Raul o encarou. Saulo era um dançarino como Brayan era um cantor, e se isso era qualquer indicação do seu amor pela sua arte...
— Bom... — Raul gagejou. — Pelo menos... seu braço não... está tão ruim.
Saulo o olhou, e começou a rir.
— Relaxa! Credo... mas você está certo. — Ele suspirou, pegando o violão enquanto Raul sentava-se ao seu lado. — Eu realmente devia ter pensando em Brayan... não tenho ideia do que fiz ele passar.
— Você não pediu que acontecesse... — murmurou Raul, mas Saulo parara de olhá-lo. Ele atingira um ponto fraco e sabia disso. — Hum...
Saulo apenas levantou a mão para calá-lo.
— Não, não... você está certo. Eu devia pensar antes de fazer as coisas... aparentemente é bem útil.
Um silêncio estra
— Então... você está planejando competir.— Tente me impedir.— Suponho que você não queria minha ajuda para... digamos... um dueto? — perguntou Brayan sutilmente. Isso chamou a atenção de Klaus. Brayan apenas sorriu. — Só estou dando a ideia... é no dia dos Namorados, afinal... Mas não importa o que aconteça, eu vou lutar por um lugar também. — Seus olhos estavam devastadoramente intensos nos de Klaus. — … eu quero cantar com você no palco. Na frente de todo mundo desta vez.Klaus corou profundamente contra a vontade.— … então melhor nós dois conseguirmos um lugar.De repente o barulho de conversa aumentou na sala, e os outros ergueram os olhos para ver Wen levantando a mão silenciosamente. Hideki o olhou e assentiu.— Sim, Wen?Wen levantou-se lentamente e Dimitri o olhou em surpresa.— Senhor, se o senhor permitisse... eu sei que não é como as coisas normalmente funcionam, mas eu só precisava tirar algo do peito. Eu gostaria de apr
Surpreendentemente, Lorenzo não esperou que Klaus saísse do ensaio dos Hall’s Babbler. Ele nem o seguiu nem o acompanhou até a Casa Canossa. Foram os outros Hall’s Babbler que foram com ele pelo prédio Sul e Principal, e Klaus, enquanto eles se preparavam para partir, encurralou os gêmeos.— Me digam no momento que descobrirem o que diabos está acontecendo com o Dimitri — disse-lhes, assistindo o garoto que parecia estar perdido em pensamentos, caminhando para longe sem nem perceber que suas companhias não estavam fazendo o mesmo. Wen foi atrás dele. — Vocês vão interrogar ele cedo ou tarde.— Vamos sim — disseram os gêmeos alegremente, agraciados por Klaus finalmente estar pensando como eles. — E isso significa que temos permissão para fazer o que quisermos com o Lorenzo? Estávamos pensando em paintball.— Não. — Klaus revirou os olhos e os soltou. — Apenas não.— Você vai ficar bem, Klaus? — perguntou Raul, parecendo estranhamente sem fôlego e selvagemente
— É isso. — Lorenzo deu de ombros. Ele inclinou-se um pouco na direção ele, sorrindo. — Isso é basicamente todo o reforço que você precisa por hoje. Não há de quê.— Essa escola é ridícula — disse Klaus em desgosto. — Como ainda está de pé é um milagre.— Eu sei, mas ainda está de pé pelos menos motivos que é ridícula: doações demais em troca da viagem de poder aqui e ali. Eu sou prova viva disso.— Como você conseguiu voltar...? — perguntou Klaus, olhando-o. — Você foi... expulso, certo?— Bom, teve o meu pai... e então dinheiro... e então o meu pai — respondeu Lorenzo calmamente, bem próximo dele agora. — Isso e Mandrak gosta de pensar que sou um dos melhores alunos dele. Ele gostaria de me manter em Canossa, então me ajudou a conseguir permissão para voltar.A burocracia da escola continuava a maravilhá-lo. Mandrak deveria ter o mesmo poder que Sofy Sartori, mas terrivelmente menos audacioso e esperto se seus próprios alunos conseguiam pisar ele tão
— Você tem que parar com isso. — Brayan caminhou até ele e se sentou ao seu lado. Ele o olhou com preocupação. — Você tem que parar de fazer isso com você mesmo.— Eu só... Não posso... — Dimitri tentou encontrar as palavras. Ele inspirou tremulamente, olhando ao seu redor e em algo em que se encostar. Quando ele esticou a mão em um gesto desamparado, alguém automaticamente a pegou. Ele ergueu os olhos. Wen apenas o encarava intensamente, esperando.Dimitri exalou, encarando seu amigo.— Eu não posso perder ela. Isso não é justo! Eu tentei... eu tentei de tudo. E ela ainda... — Um suspiro profundo, resignado. — É como se estivesse desmoronando a minha volta.Eu sei que vocês ficam me dizendo que não é culpa minhas, mas é.— Nem ela acha isso — disse Wen, sentando-se na mesa, inclinando-se na sua direção.Dimitri apenas balançou a cabeça e evitou os olhos deles.— Você faz tudo que pode por ela — disse Wen pacientemente. — Se você realmente a
— Você tem que parar com isso. — Brayan caminhou até ele e se sentou ao seu lado. Ele o olhou com preocupação. — Você tem que parar de fazer isso com você mesmo.— Eu só... Não posso... — Dimitri tentou encontrar as palavras. Ele inspirou tremulamente, olhando ao seu redor e em algo em que se encostar. Quando ele esticou a mão em um gesto desamparado, alguém automaticamente a pegou. Ele ergueu os olhos. Wen apenas o encarava intensamente, esperando.Dimitri exalou, encarando seu amigo.— Eu não posso perder ela. Isso não é justo! Eu tentei... eu tentei de tudo. E ela ainda... — Um suspiro profundo, resignado. — É como se estivesse desmoronando a minha volta.Eu sei que vocês ficam me dizendo que não é culpa minhas, mas é.— Nem ela acha isso — disse Wen, sentando-se na mesa, inclinando-se na sua direção.Dimitri apenas balançou a cabeça e evitou os olhos deles.— Você faz tudo que pode por ela — disse Wen pacientemente. — Se você realmente a
You're in my arms (Você está nos meus braços)And all the world is calm (E todo o mundo está calmo)The music playing on for only two (A música tocando apenas para dois)So close together (Tão próximos)And when I'm with you (E quanto estou com você)So close to feeling alive (Tão próximo de me sentir vivo)Katheinre sentiu as lágrimas se acumularem, mas apenas piscou até que elas desaparecessem e mordeu os lábios, não olhando para ele enquanto dançava. Ela segurou-se forte a Dimitri, e ele a abraçou calorosamente contra seu corpo enquanto cantava:A life goes by (A vida continua)Romantic dreams will stop (Sonhos românticos param)So I bid mine goodbye and never knew (Então dei adeus para os meus e nunca soube)So close was waiting, waiting here with you (Tão perto de querer, querer você aqui comigo)
— Acha que eles vão ficar bem lá dentro? — perguntou Elói, inclinando a cabeça ao olhar para a parede do quarto de Brayan, onde todos eles estavam reunidos novamente.Brayan, que estava tão acostumado a ter todos visitando o tempo todo, nem mais se importava que Duarte estava espalhando sal por tudo quanto é parte e que os gêmeos estavam montando um forte que as almofadas do sofá. Eles estavam com suas armas de brinquedo Nerf, as pequenas, e estavam tentando metodicamente atacar todos com exceção de Klaus, cujos olhares simplesmente os desafiavam a arruinar seu perfeito penteado e faziam os gêmeos repensarem.— Eles estão bem — murmurou Wen ao encarar a janela. Devia estar bem frio lá fora, se a neve que eles conseguiam ver pelos vidros escuros era qualquer dica.Elói sorriu para ele e bateu no seu ombro.— Você foi ót
— Você é chato. — Saulo fez uma careta para ele ao se levantar, parecendo não notar o olhar intenso de Raul. — Viva um pouco. O seu monitor não voltou? Dá para adotar outro sem-teto... — Ele tentou lançar-lhe seu melhor olhar "tenha pena de mim", mas Brayan, um veterano em resistir à manha, às suplicações e à petulância no geral de Saulo quando ele não conseguia o que queria, apenas passou por ele.— Vamos... — disse ele enquanto os gêmeos começavam a acenar para eles. — Diga tchau pra todo mundo. — Antes que Saulo ou Klaus pudessem dizer qualquer coisa, Raul levantou-se.— Vamos com você até o carro!— A gente vai...? — Duarte arqueou uma sobrancelha incredulamente, mas Elói o acotovelou com força nas costelas. Duarte revirou os olhos com um suspiro, exasperado, perguntando-se porque todos não podiam simplesmente se reunir no lugar de toda essa confusão. Direto ao ponto e tudo isso.A trupe desceu as escadas juntos — "O que vocês vão destruir desta vez?", pe