me tirou da minha zona de conforto, dos meus planos de nunca entregar o meu descontrole, que algumas pessoas chamam de “amor”, mas eu às chamo de descontrole complexo, e isso ocorre quando você se entrega tanto a uma outra pessoa que você faria qualquer coisa por ela, até mesmo destruir seus planos e refazer seus projetos de anos. O James conseguiu tirar uma venda dos meus olhos e me mostrar que uma paixão avassaladora pode se transformar depois, em um ódio avassalador. Eu agora o odeio o amar. Todos os dias da minha vida eu penso nele, eu entro em suas redes sociais vejo fotos dele, fotos poucas já que ele não gosta de mostrar a vida em rede sociais, mas tem umas três fotos, no estilo profissional,
Nascer em dia de halloween, se torna uma tradição para muitas pessoas, vistas como boas pois você tem todo ano uma grande possibilidade de fazer festas de diversos temas. Mas para mim sempre foi estar em casa, assistir um filme de terror e comer doces. As travessuras eu sempre fazia na minha época de criança. Eu fui uma criança bem anormal. Mas era essa anormalidade que me tornava real e ainda mais vivo. Quando eu tinha dezoito anos, eu conheci uma garota chamada Lua, e ela partiu o meu coração, descobrir a traição dela na noite seguinte que dormíamos juntos. Essa raiva ficou marcado no meu peito, quando foi na noite do halloween, no meu aniversário de dezenove anos, eu resolvi fazer uma travessura para eu animar, relembrar os velhos tempos. Eu estava chateado e com muita raiva por ela ter me enganado. Resolvi esperar às três da manhã para pular a janela da Lua, já que era fácil, pois a minha janela dava para a sacada do quarto dela e naquele horário não tinha como alguém ver nada. E