— Isso não tem graça nenhuma— falou ela, levantou e olhou para Dante que arqueou as sobrancelhas para ela— Quero ir embora, você não ganha nada em me manter aqui. — Porquê quer tanto ir embora? Ninguém está lá fora à sua espera — falou ele. Unirian ficou calada, desviou o olhar irônico dele. — Nós vamos nos casar daqui 2 dias! — falou outra vez. Unirian engoliu seco. — E se eu não aceitar? Como disse! Ninguém está esperando por mim lá fora, estou sozinha tal como tu, rodeada de pessoas loucas— falou, encostando seu rosto bem próximo ao dele. — Ninguém mesmo? Exceto o idiota do seu namorado que te traiu e tem te traído ainda, sério que não tens mais ninguém para perder? — perguntou. — Do que estás a falar? — Melhor e única amiga ou melhor Jasmim Jason— falou, mostrando um vídeo dela a ser filmada em tempo real. — O que pensa que está fazendo? — perguntou assustada. — Agora assim, gosto mais de ti desse jeito pianista— falou ela. — Se você tocar nela, acabo c
Todos ficaram espantados, fazendo burburinho. Dante olhou para ela com as sobrancelhas arqueadas. Então ela terminou a sua frase. — Não… não me vejo sem esse homem na minha vida inteira— falou ela. — Então vamos declarar isso como um sim— falou o padre. Achando que ela fosse mesmo dizer não. Petrov e Ricci estavam rindo escondido de Dante, se antes ele tinha tudo sob controle, essa mulher o faria arrancar os cabelos. — eu vos declaro Marido e Mulher, pode beijar a noiva— falou o padre. Unirian tinha se esquecido dessa parte, seu sorriso de deboche logo se desfez. E o de Dante surgiu. — Nem pense nisso— sussurrou ela. — Sua amiga vai morrer aqui mesmo— retrucou ainda sussurrando. Dante a puxou para bem perto de sim, segurou em sua nuca, e uniu seus lábios em um beijo suave. Ambos sentiram um arrepio intenso, o coração de Unirian acelerou, e de Dante também. “Esse beijo, acho que não foi uma boa ideia” pensou ele. O beijo demorou mais que o esperado. Q
No decorrer da festa, os olhos de Dante não paravam de seguir sua esposa, que não roubou somente a sua atenção, mas de outros também. “Como se atrevem a olhar para o que é meu? Perderam a noção do perigo” murmurou. — O que tanto falas aí? — Ricci chegou perto dele. — Unirian está chamando mais atenção do que deveria— sussurrou — acho que é do vestido. — Não, não é— riu — Unirian é linda, e todos podem ver isso. — Têm olhos muito aguçados. — Estás com ciúmes de uma mulher que conheces há 15 dias? — Eu a conheci no dia da explosão, falando nisso, descobriu quem está com os Morales? — Não, eles estão se escondendo muito bem, a vista de todos, os Morales são os responsáveis, e quem sabe não quer falar. —Tudo bem, amanhã falamos disso hoje é o meu casamento— deu duas palmadas nas costas de Ricci. O amigo achou estranho, Dante nunca foi de deixar as coisas para depois, ele sempre foi um homem bastante imediatista quando se tratava de vingança contra seus inimigos e vendo el
Dante olhou para ela e mesmo com a mãos machucada, apertou em seu pescoço. — Está falando mais do que deveria, esqueceu as regras. Ele não apertou o suficiente, pois ela ainda conseguia falar. — O mestre se esqueceu de nós desde que aquela mulher entrou. Posso voltar a fazê-lo sentir prazer?— Janice passou a mão em suas pernas. Ele não gostou, em vez de arrepios, sentiu nojo. — Ricci — gritou ele. — Sim senhor— respondeu, sentindo a voz irritada do seu companheiro. — Traga— sua voz estava bem acentuada. Ele entendeu o recado. Jacira começou a entrar em pânico. — mestre, por favor não faça isso, eu imploro, prometo não voltar a tocar-lhe. — Tarde demais. Ricci trouxe um machado, parecia bem afiado, ela olhou para o objeto e sentiu medo, muito medo. — Mestre. Eu imploro, tenha piedade. — Eu não sou Deus. Dante cortou a mão que ela o tocará na perna. A mulher gritou, Unirian de cima ouviu e se assuntou. — Tirem ela daqui e mandem limpar tudo isso. — Está b
— Dominic, que surpresa— falou admirado—precisávamos falar sobre algumas situações que têm acontecido, o que fazes aqui? — perguntou Vasiliev, seu aliado e amigo. — E porquê não sei de nada? Andam conspirando contra mim? — perguntou suspeitando. — Não! — Vasiliev revirou os olhos, achando a atitude do parceiro exagerada— está com problemas no casamento? Ele bufou. — Porquê ninguém me chamou— se sentou em seu lugar, com o nome ao bordo da cabeceira. — Faz alguns dias que você se casou, porquê te chamaríamos para uma reunião onde tu és o assunto principal! — respondeu Morozov, também um de seus companheiros e aliados. — Meu amigo, eu não acredito que você realmente se casou— Sokolov, seu amigo de infância filho de um amigo de seu pai estava surpreso, pois conhecia muito bem o amigo para acreditar que realmente se casou. — Precisei fazer isso. — É A pianista? — perguntou Sokolov. Dante nada respondeu. Apenas olhou para seu amigo que entendeu que não queria falar sobre el
— Quero que meu pai deixe de bater na minha mãe. Ele ficou calado, observando seu rosto, seus cílios longos e seu cabelo molhado. Lhe ensinou como funciona. Unirian era esperta e aprende rápido o que não foi difícil para ele ensinar. — E lembra-te que a arma tem força, precisas de manter-te firme para não seres impulsionada por ela. — Entendi. — Queres mesmo matar o teu pai? — Não, só quero que ele pare, ou vá preso. Senão minha mãe vai morrer nas mãos dele. Unirian viu que a chuva já estava passando, pegou o seu guarda-chuva e sua mocinha cor de rosa. — Nem perguntei o seu nome— falou ela. — Eu sou o D— falou. — D? De Don ou Dominic? Como no filme velozes e furiosos? Ele sorriu, ela tinha acertado em cheio. — Isso mesmo— falou. — Espero que te recuperes logo Dominic — falou ela enquanto corria. Só depois ele percebeu que ela tinha chegado perto demais, “uma mulher tocou em mim” pensou. Depois de a perder de vista, um carro apareceu para pegar
Ela deu outro tapa. Dessa vez com menos força. — Todos vocês são loucos, eu nunca deveria ter me casado com você — gritou. — Podes te calar e me deixar explicar? — falou com os nervos a flor da pele, seus dentes cerrados, e mandíbula tensa. — Ainda acha que isso tem explicação, você se casou comigo e ainda tem um bordel privado bem na sua casa, seu sádico maníaco— Unirian batia em seu peito. Dante tentava segurar suas mãos para ela parasse mas ela não queria parar. — Me deixa sair, eu quero ir embora, não quero fazer parte disso— gritou. Dante a empurrou na parede, mas antes colocou a mão para que ela não batesse com a cabeça na parede. — Eu já disse pra você ficar quieta— Gritou. Os dois respiravam de forma ofegante. Ele trancou a mandíbula, com raiva ele socou a parede diversas vezes, Unirian ficou com medo e levou os braços na cabeça para tentar se proteger. — por favor não me faça mal— sussurrou ela. Dante da meia volta e vê ela chorar. — Desculpa! —
— Pronto, já passou — falou, batendo levemente nas suas costas. Parte da manhã Dante ficou com ela, no banheiro. — O que você faz aqui? — perguntou ela, Dante não estava vestindo o habitual. — Quero ficar contigo, por minha causa você está nesse estado — falou ele, se sentando na cadeira da sua penteadeira. — Não tens uma carreira para gerir? Um empresa? Qualquer outra coisa que não envolva ficar ao meu lado? — ela se sentia desconfortável com a presença imponente dele, o quarto era grande mas parecia pequeno demais quando ele estava por perto. — Estou aqui para ter uma conversa séria com você! — O que foi?— Desde que você chegou que as coisas têm sido bastante intensas. — A quem o dizes — revirou os olhos. Ele percebeu mas decidiu ignorar. — Vamos tentar ter uma boa relação, para o bem… da tua saúde e do bebê.— O que você quer dizer com boa relação? Tipo nessa casa, todos andam com armas e literalmente andam a matar pessoas. — Sim! Sobre isso! Tem algo que eu não contei…—