A mulher na linha me passou as informações que eu precisava saber sobre como e onde encontrar aquela mulher quando fosse a hora certa, mas eu sabia que não deveria fazer isso logo assim tão cedo... Esperar o momento certo era mais sábio. Logo após a última informação, encerrei a chamada e continuei meu caminho, até que parei em frente ao consultório.
Logo que entrei, a recepcionista me olhou com uma cara feia, como se estivesse me recriminando pelo que houve entre mim e aquela vadia maluca da Jennifer. Ainda assim, mesmo com aquela cara séria e até carrancuda, ela forçou um “Bom dia!” frio e seco que eu respondi o restante em um tom mais simpático. Passei logo por ela e entrei na sala onde a Lauren já estava sentada à minha espera.
Aqueles olhos claros estavam intimidadores. “Oi, Newton!”
“Oi, Lauren! Como est&aacut
O que fazer quando tudo aquilo que você ama está prestes a se perder? Era assim que eu estava. Aquela ameaça do soberano de eu ir para a Coreia estava me assustando, embora eu não quisesse admitir isso. Tudo bem, eu já tinha a arma contra ele, mas minha preocupação era que ele conseguisse reverter isso, o que não era difícil... Meu pai tem uma habilidade tremenda de virar a mesa, e isso era uma tática que ele não hesitava em usar. Ao mesmo tempo, o que me consolava mais era o pensamento de que essa situação de estar envolvido com outra mulher e ainda esperando um filho com ela era uma situação em que ele não conseguiria virar a mesa. Esperança!Já era hora de ir atrás disso, afinal meu tempo estava acabando...Naquele dia eu estava disposto a acabar com tudo isso. Revirei minhas coisas procurand
“Sim, eu mesmo... O filho do Justin. Tenho uma coisa que você gostaria de ver.” Peguei meu celular e mostrei a ela a foto que eu havia tirado dela com meu pai. Ela fez uma cara de total choque. “Então, ainda quer continuar aqui?”“Venha comigo.”Fomos andando até um quarto bem ao lado da sala de estar. Parecia um quarto de hóspedes, com uma cama de solteiro. Sentamos ali e começamos nossa conversa. “Antes de mais nada... Quem é você?” Perguntei olhando para ela.“Eu trabalhava na Global Wallace como secretária, porém tive que sair quando minha mãe ficou doente para cuidar dela.”“Entendo. E foi assim que conheceu meu pai então, certo?”“Sim, seu pai era um bom patrão.”Soltei
Naquele mesmo dia em que consegui me livrar da piranha do meu pai, voltei pra casa me sentindo o maioral. Eu nunca tinha pensado que seria capaz de manipular tão bem assim para me livrar de um problema, e para completar, isso dentro de uma guerra contra o meu pai. Mas de certa forma eu sempre soube que o dia de encarar o soberano chegaria e eu teria que ter uma boa estratégia em mente, pois o Rei era um inimigo poderoso e esperto. Ainda assim, essa luta EU venci!Logo que cheguei, fui para o meu quarto e comecei a pensar em tudo que eu tinha feito. Eu já havia decidido que de daquele dia não passaria o fato de eu saber o segredo sujo do meu pai. Com certeza eu aproveitaria aquele momento para esfregar isso tudo na cara dele e confrontar dizendo que eu não iria a lugar algum. Eu estava mais confiante ainda por ter conseguido convencer a Rebecca, um pouco antes de sair, a não contar para o meu pai que ela e
Staten Island é uma das 5 regiões de NYC, como se fossem “grandes bairros” localizada ao sul do Brooklyn, bem na divisa com Nova Jersey. De Manhattan eu conseguia chegar lá rapidamente na velocidade em que dirijo normalmente. Fui dirigindo pela orla da praia até que vi a placa indicando West Road.Entrei na rodovia e fui seguindo até que parei de frente para um prédio super alto de número 380. Peguei o celular de novo.“Hilary, estou aqui na frente do prédio.”“OK, já avisamos na portaria. Apartamento 905.”Fui dirigindo para dentro do estacionamento do prédio, então parei de frente para a cabine do porteiro. “Boa noite!Apartamento 905.”“Seu nome, senhor?”“Newton Wallace.”O porteiro verificou e então liberou a entrada. Estacionei logo na primeira vaga e corri para o elev
"Ainda não temos a confirmação de quantas pessoas estavam a bordo do voo, mas já sabemos que ele estava indo para Londres sem escalas."Nessa hora eu tive um susto. Londres? Fechei a torneira do banheiro e voltei correndo para a sala. A primeira coisa que vi foi o Kyle sentado no sofá e vidrado na notícia, enquanto a Hilary estava na cozinha fazendo alguma coisa, e a voz da jornalista continuava: "Ainda não se sabe a causa da explosão..."Quando virei para a tela da TV, vi a jornalista loira com o microfone e em uma tela menor estava a imagem capturada do ar de pequenas partes do avião em chamas no chão. Nem consegui mais ouvir o que ela dizia. Com certeza aquelas eram imagens capturadas de um helicóptero, e logo abaixo da jornalista estava a legenda: "Voo com destino a Londres explode em Newark".E logo a jornalista pôs
Alguns minutos depois, a mesma voz apareceu: “BREAKING NEWS!”Olhei para a TV e vi novamente a mesma repórter loira com olhos verdes. “Estamos aqui ainda no Aeroporto Internacional de Newark logo após o terrível acidente que aconteceu... A explosão de um avião que voava para Londres. Já recebemos o número parcial de pessoas a bordo do avião: 184 pessoas.”Aquelas palavras bateram forte em mim, como um tapa na cara. 184 mortos? Será que a Rebecca é uma desses?A repórter continuava: “Bem, a central já nos informou o número do voo que foi vítima da explosão: Voo 545 com destino a Londres. Confirmando, voo 545 para Londres.”Rapidamente voltei os olhos para o computador que agora já estava em descanso de tela, enquanto a voz da jornalista continuava: “Até o momento ainda não temos confirma&cce
Logo no dia depois da tragédia do avião, todos os noticiários só falavam disso. Em qualquer canal que eu colocasse, eu ouvia notícias sobre o acidente e as possíveis causas. Coloquei no jornal em que eu mais confiava esperando saber mais algum detalhe.Olhei pela janela e só assim me dei conta que estava chovendo. O céu estava totalmente cinza e a chuva caindo e molhando o vidro da janela. Dia perfeito para chover! Aquele tempo só me dava sono, até porque eu nem ao menos dormi à noite. Fiquei com a mente muito preocupada com tudo, mal conseguia relaxar.Fiquei ali viajando por algum tempo até que ouvi novamente aquela voz: "BREAKING NEWS!"Olhei para a TV de novo e só conseguia balançar as pernas de agitação. Ansiedade nível alto! Vi logo a cara do repórter na TV. Nessa hora n&at
“O que está dizendo?” Perguntou meu pai.“Eu disse que não foi o Newton. Não foi ele quem colocou uma bomba naquele avião, Justin. Fui EU!”COMO É???? Senti como se a bomba daquele avião tivesse acabado de explodir bem acima de mim. Por pouco não caí para trás com o choque! E meu pai ficou estagnado, imóvel, parecendo que quase não podia respirar.“O... O que você disse?” Perguntou ele, perdendo a fala.Minha mãe continuou com a expressão de antes, como se nada tivesse acontecido. “Isso mesmo, Justin. Eu matei aquela vadia da sua amante e aquela maldita criança bastarda! Eu coloquei uma bomba naquele avião e deixei que ela morresse em silêncio! Está bom assim?” Para surpresa minha e do meu pai, os olhos da minha