3.

(...)

—Abre a porta, Alice!— Anna batia na porta da casa da irmã, num condomínio de luxo, passou a noite toda procurando um gostoso para tirar sua virgindade e resolveu procurar sua irmã hoje cedo, o porteiro a deixou entrar, já que sabia que elas eram irmãs

—Anna?— ela abriu a porta sonolenta e assustada, Anna foi logo entrando—O que faz aqui...— Alice foi até ela, coçando os olhos—E tão cedo, que merda!

—Ah, para de graça, fica a noite toda naquela boate e dorme até de tarde, acordar cedo faz bem!— resmungou Anna

—O que quer menina, não a vejo tem meses?— ela perguntou curiosa

—Preciso que me empreste sua casa esse final de semana!— falou ela, Alice riu

—Como?

—No sábado a noite, você fica na boate mesmo, vai ser rápido… bom, não tão rápido, eu espero!

—Menina, você não fala comigo a meses e chega do nada pedindo minha casa? Para quê?

—Para transar, eu vou transar!— falou sem receio, Alice riu alto

—Não tem sua própria casa!

—Lá não dá, você me deve isso, depois de tudo que fez, é só por uma noite— Alice foi até a cozinha e trouxe uma garrafa de vidro com suco e copos

serviu as duas

—Você está maluca né, Anna?

—Quem dera, fosse!— Anna tomou o suco

—Você não é do tipo que transa com desconhecido, está namorando quem?

— Ninguém, vou pagar para transar!— Alice se engasgou com o suco

—Como? Pagar, como assim menina, você pirou mesmo!

—Qual o problema, muitos homens pagam para se satisfazer, porque o estranhamento quando é uma mulher que está pagando?— deu de ombros

—Porque você é linda, pode conseguir qualquer cara de graça!

—Não quero envolvimentos, é só transar e pronto!— falou ela

—Essa não é minha irmãzinha, só pode ter sido trocada!— ela estava chocada

—Essa é a nova eu, e aí vai emprestar ou não?

—Está bem, pode usar!— ela riu se sentou ao lado de Anna—Como você está?— perguntou ela a olhando, Anna suspiro

—Morrendo!— falou com tristeza, depois sorriu—Morrendo de fome, o que tem para comer!

—Vê algo nos armários ou na geladeira, meu café da manhã é servido ao meio-dia!— falou ela, Anna procurou algo para comer— O pai e a mãe estão com saudades, falam de você o tempo todo!

—Saudades, eles tentaram me vender para um velho de outro país e estão com saudades do quê?— falou indignação

—Não foi bem isso!

—Foi, e você não fez nada!

—Eu fiz, ou acha que ainda estaria aqui se eu não interferisse!

—Você....me ajudou?— ficou um pouco chocada

—Sim, mas você não acredita, não é?

—Não!— falou comendo um bolo de chocolate

—-Bom eu ajudei, mas senão acredita não posso fazer nada!

—Amor, saiu da cama por quê!— Miguel apareceu e beijou Alice, Anna o olhou e riu, como se apaixonou por aquele moleque, magro, loiro, alto e com cara de um bebê, ele a olhou e se assustou

—Anna!??

—Oi Miguel!— falou ainda comendo

—O que faz aqui?— ele perguntou

—É a casa da minha irmã, preciso responder a você porque estou aqui?

—Não, não só fiquei surpreso!

—Volte para cama, bebê, eu já vou!— falou Alice, ele deu uma olhada para Anna que comia o bolo entretida e saiu

—Vou indo, sábado eu venho!— falou Anna

—Fica mais, vamos conversar um pouco!— falou ela

—Outro dia!— Anna saiu, depois voltou e abraçou a irmã forte—Minha infância foi ótima graças a você!— disse e sem esperar ela ter qualquer reação. Anna foi até a faculdade, iria trancar sua bolsa de estudos, esse ano só ia se divertir antes de morrer

(...)

Vicenzo e Lorenzo já estavam no Brasil há duas semanas, estavam conhecendo o terreno onde pisaram, não haviam entrado em contato com Silas Ferraz ainda, queriam se situar um pouco com o ambiente, já sabiam quase tudo sobre Silas, os negócios, toda a família, agora estavam indo se encontrar com ele

    —Acha que esse encontro será pacifico, fratello?— perguntou Lorenzo

   —Lo spero, fratello!(eu espero irmão)— respondeu Vicenzo—Altriment uccideremo!(senão for, matamos)!— respondeu seco e firme

    —Esse é realmente você, fratello!— Lorenzo riu, o carro parou no imponente portão da casa do Ferraz, para um cara fugido da Itália, conseguiu recuperar-se muito rápido, pensou Lorenzo com ironia vendo a bela casa de luxo do homem, foram recebidos pelos seguranças, que deixaram eles e sua comitiva de seguranças entrarem, os gêmeos saíram do carro com suas feições duras e nada amigáveis, eram basicamente dois postes musculosos e bem vestidos

    —Ola irmãos Baranov!— falou um senhor de estatura média e magro

    —Ciao signore Ferraz!— falou Lorenzo

    —Soube da ilustre presença de vocês ao meu país, sabiam que viriam me fazer uma visita!— ele falou—Vamos entre!— chamou ele os conduzindo até o interior da bela casa

     —Tem uma bela casa, signore Ferraz!— falou Lorenzo, Vicenzo não dizia nada apenas com a expressão dura e seca

    —Obrigado, não se compara ao castelo dos Baranov, mas eu faço o que posso!— falou ele—Creio que temos um negócio a tratar, então os levarei ao meu escritório!— falou ele os conduzindo até a sala, se acomodaram—Como está o Domenico Baranov?

    —Mio papà, sta bene, meu pai está bem!— falou Lorenzo

    —Bom, bom, muito bom!— falou pensativo—Então do que se trata a visita!

   —Queremos ser rápidos e voltar para meu país o mais rápido possível, então nós digamos quando a quantia que deve ao meu pai estará pronta para ser devolvida a ele?— Vicenzo falou direto e seco

    —Eu realmente peço desculpas por terem se deslocado, até meu País por essa dívida, eu pagarei com os juros, dentro de algumas semanas estará tudo nas mãos dos senhores!— falou polido

    —Nos agradecemos, signore!— falou Lorenzo, achando aquilo fácil demais

    —Estão hospedados onde, podem se hospedar em minha residência se quiserem!— falou ele

    —Estamos em um hotel, não tem que se preocupar, signore!— Lorenzo foi simpático

    —Ah, sim então deixe me apresentar alguns lugares do meu país enquanto, estão aqui e eu resolvo o assunto do dinheiro, minha filha mais velha tem quase a idade de vocês e é dona de uma boate, porque não vão com ela conhecer as boate e se divertir um pouco?— sugeriu ele

   —No!— falou Vicenzo

   —Sì, ci farebbe molto piacere, sim, gostaríamos muito!— falou Lorenzo, vendo o olhar de ódio que seu irmão lhe lançou

   —Que bom entraremos em contato!— ele apertou a mão de Lorenzo e de Vicenzo—Vámos tomar um café da manhã, eu convido Vocês!

    —Un piacere sgnore, um prazer senhor!— Lorenzo se divertia com a cara de ódio que o irmão fazia

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