O vestido preto, de corte dramático, abraçava suas curvas com a ousadia elegante de quem conhece o próprio poder. A fenda vertiginosa revelava uma perna longa e esculpida, que deslizava degrau por degrau como se o chão tivesse sido feito para se curvar à sua presença. O corset estruturado, adornado com rendas e detalhes finos, realçava o busto com firmeza e luxo — e deixava em destaque a discreta e promissora curva da barriga, seu segredo mais precioso. Mas nada chamava mais atenção do que ela mesma. O cabelo loiro caía em ondas clássicas, moldadas com perfeição, como ouro polido banhado em luz suave. Cada passo fazia suas madeixas se moverem com um brilho sutil, como se o mundo tivesse dado pause só para admirá-la. Mas que, ainda assim, ele desejava com uma fome que beirava o sagrado. Quando ela chegou ao último degrau, o olhar dele queimava. Paixão. Obsessão. Um desejo silencioso de se ajoelhar ou de arrastá-la para seus braços e esquecer o mundo. Ela parou à frente dele. Sem
O som agradável dos instrumentos foi interrompido, após o líquido perigoso caiu ao chão, revelando uma leve fumaça, Os homens de Dante ficaram em alerta, e a volta deles. Unirian estava assusta. Não sabia o que era mais o seu coração estava acelerado. E ele sentiu. O momento mágico dela foi interrompido com o que quer que fosse aquilo, e Dante estava possesso. Seus olhos foram direcionados para o ministro que conversava com outros convidados quando tudo isso aconteceu, o homem olhou para Dante que por reflexo estava em uma posição protegida por cima de Unirian. — Tragam quem fez isso até mim — falou ele raivoso. Em seus olhos saiam Fogo, sua respiração em vez de ar, era fumaça. Dante tirou o seu paletó e colocou sobre Unirian, ela não viu o que era, e nem ele deixou ver para ela não ficar assustada. — Olha para mim— seus olhar estava tranquilo sobre ela. — O que foi aquilo — ao contrário dela que estava assustada. — Não foi nada, era apenas uma partida boba. —
Petrov torceu o pescoço e começou a limpar toda a bagunça que ele tinha feito. Eles eram tão profissional que fizeram tudo nem menos de 10 minutos. Ninguém se mexia ou respirava alto demais, o medo corria pelas veias. A descoberta de hoje a noite foi há do século, haveriam rumores, mas nada mais que isso. Faria parte das lendas de Dante Marchesi, que nunca tinham provas. Seria como se mais de 100 pessoas tivessem sonhado a mesma coisa. Depois de tudo pronto. Ricci disse em voz alta. — Podem continuar a festa, pois de certeza que vocês nada viram— falou ele de forma alegre, levantando os braços como se tivesse em uma festa animada. Todos estavam atordoados, ninguém mais tinha motivo algum para festejar coisa alguma. Todo mundo murmurava alguma cosia. Mas para eles era sem importância. Magda foi levada ao hospital, de forma a que ninguém visse. Os ferimentos eram graves e ela precisaria ficar ligada aos tubos de oxigênio. No quarto presidencial do hotel, D
Dormir ao lado dela foi um esforço imenso, acordar e não fazê-la dele era tortura, ela não fazia a noção do poder que tinha sobre ela. Ele já não estava em seu estado lúcido, seu autocontrole dava erro perto dela. Logo de manhã cedo, isso era um teste dos deuses. Ela quer, deseja profundamente, mas há um muro interno — medo, insegurança, o peso da gravidez, e o simbolismo de ainda ser virgem. Ao mesmo tempo, ele a quer de um jeito quase primitivo, mas a ama num nível tão devastador que não ousa tocá-la sem certeza. — Me tira a virgindade — ela disse, com a voz firme demais para o que tremia por dentro. Dante paralisou. A expressão dele era um misto de choque e desejo cru. Ele piscou devagar, como se tentasse entender se aquilo era real… ou se ela estava brincando com o pouco de sanidade que ainda restava nele. — O que disse? — a voz dele saiu mais grave, mais rouca. Quase um aviso. — Faz amor comigo. As palavras pairaram no ar como uma sentença irreversível. Ela estava a 14 s
Entre um equilíbrio perfeito entre delicadeza e tensão bruta, entre o controle quase impossível de um homem profundamente apaixonado e a entrega de uma mulher que nunca foi tocada, mas carrega o corpo em transformação e o coração em chamas. O beijo foi profundo, lento, repleto de promessas não ditas. Mas ela queria mais. E ele... não sabia mais como fingir que não sentia. — Me deixa sentir... só um pouco — ela murmurou contra os lábios dele. Aquela súplica sussurrada o atingiu como um soco no peito. Ela não estava pedindo por um ato completo — não ainda. Ela queria ser tocada. Sentida. Desejada. E Dante já estava ali, queimando por dentro. As mãos dele desceram, com calma quase insana, até a curva dos quadris dela. Cada toque era um sismo. Cada suspiro que ela soltava, uma corrente elétrica no corpo dele. — Me avisa se eu passar do limite — ele murmurou, a voz mais grave do que ela já ouvira. Ela assentiu, os olhos verdes brilhando. O peito arfava sob o vestido leve q
Jack já estava sabendo de tudo o que aconteceu na festa, não foi convidado mais tinha informação, por amigos, ou informantes. no porão úmido e sujo onde Jacira estava, faziam semanas, Jack abusava dela vezes sem conta, e como se não bastasse a agredia. Tudo o que ela mais queria era que Dante e Jack morressem. Não suportava mais que essas duas pessoas que tanto mal lhe fizeram continuassem vivas. — Eu vi aquela pianista, nossa ela é linda— falou ele para Jacira, que estava cheia de machucados e borrões. — E depois, eu não quero saber dela, não tem nada de especial.— Não me parece, ontem num evento— Jack contava de forma desajeitada, sentando na cadeira com os pés na mesa, comendo uma maçã— ele decapitou a Liza a frente de mais de 100 pessoas, e queimou a filha do primeiro ministro em ácido— Jack gargalhou, parecendo engraçado para ele.— O que isso tem a ver comigo? — Jacira não não tinha nada a perder. — Se Dante finalmente mostrou ao mundo quem ele realmente é, essa mulher dev
Dante estava na sala com Unirian, a casa estava silenciosa, os dois estavam no sofá e ele ao seu lado passando a mão na sua barriga, Dante inclinou-se para falar com seu filho. — Pequeno V, a sua chegada vai ser o meu maior troféu, confesso que me pegou um pouco de surpresa. Mas ainda assim estou muito feliz. — Pequeno V? V de Victor? Ou Vilão— falou ela brincando. Dante sorriu, ela fez a mesma coisa de quando os dois se conheceram. “Acertou outra vez” pensou ele. — Vais descobrir em breve. — Meu amor, não seja como o seu pai, por favor, não ande por aí sequestrando garotas de 22 grávidas por inseminação artificial que a ex-namorada planejou. “Se realmente soubesses, que não foi nesse momento que entrou na minha vida, será que me entenderias” pensou. — Olha, quando o amor chegar, você vai saber, os Marchesi têm um sangue forte, e sei que contigo não será diferente. Mesmo que sua mãe seja sagrada— Dante falava com o seu filha na barriga de Unirian. — Sagrada? O que você
Ela ainda estava ali, encostada na parede fria do box, com a água escorrendo como se tentasse apagar o fogo entre eles — em vão. Dante não suportava mais apenas olhar. O calor que o queimava por dentro... era insuportável. Sem dizer uma palavra, ele moveu a maçaneta do box e entrou. A água começou a escorrer sobre seu corpo também, fazendo o tecido da calça colar na pele. Ele não ligou. Tudo o que via era ELA. Ela o encarou, com os olhos arregalados e o coração disparado. Ele estava tão perto agora. Podia sentir a respiração dele se misturar com a dela. O vapor preenchia o ar, envolvendo os dois em uma bolha de calor, desejo e perigo. — Dante... — ela sussurrou, a voz embargada, mas sem afastá-lo. As mãos dele se ergueram devagar... até os dedos tocarem a curva de seu rosto, passando pela mandíbula, pelo pescoço molhado. Desceram por seus ombros, traçando a linha dos braços até os pulsos. Ela estremeceu inteira. E então ele a encostou na parede com o próprio corpo. O peito co