17 - Benjamin Scott

Benjamin Scott

Consigo sair do carro com certa dificuldade, ouço o meu tio murmurando alguma coisa sobre se tivesse voltado para casa, quando o Fritz foi morto pela própria esposa, não seria fraco para bebida.

Quando já estou fora do carro sinto uma tontura, mas me apoio na porta, que estava aberta ainda.

— Vamos subir, tenho certeza que assim que deitar no sofá apagará! — Meu tio diz.

Quando dou um passo a frente percebo que realmente não tenho condições de chegar até a casa paroquial, pelo menos não hoje. Eles perceberão que fiz alguma merda tão grande, que precisei encher a cara para esquecer.

Mas a verdade, é que bebi por estar me sentindo como se minhas mãos estivessem atadas. Algo faz com que meus pensamentos imaginem que aquele homem deve querer alguma coisa dos russos, por isso sentenciou a filha a essa união.

Meu tio se põe ao meu lado e passa o meu braço por seu pescoço e me ajuda a entrar no hotel. E quando olho para a fachada sorrio.

— Minha diabinha está nesse hotel, me l
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