Ricci pensou logo de quem seria esse filho, e rezava para que não fosse de quem estava pensando.
— Não deixem ninguém sair, eu estou chegando. — sim Senhor— falou ele. Ricci desligou o telemóvel e pegou as chaves do carro. Sabia que Dante não deixaria Unirian viver, muito menos a criança. Ele tem um terror por família, detesta mais que todas as coisas. Pois nunca teve bons exemplos. No consultório, Liza olhava para Unirian que estava um caos por dentro, Jay estava esperando por ela na porta. — Preciso que você interrompa essa gravidez— falou ela, indo direto ao assunto. — O quê? — perguntou ela— você ficou louca? — Eu sei, posso pagar uma quantia bem alta, e tudo vai ficar por minha conta. — A senhora enlouqueceu? Eu não vou fazer um aborto, eu nem… eu juro que vou processar vocês. — Espera! Isso não pode sair daqui de jeito nenhum, o pai dessa criança não pode saber que ele existe, se não nós as duas estamos feitas. — Não quero saber, que vocês pensassem antes de me meter nessa borrada. — Você não entende… — Quem não entende és tu— Unirian respirou fundo tentando pegar ar— eu não vou fazer esse aborto, eu nem sei o que fazer, vocês destruíram a minha vida— ralhou. — Essa criança… Antes que terminasse a porta abriu. O rosto do imponente Dante, apareceu e todos ficaram olhando para ele, Ricci estava atrás dele. Dante olhou para sua beleza serena e etérea, com traços delicados e harmoniosos que capturaram a sua atenção de maneira suave. Seu rosto é angular, com maçãs do rosto sutis e uma pele clara, quase translúcida, que emana um brilho natural de saúde e juventude. Seus olhos grandes e expressivos são de um verde claro, com um tom cristalino que parece refletir a luz ao redor, criando uma sensação de profundidade e tranquilidade. Eles têm um olhar tranquilo e introspectivo, mas ao mesmo tempo acolhedor e genuíno, como se ela estivesse em sintonia com o ambiente à sua volta. As sobrancelhas dela bem definidas, de um tom ligeiramente mais escuro que seus cabelos, moldando perfeitamente o formato de seu rosto e acentuando o brilho de seus olhos. Seus cílios são longos e discretos, realçando ainda mais sua expressão doce e natural. O cabelo dela é loiro, com fios longos e sedosos que caem de forma suave ao longo de seus ombros, criando um movimento natural com leves ondas. A cor do cabelo tem uma tonalidade loira suave, com um brilho sutil que reflete a luz de forma quase mágica, completando sua aparência etérea. O cabelo é bem cuidado e parece ter uma textura macia, quase como seda, com um toque de naturalidade que não precisa de muitos adornos. Seus lábios são rosados e cheios, com um formato delicado e natural. Sua expressão é tranquila e serena, transmitindo uma sensação de calma e presença, como se ela estivesse completamente confortável em seu próprio espaço. Mas uma vez Unirian não ligou, olhou para o médico e disse. — Eu vou processar vocês, eu juro. Ela saiu disparada, esbarrando em Dante que sentiu seu perfume doce entrar pelos pulmões, alguns fios de cabelo voaram para seu rosto, o que refletiu num movimento dos olhos olhos se fecharem lentamente de forma discreta para sentir o cheiro e amacieis do cabelo , causando um arrepio nele. sua amiga que estava olhando para o Dante de forma tão apaixonada andava para trás para não o perder de vista a beleza magnifica do homem. Mas a magia logo acabou quando olhou para Liza, que tremia de medo após ele olhar para ele com as sobrancelhas arqueadas. — Eu posso explicar — falou ela gaguejando. — Estou ouvindo— falou ele, abrindo o paletó e se sentando. Ricci estava ao seu lado. — Depois daquela nossa conversa, eu decidi fazer um aborto, mas quando soube eles já tinham feito merda— ela olhou para os dois que estavam em pé e de certeza tremendo, pois não sabiam que o dono era Dante Marchesi. Ele baixa a cabeça e sorri. — Liza— chamou ele, fazendo um sinal para ela se baixar, mesmo com medo ela o faz, pois ele não repetia, ela agachou diante dele, ficando de joelhos— Então é isso que anda fazendo pelas minhas costas sua vadia! — Dante apertava ela no pescoço com toda sua força, Liza se debatia, mas ninguém queria se envolver entre ela e Dante que estava furioso. — Eu… eu juro… que não tinha… intenção, por favor — falou ela com dificuldade— na… não me mate. Dante virou a cabeça pelos lados, fazendo um som de um estalo em seu pescoço. De um lado e do outro. — eu imploro— falou ela, suas lágrimas caiam nas mãos dele. Ele a empurrou para longe dele, parecia com nojo. Se levantou e Ricci deu a ele um lenço para que se limpasse. Olhou para os homens, que travaram a respiração. — De quanto tempo ela está grávida? — perguntou. — Provavelmente de 3 á 4 semana senhor Marchesi— falou o médico tremendo. Dante suspirou, passando a mão no cabelo que estava impecável. — Vocês os dois se preparem que vão pra cadeia, isso que fizeram constitui crime, colheita ilegal de sémen? Essa é nova. Os homens nada disseram. Assim que Dante saiu, dois homens entraram para levar Liza, que não fez confusão nenhuma, pois já sabia o que lhe esperava. — O que faremos com a pianista? — Perguntou Ricci. — Tragam ela para mim, ela vai ficar na casa até dar a luz. — E depois? — perguntou Ricci, curioso para saber qual seria o fim dela. — Depois vamos mandar ela para sua adorada mãe. — Você quer matar ela? — perguntou incrédulo. — Tem uma opção melhor? — Apenas manda ela embora. — Como preferir— falou, dando a entender que já não queria falar sobre o assunto. Unirian tinha acabado de chegar no táxi quando encontrou Nick na porta. — Unirian, onde você esteve? — Perguntou. Jay chegou atrás dela bem no seu carro. — Onde vocês foram? — Perguntou novamente, mas dessa vez para Jay. Antes que ela respondesse, Unirian entrou e fechou a porta bem na cara dos dois! — O que foi dessa vez? — Nick estava confuso. — Você nem vai acreditar— falou ela. Mas não entrou em detalhes. Deixando que fosse sua amiga a contar ao namorado, achando que ambos ainda estavam junto.Unirian estava a entrar em pânico, andava de um lado para outro, chorava horrores, tinha apenas 22 anos, como tudo isso podia estar a acontecer tão rápido dessa forma. Em desespero, ela entrou no quarto da mãe. Fazia semanas que não entrava lá, sentiu aquele cheiro e suas lágrimas se intensificaram. Pegou os comprimidos que eram da mãe e tomou todos eles, esperando que assim o bebê e não só, fossem embora. Meia hora depois, o efeito já estava presente nela, sua visão estava nublada, seus passos não eram fixos. Ela tentava pedir ajuda, mas ninguém estava em casa, pois tinha se arrependido, mas já era tarde, ela rolou de escada a baixo. Ricci e mais dois homens chegaram na casa, olharam pela janela mais não conseguiam ver o que estava dentro. — Abram a porta! Se ela não estiver melhor, assim vamos pegar ela de surpresa e leva-lá. Minutos depois a porta já estava aberta, eles entraram sorrateiramente, mas tudo estava silêncio. Até que um dos homens tropeça em algo no chão. —
Rosto inocente, de olhos verdes e Loira, era o brinquedo perfeito para Dante Marchesi. Viu ela jogando a comida no chão, tentando abrir a porta com a faca e o garfo, mas depois de partir ela percebeu que era de plástico. — Merda— murmurou. Ela não tinha nada que pudesse pedir ajuda, a janela ficava muito longe do chão. Não podia correr o risco de se machucar, afinal já não era só ela. — Sei lá como te chamas — Dante não sei o quê, se estiveres a ouvir, preciso que me soltes, a tua mulher cometeu um erro, eu não quero esse filho muito menos a ti— gritou ela, esperando alguma resposta dele— Eu só quero voltar para casa e continuar a viver o Luto da minha mãe, me tira dessa quarto, eu posso continuar com a gravidez em minha casa, prometo que não volto a fazer nada contra mim, me tira daqui. Dante caminhou ao quarto, os dois homens que estavam na porta de vigia, abriram para que ele pudesse entrar. Ela se afastou ao ver a porta abrir. O mesmo homem de Suéter do hospital aparece
Unirian se soltou da mão dele. Os dois estavam parados na porta larga de vidro que dava acesso ao jardim, os empregados podiam sentir o clima pesado entre os dois. — Quem você pensa que é para me enterrar viva? Já não basta simplesmente ter me sequestrado um mês depois da morte da minha mãe — falou exalta. Todos os que ouviam ficaram surpresos. Ninguém grita com Dante Marchesi. As empregadas começaram a sussurrar alguma coisa. “Ela é doída?” “Parece não ter medo pela vida ” Ele olhou para eles que entenderam que precisam se retirar. Agarrou ela pelo braço e a puxou para si. — Estás a passar dos limites pianista— falou entre os dentes. Ela se soltou e se aproximou ainda mais. — Quero ver o que vai fazer— falou ela. Ela saiu pela porta que estava entreaberta. Ela caminhou até a saída que ficava 20 metros do portão principal da propriedade. — Onde você pensa que vai? — gritou ele. — Vou para casa, e ninguém vai me impedir— falou ela. — Volta aqui agora— Dante estav
— Isso não tem graça nenhuma— falou ela, levantou e olhou para Dante que arqueou as sobrancelhas para ela— Quero ir embora, você não ganha nada em me manter aqui. — Porquê quer tanto ir embora? Ninguém está lá fora à sua espera — falou ele. Unirian ficou calada, desviou o olhar irônico dele. — Nós vamos nos casar daqui 2 dias! — falou outra vez. Unirian engoliu seco. — E se eu não aceitar? Como disse! Ninguém está esperando por mim lá fora, estou sozinha tal como tu, rodeada de pessoas loucas— falou, encostando seu rosto bem próximo ao dele. — Ninguém mesmo? Exceto o idiota do seu namorado que te traiu e tem te traído ainda, sério que não tens mais ninguém para perder? — perguntou. — Do que estás a falar? — Melhor e única amiga ou melhor Jasmim Jason— falou, mostrando um vídeo dela a ser filmada em tempo real. — O que pensa que está fazendo? — perguntou assustada. — Agora assim, gosto mais de ti desse jeito pianista— falou ela. — Se você tocar nela, acabo c
Todos ficaram espantados, fazendo burburinho. Dante olhou para ela com as sobrancelhas arqueadas. Então ela terminou a sua frase. — Não… não me vejo sem esse homem na minha vida inteira— falou ela. — Então vamos declarar isso como um sim— falou o padre. Achando que ela fosse mesmo dizer não. Petrov e Ricci estavam rindo escondido de Dante, se antes ele tinha tudo sob controle, essa mulher o faria arrancar os cabelos. — eu vos declaro Marido e Mulher, pode beijar a noiva— falou o padre. Unirian tinha se esquecido dessa parte, seu sorriso de deboche logo se desfez. E o de Dante surgiu. — Nem pense nisso— sussurrou ela. — Sua amiga vai morrer aqui mesmo— retrucou ainda sussurrando. Dante a puxou para bem perto de sim, segurou em sua nuca, e uniu seus lábios em um beijo suave. Ambos sentiram um arrepio intenso, o coração de Unirian acelerou, e de Dante também. “Esse beijo, acho que não foi uma boa ideia” pensou ele. O beijo demorou mais que o esperado. Q
No decorrer da festa, os olhos de Dante não paravam de seguir sua esposa, que não roubou somente a sua atenção, mas de outros também. “Como se atrevem a olhar para o que é meu? Perderam a noção do perigo” murmurou. — O que tanto falas aí? — Ricci chegou perto dele. — Unirian está chamando mais atenção do que deveria— sussurrou — acho que é do vestido. — Não, não é— riu — Unirian é linda, e todos podem ver isso. — Têm olhos muito aguçados. — Estás com ciúmes de uma mulher que conheces há 15 dias? — Eu a conheci no dia da explosão, falando nisso, descobriu quem está com os Morales? — Não, eles estão se escondendo muito bem, a vista de todos, os Morales são os responsáveis, e quem sabe não quer falar. —Tudo bem, amanhã falamos disso hoje é o meu casamento— deu duas palmadas nas costas de Ricci. O amigo achou estranho, Dante nunca foi de deixar as coisas para depois, ele sempre foi um homem bastante imediatista quando se tratava de vingança contra seus inimigos e vendo el
Dante olhou para ela e mesmo com a mãos machucada, apertou em seu pescoço. — Está falando mais do que deveria, esqueceu as regras. Ele não apertou o suficiente, pois ela ainda conseguia falar. — O mestre se esqueceu de nós desde que aquela mulher entrou. Posso voltar a fazê-lo sentir prazer?— Janice passou a mão em suas pernas. Ele não gostou, em vez de arrepios, sentiu nojo. — Ricci — gritou ele. — Sim senhor— respondeu, sentindo a voz irritada do seu companheiro. — Traga— sua voz estava bem acentuada. Ele entendeu o recado. Jacira começou a entrar em pânico. — mestre, por favor não faça isso, eu imploro, prometo não voltar a tocar-lhe. — Tarde demais. Ricci trouxe um machado, parecia bem afiado, ela olhou para o objeto e sentiu medo, muito medo. — Mestre. Eu imploro, tenha piedade. — Eu não sou Deus. Dante cortou a mão que ela o tocará na perna. A mulher gritou, Unirian de cima ouviu e se assuntou. — Tirem ela daqui e mandem limpar tudo isso. — Está b
— Dominic, que surpresa— falou admirado—precisávamos falar sobre algumas situações que têm acontecido, o que fazes aqui? — perguntou Vasiliev, seu aliado e amigo. — E porquê não sei de nada? Andam conspirando contra mim? — perguntou suspeitando. — Não! — Vasiliev revirou os olhos, achando a atitude do parceiro exagerada— está com problemas no casamento? Ele bufou. — Porquê ninguém me chamou— se sentou em seu lugar, com o nome ao bordo da cabeceira. — Faz alguns dias que você se casou, porquê te chamaríamos para uma reunião onde tu és o assunto principal! — respondeu Morozov, também um de seus companheiros e aliados. — Meu amigo, eu não acredito que você realmente se casou— Sokolov, seu amigo de infância filho de um amigo de seu pai estava surpreso, pois conhecia muito bem o amigo para acreditar que realmente se casou. — Precisei fazer isso. — É A pianista? — perguntou Sokolov. Dante nada respondeu. Apenas olhou para seu amigo que entendeu que não queria falar sobre el