Abriu a porta e saiu correndo, pelada, gritando para quem quisesse ouvir: "NUNCA SE ENGANEM COM O PAPINHO DO VEADO DO NEWTON! ELE NÃO PRESTA! NEWTON SEU FILHO DA P**A, DESGRAÇADO! MATEM AQUELE FILHO DA P**A!!!"
Eu saí correndo, tentando evitar o desastre, mas acabei apenas aumentando, pois em todos os tablóides e em praticamente todas as páginas do F******k saíram fotos nossas pelados pelos corredores, e gravações amadoras da minha vergonha.
E foi assim que uma única mulher conseguiu destruir tudo que eu tinha. Ah, aquela vadia!
Oops! Acho que esqueci de me apresentar antes. Meu nome é Newton Wallace, 25 anos, mestiço: americano meio coreano, nascido bem no coração da agitada Manhattan, New York City. Filiação: Justin e Myung-Hee Wallace.
Ocupação... Bem, essa parte é um pouco difícil. Vou só dizer que sou herdeiro único de uma das famílias mais ricas do mundo, tudo graças ao meu pai que manteve a empresa bilionária que já está na minha família há tempos, Global Wallace.
Vamos lá... O motivo de escrever esse diário é por livre e espontânea pressão! É, isso mesmo! Depois daquele fato que contei da minha ex ter pirado, meu pai ficou uma fera e me obrigou a procurar um profissional. Putz! Que tipo de profissional eu precisava procurar? E por que exatamente eu precisava de um profissional? Será que agora é crime terminar um namoro? Pois é! Foi assim que tudo começou...
Minha mãe é muito amiga de uma das melhores psicólogas da Costa Leste dos EUA, Dra. Lauren Hills, e foi pra lá que ela e meu pai me obrigaram a ir. Sim! Fui obrigado a ir a uma consulta com uma psicóloga. Qual é a deles?
Acham que estou pirando também ou o quê? Mesmo não querendo, tive que ir... Ai de quem tentar contrariar o Rei e a Rainha, não é? (Sim, os Wallaces são chamados de A Realeza de NYC... Nome perfeito para o soberano). Só não entendo como sentar em um divã ajudaria a resolver meu "problema". Espera! Mas que problema? Volto então à minha pergunta: "Será que agora é crime terminar um namoro?"
Pois lá estava eu dentro do consultório. O ambiente era até agradável e bonitinho. Uma planta bem posicionada no canto da sala fazia o lugar parecer mais calmo e sereno. O que quebrou a serenidade foi quando deslizei os olhos pelo chão e parei o olhar em um par de pernas cruzadas, cobertas por uma meia-calça escura e acabando dentro de um sapato preto de salto. Não tinha reparado como a Dra. Hills tinha pernas tão bonitas. Fui subindo pelas pernas dela até ver um pedaço de saia preta embaixo de um jaleco branco bordado "Dra. Lauren Hills - Psicóloga". Os olhos azuis dela permaneciam fixados em mim e ela esboçava um sorriso. Aquele cabelo castanho claro a fazia parecer ainda mais calma.
"E então Newton, em que posso ajudar?" Perguntou ela ainda me olhando fixamente.
Olhei dentro dos olhos dela por alguns segundos. "Sinceramente? Nem eu sei, Lauren." Por algum motivo não consegui conter aquelas palavras.
Ela se ajeitou no sofá e arrumou a prancheta no colo. "Seus pais estão preocupados com você, Newton. Eles acham que você pode estar se envolvendo em 'aventuras', se é que me entende."
Aventuras? Pensei eu. "Que tipo de aventuras, Lauren?"
Ela hesitou um tanto. "Aventuras sexuais, Newton."
Aquela fala me surpreendeu bastante. "Mas eu sou adulto. Quem é que não transa?"
"Sim, sexo é uma coisa normal. Mas a forma como alguns levam isso pode não ser normal, entende? Algumas pessoas acabam abusando disso."
Porra! Vim aqui ser chamado de pervertido, ainda mais por alguém que quase me viu nascer? "O que está querendo dizer, Lauren? Quer dizer que sou um pervertido sexual?"
"Não! Não me entenda mal! O quero é que você me diga o que exatamente você sente durante uma de suas aventuras. Qual a sensação que você tem quando se deita com outra pessoa?"
É sério isso? Olhei diretamente para ela. “Really?”
"Newton, estamos aqui para conversar. Não pense em mim como uma psicóloga, pense em mim como uma amiga”
e aquele sorriso no rosto continuava.
Amiga? A pessoa quase me xinga de pervertido e ainda se acha minha amiga! Naquela hora tive que segurar o riso, e com certeza ela notou que eu queria rir porque ela logo mudou a expressão e ficou mais séria. Enfim, eu estava naquela situação: Falo ou não falo? Conto pra ela o que sinto ou invento tudo? Aff! Que difícil! Olhei bem para ela, respirei e comecei. “Lauren, é difícil falar. Quando estou com uma pessoa na cama, sinto como se nós dois estivéssemos ali para dar prazer um ao outro, sabe? Tipo uma ‘troca de favores’, por assim dizer”.
Ela só balançava a cabeça como se concordasse com o que eu dizia enquanto tomava algumas notas, mas o mais incrível é que ela não se desligava de mim. “Entendo! Pode continuar!”
“Mas quando eu fico por cima da pessoa ou pego de quatro, desculpe o palavreado... Pego de jeito é melhor pra você? Enfim...” Tive que hesitar antes de falar... “eu sinto como se eu fosse o ‘Rei do Pedaço’ e aquela pessoa ali comigo fosse só um tipo de ‘lacaio’ preparado pra me satisfazer da maneira que eu quisesse”. Vergonha em 3, 2, 1...
Para minha surpresa, ela só continuou balançando a cabeça e manteve a mesma expressão, como se aquilo não fosse surpresa pra ela. Caralho! Eu passo isso mesmo para as pessoas? What the hell! Pois é! Mas continuei minhas histórias: “Sei lá! Não sei explicar direito, Lauren. Eu sinto que posso controlar o mundo com...”
“Com o quê, Newton?”
“Com meu pênis!”
Depois daquela minha última palavra para a Dra. Hills ela não mostrou surpresa. Na verdade, o jeito como ela continuou agindo era como se ela já soubesse que eu iria falar isso e parecia que ela não se assustava com nada que eu falava, não importa o que eu diga. O maníaco pervertido! Naquela mesma consulta ela me mandou escrever ESTE diário para contar tudo que sinto, penso e faço a respeito de sexo e até paqueras, sem omitir detalhes. Mas enfim, vamos ao que interessa...Ontem foi a festa de aniversário de um grande amigo e sócio do meu pai. Como sempre, foi no estilo Wallace e Companhia: um super espaço, uma super decoração, um super Buffet; tudo do bom e do melhor, e no gosto mais refinado que o dinheiro poderia pagar. Ostentação, a gente vê por aqui! Nunca fui muito chegado àquela extravagância toda, prefiro gastar dinheiro com f
Acordar cedo depois de uma transa sempre me deixa atordoado, ainda mais quando você precisa esconder alguma coisa, ou alguém... E foi assim. Naquela super noite com o Josh na beira da piscina ficamos exaustos e não tinha condições dele dirigir de volta para casa. A brincadeira foi pesada! Então nós dormimos lá mesmo, na espreguiçadeira na beira da piscina. Já pensou se alguém aparecesse?Na verdade, isso aconteceu. Lá pelas 6h30min uma empregada me cutucou e me acordou. Assim que abri os olhos, olhei para o lado. Cadê o Josh? “Sr. Newton, acho que é melhor se recolher”. Claro que precisei dar um “incentivo”para ela manter a boca fechada, não é? Já pensou se meu pai soubesse que dormi ali com um funcionário dele? Aliás, o Josh foi embora sem ne
“E com certeza o senhor faz sexo com grande frequência”.“Sim. Mas o que posso fazer? As coisas aparecem assim como mágica”.Ela cruzou as pernas e abriu um semi-sorriso como quem parece satisfeito. “Ah, certamente você é muito bom de cama então...” What? “Ah, meu Deus! Desculpe, senhor! Eu falei sem pensar”.Ela pareceu super sem graça, mas a fala dela me instigou. Ela nem ao menos perguntou se eu era bom de cama, já afirmou. Nem pensei na hora de responder. “Isso é você quem deve me dizer”. Mostrei meu sorriso sexy para ela, aquele que sempre funciona com mulheres.A cara dela foi ótima! Ela fez uma expressão de sem graça e ao mesmo tempo interessada. “Senhor, desculpe.Mas acho que essa conversa não &eacut
O que fazer quando você é o alvo da mídia da Internet? A vida nunca mais é a mesma... Você sai na rua e repara as pessoas te apontando e cochichando sobre você, olha para o outro lado e percebe as pessoas te reparando e te olhando dos pés à cabeça. Parece bom para quem gosta de aparecer, mas imagina isso quando a mídia que te deu esses 15 minutos de fama foi você aparecer pelado no meio de uma boate, e logo depois você dormindo numa cama de motel com uma psicóloga louca que mais precisa procurar um bom psiquiatra.Eu já estava começando a achar que a Jennifer vadia seria a segunda mulher que iria conseguir foder a minha vida. Depois de uma foto daquelas, comecei a achar que estaria sempre no topo das piores notícias. Lá se vai minha privacidade! Mas o mundo realmente dá voltas... Aquela imagem que a Jennifer postou e mais aquelas hashtags ridículas a
Como havia dito anteriormente, Sky Wallace era agora a sensação do momento. Acho que ele nunca trabalhou tanto quanto agora. Mas o que eu poderia fazer? Não podia decepcionar o fã clube dele.A foto que postei nu em cima da cama se espalhou rapidamente, e isso me tornou o alvo fácil para quem estivesse um tanto "carente". Curar carência não é problema pra mim, desde que a pessoa carente não queira continuar na "terapia" por muito tempo, muito menos grudar em mim.Mas como nem tudo é perfeito, vamos ao que interessa...Por causa do meu recente comportamento e pelo medo que eu acabasse com o nome da família, meus pais tomaram uma decisão drástica. Adivinhe? Decidiram me mandar para a terra da minha mãe... Coreia do Sul. Que merda! O que eu iria fazer na Coreia? Viver vigiado pelos meus avós maternos? N&
“Verdade! Mas vamos tentar esquecer isso e aproveitar a noite.” Ela soltou o roupão e o deixou cair. Ela usava um sutiã preto e uma calcinha branca. Logo ela pegou o vestido vermelho de novo e o colocou na frente do corpo, enquanto olhava no espelho. “Esse é melhor, né?”Abri um sorriso malicioso. “Na verdade...” levantei e parei atrás dela, olhando nós dois no espelho. “Acho que fica melhor assim.” Tirei o vestido da mão dela e joguei em cima da cama.Ela deu um meio sorriso, e então agarrei a cintura dela, mantendo nossos corpos colados. Coloquei o cabelo dela para um lado e comecei a beijar o pescoço dela lentamente, e de vez em quando olhava nossa imagem no espelho. Ela levantou os braços e agarrou meu cabelo atrás dela, enquanto eu alisava o corpo dela até que peguei nos peitos. O Sky já estava bem acordado nessa hora, e logo q
O Rei tem aprontado há tempos! Tudo que eu precisava era esperar meu pai voltar para casa para eu conversar com ele.NÃO! Abandonei a ideia imediatamente. Meu pai não era bobo nem nada, então eu não podia jogar minha única carta assim tão rápido. Eu precisava ter uma carta na manga! Então decidi apenas ficar quieto e guardar aquilo para mim, não deixar ninguém saber sobre isso, principalmente meu pai. Decidi então ir mais a fundo nisso, para poder juntar até mais provas e assim, ter mais álibi contra ele. Certamente ele daria um jeito de fazer parecer que aquela foto não era bem o que parecia.Comecei então a analisar os dois lados... Será que meu pai cederia à minha chantagem? Ou será que ele contaria a “verdade”? Bem, se ele escolhesse a segunda opção, com certeza ele iria fazer parecer que aquela mulher era a
A mulher na linha me passou as informações que eu precisava saber sobre como e onde encontrar aquela mulher quando fosse a hora certa, mas eu sabia que não deveria fazer isso logo assim tão cedo... Esperar o momento certo era mais sábio. Logo após a última informação, encerrei a chamada e continuei meu caminho, até que parei em frente ao consultório.Logo que entrei, a recepcionista me olhou com uma cara feia, como se estivesse me recriminando pelo que houve entre mim e aquela vadia maluca da Jennifer. Ainda assim, mesmo com aquela cara séria e até carrancuda, ela forçou um “Bom dia!” frio e seco que eu respondi o restante em um tom mais simpático. Passei logo por ela e entrei na sala onde a Lauren já estava sentada à minha espera.Aqueles olhos claros estavam intimidadores. “Oi, Newton!”“Oi, Lauren! Como est&aacut