Estava chegando ao apartamento da Ane, e mal saímos do carro, e já corremos para o elevador. Quando chegamos lá agarrei ela e já fui beijando a boca dela com força e desespero, puxando os cabelos dela para trás e a beijando em seu delicioso pescoço, que cheirava a cítrico e suor. O cheiro dela. Quando o elevador parou saímos de lá. Ela pegou minha mão e puxou minha mão para irmos na direção certa do corredor, pois estávamos tão loucos de desejo, que estávamos parando a cada centímetro dos corredores daquele apartamento. Eu estava encantado por ela de maneira viciante. Eu estava começando a me viciar nessa energia contagiante que ela tinha, era fascinante. Assim que ela abre a porta, eu entro e mal percebo o ambiente, pois a Ane não deixa, e nesse momento eu estou pouco me fodendo para detalhes, que não fosse sobre a Ane. Ela me puxa e me agarra pela camisa, e eu a puxo a beijando, até que ela pula em meu quadril e eu a seguro e apoio com o meu braço, e meu outro braço pega os ca
Hoje já era domingo, e o Jack inventou de fazer um jantar para reunir a nossa” família”, não sabendo ele que a nossa belíssima família nunca esteve reunida de verdade, mas eu não estava a fim de me estressar e topei fazer o faz de conta de sempre, que nós durante anos fizemos para manter um relacionamento de aparências. E assim passei o dia na cozinha trabalhando duro, fazendo um jantar digno de um batalhão, fiz, macarronada ao molho branco, frango assado, arroz grego e de quebra uma sobremesa, nosso favorito, mousse de limão. Terminei tudo às seis horas, foi quando subir para me arrumar. Entrei no chuveiro e comecei a tomar um banho, aproveitei para pensar um pouco nele, no James, a dias ele não sai da minha cabeça, a fraqueza que eu estava sentindo já se esvaiu totalmente. Agora meu coração só tinha decepção, rancor e uma paixão sem retorno. Corri para o closet e peguei um vestido vermelho, que era decotado nas costas, e deixava elas amostras e a frente era fechado, formal e
Há uma semana eu estou vivendo no paraíso, eu e a Ane, estamos nos encontrando direto no apartamento dela, depois do meu trabalho, de lá do consultório eu pego o carro e já vou direto para a parte boa da minha vida, e ela sempre depois da aula me liga para eu ir encontrar ela ou no apartamento dela ou em nosso restaurante preferido, sim tínhamos um restaurante preferido. Ane simplesmente é alguém que confio, e que estou lutando para ser melhor por ela, por nós. — Oi querido. — Oi querida. — Estou te ligando para avisar que vamos ao jantar, na casa do Mário, o tio Jack mandou chamar nós, palavras do Mário. — Caramba, eu estava pensando em nós ficarmos a noite toda juntos, assistindo Netflix. — Depois do jantar a gente faz isso. É porque é uma maneira de nós dois se desculpar pela situação que a gente fez lá na área gourmet deles. — Certo, que horas é para passar aí no seu apartamento? — Às dezenove. —Certo, linda. Desligamos o celular, e paro para pensar se é uma boa ide
Toda paixão que chega de forma avassaladora, vai dar mesma forma. E só você que escolhe a forma que ela termina, porque a forma como ela começa é o seu coração que determina. Mas o que eu sentir com o James, foi algo fora de toda a minha realidade, eu finalmente tinha achado alguém, que me tirou da minha zona de conforto, dos meus planos de nunca entregar o meu descontrole, que algumas pessoas chamam de “amor”, mas eu às chamo de descontrole complexo, e isso ocorre quando você se entrega tanto a uma outra pessoa que você faria qualquer coisa por ela, até mesmo destruir seus planos e refazer seus projetos de anos. O James conseguiu tirar uma venda dos meus olhos e me mostrar que uma paixão avassaladora pode se transformar depois, em um ódio avassalador. Eu agora o odeio o amar. Todos os dias da minha vida eu penso nele, eu entro em suas redes sociais vejo fotos dele, fotos poucas já que ele não gosta de mostrar a vida em rede sociais, mas tem umas três fotos, no estilo profissional,
Nascer em dia de halloween, se torna uma tradição para muitas pessoas, vistas como boas pois você tem todo ano uma grande possibilidade de fazer festas de diversos temas. Mas para mim sempre foi estar em casa, assistir um filme de terror e comer doces. As travessuras eu sempre fazia na minha época de criança. Eu fui uma criança bem anormal. Mas era essa anormalidade que me tornava real e ainda mais vivo. Quando eu tinha dezoito anos, eu conheci uma garota chamada Lua, e ela partiu o meu coração, descobrir a traição dela na noite seguinte que dormíamos juntos. Essa raiva ficou marcado no meu peito, quando foi na noite do halloween, no meu aniversário de dezenove anos, eu resolvi fazer uma travessura para eu animar, relembrar os velhos tempos. Eu estava chateado e com muita raiva por ela ter me enganado. Resolvi esperar às três da manhã para pular a janela da Lua, já que era fácil, pois a minha janela dava para a sacada do quarto dela e naquele horário não tinha como alguém ver nada. E
A primeira vez que fui diagnosticada por sociopatia, eu tinha quinze anos, foi quando uma professora do ensino médio notou uma certa frieza em relação um acontecimento que teve no colégio com uma garota que se afogou na piscina. Essa garota era uma patricinha do colégio, que vivia se gabando que era a mais rica, a mais inteligente e a mais bonita. Ela era bonita, mas mediocridade dela, ganhava em primeiro lugar. E para falar a verdade além disso tudo ela era uma galinha de primeira, roubou até o marido da professora, um velho safado que as vezes ia buscar a professora no colégio e aproveitava para ficar olhando as jovens, menos eu, nunca dei ousadia nem de encarar ele. Eu até podia ser uma sociopata, como a professora dizia. Mas uma coisa que eu sabia era reparar bem quem era as pessoas naquele ambiente. Sabia cada passo que elas faziam, horário, rotina. Eu me sentava naquele pátio e fingia está lendo um livro de romance, da Jane Austen, e aproveitava para olhar a vida de todos na mi
Aproveito o meu dia para trabalhar, já que mesmo sendo um dia que as pessoas comemoram o halloween, só não é feriado. Então acordo cedo para poder ir correr um pouco, exercitar e pensar um pouco também, ontem foi a primeira vez que sentir uma vontade enorme de fazer as minhas práticas doentias com a Ane, e isso está mexendo muito comigo, porque eu prometi para mim mesmo que jamais machucaria ela. Aproveito a corrida e vou para uma padaria perto, e compro logo o meu café da manhã, quando estou saindo de lá, vejo a Lara correndo. Acho estranho porque eu nunca a vi fazer isso. Mesmo assim me viro, coloco o capuz na cabeça para poder esconder o rosto, e saio correndo em direção oposta para ela não me ver. Quando chego em casa era umas oito e meia, aproveito para tomar o meu café e corro para o banho, já saio de lá pronto para ir trabalhar. Hoje tenho a consulta com o meu paciente. E logo depois irei passar na faculdade da Ane para buscá-la. E especialmente hoje está chovendo. **** Qu
Acordo com o Mário chegando em casa fechando a porta de maneira barulhenta. Eu tinha acabado de pegar no sono no sofá, assistindo uma série policial e acordo com o meu filho entrando bêbado. Quando olho na parede o relógio estava marcando duas horas da manhã. — Mãe! Que susto. — E você chegando uma hora dessa da noite. A festa acabou agora? — A gente foi para a balada, mas quando chegamos lá os pombinhos não conseguiram ficar até o final e foram namorar na casa deles. — Ele rir e balançando a cabeça. — No apartamento da sua prima? Eles estão morando juntos? — Não mãe, relaxa e não fala nada para a tia. Parece que a Ane está esperando mas uns meses para oficializar. Ouvir tudo aquilo me sobe uma raiva tão grande, então quer dizer que o James estava mesmo com essa vadiazinha. O que ela tem de tão especial para fazê-lo virar a cabeça. Balanço a cabeça irritada e me levanto desligando a televisão, e sigo para a escada e começo a subir para o meu quarto. Estava cansada